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CDL Jovem promove Dia da Liberdade de Impostos em Chapecó

As tradicionais ofertas com descontos que chegam até 70% em todo o comércio não farão parte da campanha do Dia de Liberdade de Impostos neste ano em Chapecó. A data que marca o consumo de produtos isentos de impostos para conscientizar a população sobre a pesada carga tributária no Brasil será celebrada no dia 4 de junho e terá ações e debates educativos na maior cidade do oeste catarinense.

A decisão é da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó, juntamente com a CDL Jovem e atende recomendações sanitárias de prevenção e combate à Covid-19, especialmente a de evitar aglomerações. Em todo o País, devido à pandemia, a campanha será online e por delivery neste ano. De acordo com o presidente da CDL Jovem, Luiz Felipe Concatto, Chapecó também não seguirá a estratégia do e-commerce, medida que restringiria a participação do varejo local.

“Como não são todas as empresas que atuam com vendas na internet, a campanha acabaria privilegiando alguns setores e não teria o mesmo resultado. É um ano para resgatarmos o caráter educacional da data, de conscientização sobre a necessidade de simplificarmos ou reduzirmos a carga tributária no Brasil e de aplicarmos bem os recursos arrecadados”, observa Concatto.

SENSIBILIZAÇÃO

Em 2019, o Dia da Liberdade de Impostos teve a adesão de mais de 100 empresas no município, possibilitando descontos entre 60% e 70% nos principais produtos de consumo. Para este ano, se não fosse pelo coronavírus, a campanha abrangeria mais de 200 lojas, recorde de participação com o dobro de ofertas.

“Promoções levam os consumidores às lojas e esse deslocamento provoca aglomerações, algo que não podemos incentivar em meio a uma pandemia. O momento não nos permite inovar. Deixaremos isso para o ano que vem”, destaca o presidente da CDL Jovem.

A preocupação com a saúde no município que lidera o número de casos confirmados de Covid-19 no Estado é reforçada pelo presidente da CDL, Clóvis Afonso Spohr. “Diante da situação, seria imprudente e inconsequente lançarmos campanha para gerar filas e aglomerações. Iria na contramão do compromisso assumido pela CDL. O momento é o de mantermos as portas do comércio abertas”, justifica Spohr.

O vice-coordenador da CDL Jovem no Estado, Luiz Antônio Zanoni, ressalta que a recomendação aos lojistas é informar os consumidores sobre o assunto. “A nossa campanha em 2020 será institucional para fortalecermos a marca deixada pelo Dia de Liberdade de Impostos, que em todos os anos mostra o quanto poderíamos economizar ou ampliar nosso poder de consumo se não fosse a carga excessiva e burocrática de tributos”, reforça.

O Dia de Liberdade de Impostos é realizado pela CDL Jovem Nacional há 14 anos e mostra na prática o tamanho e o peso dos impostos no cotidiano dos brasileiros. Na data, os lojistas assumem o pagamento dos tributos de cada item, sem repassar a cobrança aos consumidores, que acabam pagando o preço de custo dos produtos.

CARGA TRIBUTÁRIA PESA AOS BRASILEIROS

De janeiro a maio, quase R$ 1 trilhão em impostos foram pagos pela população brasileira, em 73 tipos de tributos – impostos, taxas e contribuições – federais, estaduais e municipais. O custo anual tributário no País corresponde a um terço das riquezas geradas pelos trabalhadores e pelas 20 milhões de empresas em operação no Brasil. Em Santa Catarina, a arrecadação de impostos ultrapassa R$ 34 bilhões nestes primeiros cinco meses do ano, o que corresponde a 3,91% do total pago no País. Em Chapecó, o montante até o momento é superior a R$ 115 milhões arrecadados.

O presidente da CDL Chapecó destaca que 40% das horas trabalhadas são destinadas ao pagamento de impostos, uma das mais elevadas cargas tributárias do mundo. “A data da campanha marca exatamente o período utilizado pelos brasileiros (cinco meses) só para pagar impostos. Quase metade dos 365 dias trabalhados no ano. É muito tempo”, avalia Spohr.

Para o presidente da CDL Jovem, a carga tributária brasileira apresenta três grandes problemas: é elevada, complexa e não é bem aplicada.  A análise se refere à quantidade de impostos, à burocracia fiscal devido à diferenciação de alíquotas em cada estado e município e à má aplicação dos recursos arrecadados.

“Neste momento de pandemia, percebemos o quanto esse recurso bem investido faria a diferença para a saúde, na compra de respiradores e na estruturação de leitos de UTI. Hoje se gasta muito com o funcionalismo público e não sobra para os setores básicos”, afirma Concatto ao sugerir a simplificação tributária e a maior transparência dos gastos como soluções ao País. “Se pudéssemos ter uma alíquota única para todos os produtos no Brasil inteiro, conseguiríamos reduzir a quantidade de impostos e, consequentemente, o preço pago pelos consumidores. Sabemos que essa conscientização é um trabalho de formiguinha”, projeta.

Luiz Antônio Zanoni complementa a avaliação do presidente. “As empresas sofrem com os impostos que incidem sobre o varejo e que afetam diretamente no preço de venda, mas não deixam de pagar. Por outro lado, veem os recursos serem desviados e não corresponderem à destinação correta. Nesta crise, quantas empresas contribuintes tiveram que fechar as portas antes de receber algum incentivo? ”, questiona.

 

Confira os impostos cobrados em alguns alimentos, bebidas e setores:

 

Pão Francês: 16,86%

Arroz: 17,24%

Feijão: 17,24%

Fermento: 38,48%

Pizza: 36,54%

Manteiga: 33,77%

Cerveja garrafa: 42,69%

Vinho importado: 69,73%

Champagne: 59,49%

Cachaça: 81,87%

Água mineral: 43%

Leite: 16%

Energia elétrica: 48%

Comunicação: 38%

Passagem aérea: 23%

Hospedagem: 30%

Perfume: 78%

Fonte: IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação)

 

 

06

CDL Chapecó pede flexibilização na exigência de medidores de temperatura

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó manifestou apoio às medidas estabelecidas pelo Decreto Municipal 38.877 que define novas regras de combate e prevenção à Covid-19. Entre as novas exigências estão o fechamento de praças, parques e espaços públicos e o uso de aferidores de temperatura na entrada de todos os estabelecimentos comerciais do município.

Em documento assinado pelo presidente da CDL, Clóvis Afonso Spohr, a entidade afirma que as novas determinações permitem a continuidade das atividades “não essenciais” e evitam o agravamento da situação econômica do comércio local. A CDL alerta que um novo fechamento do setor no município elevará o número de desempregados e pode ocasionar o encerramento de forma imediata e definitiva de muitas empresas.

Ao mesmo tempo em que considera importantes as medidas anunciadas, a entidade sugere ao Poder Público Municipal maior flexibilização no uso de aferidores de temperatura corporal pelos estabelecimentos. Mediante a dificuldade em encontrar os aparelhos no mercado nacional, a CDL solicita a alteração no Decreto da obrigatoriedade para uma recomendação de uso. “Estamos fazendo contato com fornecedores para auxiliar os associados na compra dos aparelhos, porém o produto está em falta no mercado, o que dificulta o cumprimento do Decreto no prazo estipulado de 20 dias. Por isso, solicitamos essa modificação no documento”, explica Spohr.

O presidente da CDL ressalta que o setor tem cumprido todas as normas estabelecidas pelos órgãos de saúde desde o retorno das atividades no dia 13 de abril e destaca que os lojistas estão desempenhando a função de agentes de conscientização no município. “Sabemos que a redução da propagação do Coronavírus será resultado de uma ação massiva de nossa sociedade. Todos precisam fazer a sua parte para superarmos juntos”, sublinha.

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Entidades de Chapecó avaliam impacto da crise econômica

Aumento dos índices de desemprego, queda no faturamento de todas as atividades econômicas, dificuldades no acesso ao crédito para capital de giro e o fechamento de empresas. Infelizmente esse é o cenário catarinense em função da crise econômica provocada pela pandemia do novo Coronavírus. Nesta semana, com o objetivo de identificar os desafios do setor empresarial e propor alternativas para a manutenção das atividades, o Sebrae/SC, a Fiesc e a Fecomércio divulgaram a 3ª edição da pesquisa que apresenta os impactos da pandemia na economia do Estado.

Os resultados foram analisados, nesta quinta-feira (14), durante reunião virtual com representantes de entidades empresarias da região oeste. Participaram da live o diretor técnico do Sebrae/SC Luc Pinheiro, a gerente de mercado do Sebrae/SC Soraya Tonelli, além dos gerentes regionais do Sebrae/SC, dos representantes de Associações Comerciais e das Câmaras de Dirigentes Lojistas do meio oeste, oeste e extremo oeste do Estado e de profissionais da imprensa regional.

ANÁLISE DA PESQUISA

O presidente da Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC), Nelson Akimoto, afirma que a pesquisa apresenta um cenário de uma grande crise econômica, que anuncia sérios problemas sociais pelo número de demissões registradas. “É difícil prever quando tudo isso vai passar, mas precisamos desde já pensar e agir para uma retomada imediata. Precisamos de um cenário que permita a sobrevivência dos negócios, salvando um CNPJ se salva muitos CPF´s. O acesso ao crédito é o ‘oxigênio’ que o mercado precisa, o ‘alimento’ é o conhecimento que descobre oportunidades na crise”, enfatiza Akimoto.

Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó, Clóvis Afonso Spohr, a pesquisa reforça a crise sentida pelo setor e agrava a preocupação dos trabalhadores. “Os números estão numa crescente negativa maior que imaginávamos. A situação está se transformando em outra pandemia, a da falta de trabalho”, analisa.

Spohr destaca que os dados revelam uma realidade assustadora e afirma que as incertezas em relação ao futuro têm deixado empresários e funcionários apreensivos. “A situação é muito preocupante, especialmente por não sabermos de fato o que teremos lá na frente. O número de trabalhadores com contrato suspenso e com redução de salário pode agravar o quantitativo de demissões. Ou seja, podemos ter um contingente muito maior de desempregados”, projeta.

Em relação às linhas de crédito para auxiliar o setor, o presidente cita a necessidade de mais ações efetivas dos Governos. “O setor produtivo precisa ser socorrido pelos governantes. Precisamos definitivamente de ajuda, não tem outra maneira de superarmos. A gente sabe que não há culpados para a crise, mas as vítimas estão sendo todos os cidadãos”.

De acordo com o presidente do Centro Empresarial Chapecó (CEC), Cidnei Barozzi, os resultados da pesquisa são preocupantes em vista do elevado número de 530 mil demissões no Estado e de 114 mil empresas inoperantes, o que mostra as dificuldades enfrentadas pelo setor produtivo diante dos reflexos da crise do Coronavírus.

Barozzi enfatiza que essas consequências, juntamente com os efeitos na saúde pública, abrangem pequenas, médias e grandes empresas indistintamente e levam também às preocupações pós-Covid-19. “Este é um momento de enfrentamento muito especial quanto à preservação da saúde, mas paralelamente a isso precisamos também nos preocupar sobre o que será feito depois de debelada a pandemia. É certo que já foram tomadas medidas do ponto de vista da economia, mas a perspectiva que temos, com base em indicativos de instituições renomadas, é de uma recessão significativa neste ano, na faixa dos 5% a 6%. Daí, ao mesmo tempo em que tratamos convenientemente a saúde, precisamos prever o que fazer para preservar emprego e renda”, avalia.

Segundo o presidente do Sindicato do Comércio da Região de Chapecó (Sicom), Ricardo Urbancic, os números da pesquisa são impactantes e demonstram redução sem precedentes da atividade econômica, com o fechamento de empresas e a diminuição dos empregos que demorarão muito para ser repostos. “Essa situação irá demorar para ser revertida, pois após a pandemia ser controlada o tempo será longo para a reabertura de empresas, o reestabelecimento dos negócios e a possível recontratação de funcionários. Ou seja, se os números são preocupantes agora, indicam cenário ainda mais difícil no futuro”, enfatiza.

Urbancic comenta que para o enfrentamento do quadro indicado pela pesquisa, na economia, a desburocratização e a simplificação de regras permitem maior agilidade, o que agora é fundamental. “A oferta de crédito deve ocorrer com juros decentes para superar este momento difícil sem comprometer as empresas num futuro próximo. É impraticável a taxa Selic a 3% ao ano e juros para as empresas a 0,89% ao mês. O Governo tem que fazer chegar aos empresários linhas de crédito muito próximas à Selic e com período de carência para iniciar os pagamentos de, no mínimo, seis meses”, argumenta.

Com relação à saúde pública, Urbancic expõem que cabe ao Governo fornecer o que se comprometeu: leitos de hospital (UTI e enfermaria) para atender os casos necessários. “O Governo cria uma série de regras para a população e a iniciativa privada. Deve, então, cumprir com a sua parte”, finaliza.

PESQUISA

Para a pesquisa, foram ouvidos 2.547 empresários, de todas as regiões de Santa Catarina, entre os dias 4 e 6 de maio. A margem de erro é de 1.9 ponto percentual para mais ou para menos. Em Chapecó, entidades auxiliaram na realização da pesquisa: ACIC, CDL Chapecó, CEC e Sicom.

De acordo com a sondagem, que analisou o universo dos pequenos negócios e das médias e grandes empresas, cerca de 530 mil pessoas perderam seus empregos desde o início da crise provocada pela pandemia da Covid-19. Em relação às demissões, 41,4% dos entrevistados afirmam ter demitido desde o início da crise. Na última medição, feita em abril, o percentual era de 34,45%.

Essa edição da pesquisa também ouviu os empresários sobre a adoção das medidas previstas na MP 936/20. A suspensão temporária do contrato de trabalho foi adotada por 24,7% das empresas, e a redução proporcional da jornada de trabalho e salários foi adotada por 22% das empresas catarinenses. Com isso, 408 mil catarinenses estão em regime de suspensão do contrato de trabalho e 462 mil tiveram a sua jornada de trabalho e salário reduzidos.

Em relação ao faturamento, 91,3% dos entrevistados apontam queda nas vendas internas, e dos que exportam, 73,9%. A perda total de faturamento representa 56,5% total do esperado para o período. Estima-se que a perda total de faturamento das empresas catarinenses já soma R$ 16,2 bilhões.

O momento crítico faz com que muitas empresas busquem crédito para se manterem ativas. A pesquisa apontou que desde o início da crise, 49,2% dos empresários buscaram crédito, porém somente três em cada dez tiveram acesso. Dos que não tomaram crédito, 34,2% alegaram juros altos, 31,1% falta de linhas para o seu perfil empresarial, 29,9% falta de garantia e 9,6% falta de avalista.

 

05

CDL encerra distribuição de 10 mil máscaras em Chapecó

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó encerrou nesta sexta-feira (8), no centro da cidade, a campanha de distribuição de 10 mil máscaras para a população do município como medida de prevenção e proteção ao novo Coronavírus. Os acessórios foram adquiridos pela entidade e disponibilizados gratuitamente a consumidores e lojistas em ações realizadas em cinco bairros.

Ao todo, a campanha distribuiu 4.000 máscaras no centro, outras 4.500 nos bairros Efapi, Passo dos Fortes e Santa Maria, além de 1.000 no bairro Esplanada e 500 unidades entregues na sede da entidade. De acordo com o diretor executivo da CDL, Jeancarlo Zuanazzi, a iniciativa contribui para a conscientização da comunidade local.

“Nosso objetivo foi mostrar para toda a população a necessidade do uso como ação importante no combate à pandemia. O efeito foi muito positivo, o acessório acabou se tornando item obrigatório e percebemos que as pessoas passaram a se preocupar mais. Certamente a nossa ação colaborou para a saúde e a segurança dos chapecoense”, avalia Zuanazzi.

Para o presidente da CDL, Clóvis Afonso Spohr, a campanha contribuiu para mitigar os efeitos da crise sanitária no município. Segundo ele, a iniciativa ressalta a compromisso e a responsabilidade social da entidade. “Foi uma experiência grandiosa em todos os sentidos, porque no início, o uso da máscara não era tão divulgado, nem obrigatório. A CDL se antecipou e teve essa iniciativa de grande importância, muito bem aceita pela população em geral, pelo comércio e pelos lojistas. Percebemos que a campanha mostrou uma evolução da conscientização, em alguns momentos supriu a demanda por máscaras na cidade e colaborou para a saúde pública de um modo geral”, destaca Spohr.

A distribuição nos bairros, de acordo com o presidente, foi estratégica para interação da CDL com a comunidade e demonstra parceria e proatividade.  “Vamos continuar pensando em ações e em possibilidades de ajuda, conscientização e solução de problemas. Somos agentes integrantes e integrados da sociedade. Este é o papel de uma entidade que tem 1.700 associados e uma responsabilidade social enorme”, sublinha Spohr.

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CDL oferece planos de telefonia móvel para empresas

Para melhorar o atendimento e reduzir custos de telefonia e internet às empresas, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó fechou parceria com as operadoras VIVO e TIM para disponibilizar planos de linhas móveis exclusivas aos associados. Os pacotes são personalizados para atender demandas específicas dos clientes e possibilitam internet mais veloz e ligações ilimitadas.

De acordo com o coordenador comercial da CDL, Maurício Duarte, os planos reduzem de 20% até 60% os gastos das empresas com telefonia. Outra vantagem citada por ele está no suporte técnico, que é inteiramente administrado pela CDL.

“A empresa não precisa mais questionar as dúvidas e registrar as reclamações junto às operadoras. Esse é o nosso serviço”, destaca Duarte ao informar que a fatura do plano é cobrada na mensalidade da CDL, com detalhamento da conta. Segundo ele, estão disponíveis planos a partir de uma linha.

Os empresários Rosalino Benini (Ciema Borrachas) e Alexandre Brum (Plaza Imóveis) adquiriram as linhas e já percebem resultados. Há mais de um ano com o novo plano, Brum relata melhora na cobertura e redução em 30% dos gastos com telefonia na empresa. “Além da economia, o fato de não precisarmos ligar às operadoras para suporte é muito valioso. Economiza nosso tempo”, sublinha o empresário.

Benini buscou o serviço como uma alternativa para melhorar a comunicação na empresa. O novo plano contempla oito linhas telefônicas e trouxe dois grandes benefícios. “Primeiro o fato de não precisarmos mais nos preocupar com problemas de suporte. A CDL resolve e isso otimiza o nosso tempo. O segundo benefício é a redução de custos. Conseguimos diminuir em 35% os gastos”, destaca.

02

CDL Chapecó lança campanha de estímulo à ‘compra segura’ no Dia das Mães

A segunda data do ano mais importante para o comércio será, neste, o primeiro grande estímulo de vendas na retomada do setor. A pandemia do novo Coronavírus mudou o cenário, retraiu o consumo e provocou queda no movimento, mas não diminuiu a relevância do Dia das Mães para comerciantes e consumidores. De acordo com o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó, Clóvis Afonso Spohr, o dia comemorativo traz mudança de foco.

“Neste ano, a segurança é tão importante quanto o sucesso nas vendas”, afirma, ao destacar que a entidade lançou campanha para estimular a antecipação das compras durante a semana. A medida busca evitar aglomerações às vésperas da data e proteger a população do contágio do vírus. “É essencial que as pessoas não deixem as compras para última hora, se programem com cautela e adotem todas as precauções necessárias. Essa atitude consciente é fundamental para frear os impactos do Coronavírus tanto na saúde quanto na economia”, orienta Spohr.

Em relação ao movimento esperado pelo setor, o presidente segue previsão nacional de queda nas vendas e no valor gasto na compra de presentes pelos consumidores. Se em 2019 o valor do ticket médio ficou em R$ 200, a estimativa para este ano é que a população invista metade deste valor.

“Isso ocorre por duas razões: primeiro, o desemprego e a queda da renda da população na crise reduziram o poder de compra. Segundo, impactados pela pandemia, os empresários não ousaram fazer grandes investimentos para a data, como novas mercadorias e promoções. A própria CDL cancelou as campanhas de rua programadas para a semana por medida de segurança”, ressalta Spohr.

Ao citar o dia como “um ponto de interrogação” para o setor neste ano, o presidente vê o momento como uma possibilidade de estímulo comercial, baseado na importância do Dia das Mães para as famílias. “Apesar da dificuldade de aproximação momentânea, uma lembrança, por menor que seja, torna a data especial e faz toda a diferença neste momento para o comércio local. Essa é a relevância”.

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CDL Chapecó aponta queda de 50% do movimento no comércio

Levantamento da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó evidencia a paralisação do comércio local diante da pandemia do novo Coronavírus que fechou o setor por quase 30 dias. Os números mensuram a queda do ramo que foi o mais prejudicado pela crise em todo o Estado. De acordo com os dados, o movimento do comércio caiu pela metade durante o isolamento.

No período pré-crise, entre 17 de fevereiro e 17 de março, 3.099 registros foram inclusos na base de dados do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) no município. O número representa a quantidade de CPFs e CNPJs – que podem ter mais de um registro cada – negativados neste intervalo de 30 dias. A quantidade alcança quase R$ 2 milhões em dívidas. No comparativo com o período de restrição do comércio, entre 18 de março e 15 de abril, os dados apontam queda de 50% nos registros. Foram 989 negativações, que somaram R$ 1 milhão em valores devidos.

De acordo com o diretor executivo da CDL Chapecó, Jeancarlo Zuanazzi, apesar de apontarem reduções, os números não trazem um retrato preciso dos prejuízos da crise. “Se não estivéssemos num período de pandemia, dizer que o número de negativados caiu pela metade no município seria algo positivo, porque representaria queda na inadimplência, ou seja, as pessoas estariam conseguindo pagar em dia suas contas. Porém, o que não sabemos é se essa queda nos registros se deve ao fato de os consumidores realmente pagarem mais ou se as empresas não estão registrando devido à falta de venda”, avalia Zuanazzi ao destacar que a crise sugere a segunda opção.

A análise do diretor é reforçada pelos dados das consultas ao sistema do SPC feitas pelos lojistas antes de efetuarem as vendas. Foram 47.718 consultas no período pré-crise e 22.478 no intervalo em que os estabelecimentos ficaram fechados, mantendo a porcentagem de 50% de queda no movimento. “Esse dado é diferente do número de registros porque representa o atendimento no momento da compra. A redução de consultas reflete a queda de clientes”, explica.

RETOMADA

Mesmo com a reabertura do setor na metade de abril, segundo Zuanazzi, é necessário mais tempo para avaliar os impactos, com base no comportamento do consumo e no ritmo da retomada da economia. “É difícil avaliarmos agora. Precisaremos de mais 90 dias pelo menos para entendermos essa nova realidade, como a retomada vai acontecer. A previsão é que seja lenta, diante da queda de emprego e renda. Não sabemos como o consumidor se comportará e como será essa volta ao mercado de quem perdeu o emprego”, ressalta. Conforme pesquisa do Sebrae, divulgada há duas semanas, a pandemia impactou em 12.580 demissões em Chapecó.

Para o presidente da entidade, Clóvis Afonso Spohr, os números indicam as dificuldades enfrentadas pelo setor que precisará se reinventar na crise.  Segundo ele, é preciso incentivar o consumo responsável e consciente para que a roda da economia não pare de girar.

“Sabemos que serão dias difíceis, mas cabe a nós o discernimento e a capacidade de analisarmos o momento, avaliarmos o que temos pela frente e tomarmos as atitudes mais corretas. Precisaremos rever conceitos e reconstruir tudo. Também, é importante que as pessoas não deixem de incentivar o comércio local, pagando suas contas ou efetuando novas compras dentro de suas capacidades. É essa atitude que evitará a estagnação da economia local”, sublinha o presidente.

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Coronavírus: Sicredi e CDL Chapecó firmam parceria para auxiliar empresas

 

Para auxiliar no enfretamento da crise provocada pelo novo Coronavírus, a Sicredi Região da Produção RS/SC/MG e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó firmaram parceria com o objetivo de oferecer linha especial de crédito para comerciantes e empresários associados. Nesta semana, em live, o diretor executivo da CDL Chapecó, Jeancarlo Zuanazzi, e o gerente da agência Sicredi Empresarial, Anderson Fronza, apresentaram ferramentas que contribuem para fomentar as vendas e garantir estabilidade financeira aos empreendedores.

A Linha de Crédito Coopera oferece suporte aos associados na manutenção da atividade econômica, pois disponibiliza taxas reduzidas e condições diferenciadas para reduzir os impactos financeiros e aumentar o fluxo de caixa de micro e pequena empresa, com crédito limitado até R$ 100 mil por CNPJ. Os comerciantes têm até 180 dias de carência para o pagamento da primeira parcela. Essas condições especiais estão aprovadas até 30 de setembro de 2020.

A consultoria é outra facilidade oferecida pela CDL e a Sicredi. Para melhor administrar as despesas e receitas dos empreendimentos, serão produzidas planilhas de fluxo de caixa.  “Desta forma, é possível nortear os colaboradores na alocação dos recursos para identificar o essencial para cada negócio, evitando a cobrança de juros de um dinheiro desnecessário”, explica Fronza.

Outra facilidade é app “Sicredi Conecta”, uma ferramenta que funciona como vitrine virtual e permite que os associados anunciem seus produtos e serviços de maneira gratuita, segura e de fácil acesso.  O aplicativo pode ser baixado na plataforma do Google Play ou no App Store. “O propósito é desenvolver o comércio local, fazendo a ponte entre as pessoas da região que querem vender algum produto e outras que desejam comprar. É uma alternativa criativa para fomentar os negócios, agregar renda e gerar qualidade de vida”, ressalta Fronza.

O diretor executivo da CDL destacou que a inovação e a tecnologia também são indispensáveis para o enfrentamento da crise. “O e-commerce ficava em segundo plano. Com a pandemia, os empresários aderiram às redes sociais e adaptaram-se às ferramentas online. Porém, desenvolver um software necessita de muito planejamento e investimento. Por isso, o projeto também viabiliza aos empresários o comércio de produtos e serviços por aplicativo, fundamental para a retomada das atividades”, conclui Zuanazzi.

 

 

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Comércio de Chapecó abrirá no feriado de Tiradentes

Em termo aditivo de Convenção Coletiva de Trabalho assinado na quinta-feira, 17/04, o Sindicato dos Empregados no Comércio de Chapecó (SINDICOM) e o Sindicato do Comércio da Região de Chapecó (SICOM) acordaram a abertura do setor no feriado de Tiradentes, na próxima terça-feira, 21. A medida atende proposta da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó e do Sicom para compensar os dias parados pelo decreto estadual que fechou o comércio por quase 30 dias devido à pandemia do Coronavírus.  

O termo é exclusivo para a data e permite o trabalho de todos os empregados do comércio sem as exigências e condições adicionais previstas para os dias trabalhados em feriados. Com isso, segundo o documento, as horas trabalhadas na terça-feira serão compensadas com as horas normais não trabalhadas em outros dias, já antecipadas ou futuras, na forma da legislação vigente. Por outro lado, as empresas deverão adotar todas as medidas internas relacionadas à saúde dos empregados para evitar a transmissão do vírus no ambiente de trabalho.

Para o presidente da CDL Chapecó, Clóvis Afonso Spohr, a medida é importante para o setor no momento de retomada das atividades. “Depois de tantos dias com atividades paralisadas, um dia a mais com os estabelecimentos abertos, neste momento, conta muito tanto para as empresas quanto para seus funcionários que almejam a retomada econômica gradativa, segura e responsável”, destaca Spohr ao incentivar os empresários a abrirem seus estabelecimentos na data. “Podem abrir com segurança, sem ônus e com todos os cuidados exigidos pelos órgãos de saúde para que possamos juntos, aos poucos, movimentarmos a economia e superarmos a crise”.

O termo assinado pelas entidades sindicais não torna a abertura do comércio obrigatória, apenas autoriza as empresas a abrirem as portas sem custos adicionais.

 

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CDL Chapecó pede a reabertura do comércio

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó, Clóvis Afonso Spohr, solicitou ao Governo do Estado a reabertura do comércio na próxima semana. O pedido foi feito depois do anúncio da prorrogação da quarentena por mais cinco dias em Santa Catarina. Esta foi a quarta vez que o Estado estendeu a medida de isolamento. Para o presidente, a reabertura é uma necessidade econômica e de responsabilidade social.
“Fomos surpreendidos pela prorrogação do decreto, já que esperávamos a reabertura como em outros segmentos liberados nesta semana. Nós precisamos abrir o comércio, nós temos as nossas necessidades financeiras e as nossas responsabilidades sociais. Nós somos capazes sim de fazermos uma abertura com toda a responsabilidade e exigências que o decreto estadual estabelece”, declara Spohr ao alegar que os lojistas seguirão medidas preventivas e protetivas e respeitarão limitações na reabertura dos estabelecimentos. Entre as exigências estão o afastamento mínimo de um metro e meio entre as pessoas, o atendimento com equipe reduzida em 50% e o uso de álcool em gel, luvas e máscaras.
O pedido da CDL Chapecó se refere ao comércio de rua, que já conta com o atendimento normal em alguns setores, como escritórios, autônomos, bancos, clínicas, farmácias, comércio de chocolate, profissionais liberais, autoescolas, mecânicas, revendas de veículos e lojas de materiais de construção. A entidade concorda que ainda não é momento de liberar locais e eventos de grande aglomeração de pessoas, mas aponta incoerência nas ações de retomada do setor.
“Já percebemos o comércio atuando em alguns segmentos e queremos que o setor de uma maneira geral também abra, porque só assim vamos continuar dando o dinamismo que a nossa cidade e o nosso Estado necessitam. Nós somos responsáveis, nos permitam trabalhar. Abriremos com responsabilidade e segurança”, reforça o presidente.
De acordo com Spohr, mesmo reabertos, os estabelecimentos comerciais não esperam grande movimento, já que a retomada do consumo deve ser lenta e gradativa. O presidente também destaca que a CDL Chapecó está elaborando uma cartilha de atendimento para distribuir aos 1.700 associados na cidade, com orientações sobre procedimentos e exigências a serem seguidos na reabertura das atividades.