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Justiça do Trabalho vai usar cadastro do SPC para localizar devedores

Parceria entre Tribunal e FCDL-SC também permite que credores trabalhistas peçam inclusão de pessoas e empresas em lista de inadimplentes

Magistrados e servidores autorizados da JT-SC já podem acessar os registros de pessoas físicas e empresas que constam no banco de dados do Sistema de Proteção ao Crédito (SPC), no âmbito do estado de Santa Catarina. A ferramenta é fruto de um convênio assinado entre o Tribunal e a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de SC (FCDL-SC), que liberou ao TRT o acesso a seus dados e sistemas eletrônicos.

Segundo a Secretaria de Execução (Sexec) do TRT-SC, o principal objetivo do convênio é facilitar a pesquisa de endereços e telefones associados a CPFs e CNJPs. Com essas informações, os magistrados e servidores podem agilizar o envio de notificações e outros atos processuais, além de evitar que correspondências sejam encaminhadas desnecessariamente.

O sistema também permite que credores trabalhistas possam solicitar a inclusão de devedores no cadastro de inadimplentes do SPC, a exemplo do que já acontece com o banco de dados da Serasa, por meio da ferramenta Serasajud. A operação será feita pela equipe da vara do trabalho dentro do sistema eletrônico da FCDL-SC, a pedido da parte, e terá uma taxa de R$ 10, a ser paga pelo requerente.

Com informações do TRT/SC

Publicado: 28/06/2021

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Comércio mantém expectativa de aumento nas vendas

O Dia das Crianças promete movimentar as vendas no comércio em Chapecó e no Estado. Pelo menos é o que esperam os lojistas, ávidos pelo controle da pandemia e pela retomada econômica. Mesmo com dinheiro contado, menos presentes e muita pesquisa, os consumidores não deixarão o dia comemorativo passar em branco.

De acordo com pesquisa feita pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio), a data será marcada por maior cautela e restrição por parte dos consumidores, devido a retração econômica causada pela pandemia. A expectativa de gasto médio dos catarinenses é de R$ 172,96 por consumidor, valor 4,1% menor que em 2019, quando o desembolso individual foi de R$ 180,29. Os brinquedos são os presentes mais visados (47,3%), seguidos por roupas (27,4%) e calçados (6,8%).

Segundo o levantamento da Fecomércio, os consumidores também valorizarão os preços, as promoções e o atendimento na hora da compra para gastar menos e da melhor forma. Mais de 73% dos entrevistados afirmaram que farão pesquisa de preço antes de decidir o presente. A maioria levará em conta o valor do produto (29%), seguido das promoções (25,7%) e do atendimento (18,7%).

Já a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL/SC) perguntou aos lojistas as expectativas de vendas no Estado para a data. A pesquisa revela otimismo dos empresários: 78% responderam que as vendas devem ser iguais ou melhores comparadas a 2019. Sobre a expectativa de crescimento, 41,5% apontaram aumento de até 3% e 63,2% estimaram o tíquete médio de R$ 150,00.

“É um otimismo moderado que acompanha o momento. Começamos a perceber melhora nas vendas a partir de julho e aos poucos o movimento tem ganhado corpo. O Dia das Crianças gera expectativa maior por ser uma das principais datas para o setor antes do Natal”, projeta o presidente da CDL de Chapecó, Clóvis Afonso Spohr.

CHAPECÓ

Em Chapecó, conforme pesquisa do Sindicato do Comércio da Região de Chapecó (Sicom), 82% dos comerciantes entrevistados têm expectativa de aumento nas vendas, em torno de 20% em relação as vendas normais do mês anterior. A previsão de gasto na maior cidade do oeste é de R$ 214,97, acima da média esperada no Estado. Por aqui, 43,7% dos consumidores entrevistados pagarão no cartão de crédito e 49,4% comprarão nas lojas do centro.

Para atrair este público, os lojistas apostam em promoções. “Acreditamos na retomada gradativa da economia e as datas comemorativas são importantes para isso. Estamos há três meses com promoções e esperamos maior movimento dos consumidores neste mês para presentear as crianças”, destaca a proprietária da Loja A Caçulinha, Marilita Bernardes. Para ela, melhor que a data, só o retorno das aulas na cidade.

Clóvis Spohr ressalta que o Dia das Crianças contempla um segmento mais específico – de brinquedos – porém um público bem abrangente. “A maioria tem uma criança para presentear, seja filho, sobrinho, neto, afilhado, primo ou outro grau de parentesco. Ver a felicidade estampada no rosto deles não tem preço. Esperamos boas vendas e uma excelente data para o setor”.

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Setor econômico aponta principais demandas para Chapecó

Chapecó, 1917. O território era essencialmente rural quando os primeiros desbravadores chegaram para construir o município que completou 103 anos de história em 2020, marcados pelo desenvolvimento regional. Os primeiros comércios se confundiam com moradias, ambos de madeira, alocados em ruas de terra que seriam traçadas só a partir de 1930. O trecho que se transformou na principal Avenida da cidade, Getúlio Vargas, era ocupado pela pequena população urbana de apenas 2.633 habitantes, em 1950, os quais dividiam espaço com carroças, bois e cavalos.

Quem olha para a cidade hoje não consegue reconhecer o cenário de um século atrás. Já são mais de 220 mil habitantes, mais de 25 mil empresas, 5 mil comércios, 11,5 mil microempreendedores individuais e mais de 80 mil empregos formais. O município que era essencialmente agrícola se tornou a capital do agronegócio, o principal destino estadual de feiras e eventos, o maior exportador do Estado e a 5ª maior cidade de Santa Catarina, com o 6º melhor PIB catarinense (R$ 8,9 bilhões).

A força econômica de Chapecó, que apresenta taxa média de crescimento de 7% ao ano, acima da média estadual de 6,6%, concentra 67% do movimento no setor terciário, 30,8% no secundário e 2,2% no primário. O setor de prestação de serviços é o que mais emprega no município (41,8%) seguido pela indústria com 33,5% e pelo comércio com 25% dos empregos de carteira assinada. Os três também concentram a maior fatia do PIB municipal — 23,5% indústria, 15,1% comércio e 35,9% prestação de serviços — com potencial de consumo de R$ 7,1 bilhões, 7º maior mercado consumidor catarinense.

Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó, Clóvis Afonso Spohr, os números mostram que o setor econômico responde pelo progresso local e desencadeia o desenvolvimento dos demais indicadores municipais.

“É essa força que nos coloca hoje como referência na educação, na agroindústria, na saúde, no turismo de negócios, no comércio, na inovação e na tecnologia. Ao olharmos para trás, percebemos que progredimos muito, contamos hoje com todos os segmentos fortemente representados e não precisamos sair de Chapecó para buscarmos qualquer serviço. Quando olhamos para frente, porém, vemos novos desafios que já não são de cidade pequena, mas de grandes centros”, analisa.

QUAIS SÃO OS DESAFIOS?

Para a CDL de Chapecó, o comércio reflete as ações públicas aplicadas nos demais setores do município. “O comércio é a consequência. Infraestrutura, logística, estradas, mobilidade, acessibilidade, empregos, tudo reflete no setor, que funciona como um medidor do desenvolvimento”, afirma o diretor executivo Jeancarlo Zuanazzi. Ele defende a implantação de uma política de desenvolvimento econômico mais bem definida, com metas a curto, médio e longo prazos para atrair novos investidores e assegurar maior planejamento ao setor no município. “Deve ser uma estratégia pública, uma política de Estado, não um mero plano de governo”, observa.

Neste cenário, o presidente Clóvis Spohr afirma que a segurança, a limpeza e a iluminação públicas, além da mobilidade urbana e da manutenção da qualidade dos serviços ofertados na saúde e na educação no município, são essenciais para o fortalecimento do comércio e da economia local. “Evitar o acúmulo de lixo nas ruas causado nos finais de semana, disciplinar o uso das calçadas pelos bares, restaurantes e lanchonetes e construir um novo terminar urbano para transporte público, com mais locais para embarques e desembarques na cidade são ações importantes para o setor”, aponta.

O vice-presidente Gilberto João Badalotti e o diretor conselheiro José Carlos Benini também citam a construção de um novo parque de exposições para feira e eventos, ampliação do Aeroporto e a desburocratização no processo de abertura de empresas como essenciais para o desenvolvimento econômico. “O Parque da Efapi já está ultrapassado e o município precisa de uma nova estrutura que acompanhe seu status de capital de negócios. Somos referência em feiras e eventos e também precisamos de um Aeroporto que atenda a demanda”, ressalta Benini. “A morosidade e a burocratização para abrir novas empresas no município hoje são um entrave para a geração de empregos. É fundamental que o processo seja mais ágil e menos burocrático”, analisa Badalotti.

Como principais necessidades específicas, a entidade cobra maior fiscalização do comércio irregular de ambulantes, combate à venda de produtos falsificados e o fortalecimento do comércio nos bairros, com incentivos à abertura de empresas locais para maior descentralização econômica.

“O melhor investimento de qualquer agente público é em ações que promovam mais gestão e menos política”, grifa o presidente da CDL.

CDL

CDL Chapecó promove capacitação virtual sobre SPC

Para manter os treinamentos mensais aos associados durante o período de pandemia, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Chapecó (CDL) disponibiliza desde junho cursos on-line sobre o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). A medida adapta as capacitações ao formato digital para manter a rotina diante do isolamento social causado pela covid-19.

A capacitação deste mês acontece nesta quinta-feira, dia 10, às 8h30, via Live no Instagram da CDL Chapecó, com objetivo de treinar os associados para o melhor uso das ferramentas de análise de crédito. A Live terá duração de uma hora e meia e detalhará os procedimentos de consultas, registros e cancelamentos do sistema SPC, disponível para todos os 1.700 associados da entidade. De acordo com o coordenador comercial da CDL e instrutor do curso, Maurício Duarte, a capacitação prepara os funcionários das empresas associadas a explorarem todas as funcionalidades do sistema.

“Esse curso é realizado todos os meses aos associados, de forma gratuita, para treinar ou até mesmo relembrar os colaboradores das empresas sobre todos os recursos disponíveis no sistema de SPC”, sublinha Duarte. A CDL programa outros dois cursos sobre SPC até o final do ano: 6 de outubro e 10 de novembro.

De acordo com o presidente da CDL Chapecó, Clóvis Afonso Spohr, os treinamentos on-line atendem à uma necessidade do período e reverberam a responsabilidade socioeducacional da entidade. “O momento exige inovação para mantermos os serviços que contribuem para aumentar a qualificação e a competitividade dos lojistas. Somos referência na profissionalização do setor, por isso temos um compromisso permanente com nossos associados”.

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Em Caxambu do Sul: empresários e entidades se unem para formar Núcleo de Dirigentes Lojistas

Com auxílio da Câmara de Dirigentes Lojistas de Chapecó (CDL) e do Sebrae/SC, empresários de Caxambu do Sul estão unindo esforços para criar até novembro deste ano o Núcleo de Dirigentes Lojistas do município. A estrutura funcionará como uma extensão da CDL e atuará na capacitação, oferta de serviços e orientações dos empreendedores locais do setor.

Para criação do Núcleo, o município precisa alcançar 15 empresas associadas, nove a mais das que dispõe atualmente. Em Caxambu, de acordo com dados do Sebrae/SC, são 293 empresas: 133 microempresas (ME), 136 microempreendedores individuais (MEIs), 8 empresas de pequeno porte (EPP) e outras 16 não enquadradas.

De acordo com o coordenador comercial da CDL, Maurício Duarte, a criação do Núcleo dará mais autonomia aos lojistas do município que hoje estão na base de associados da entidade de Chapecó. A implantação da estrutura é o primeiro passo para a fundação da CDL local.

“Para criar uma CDL é preciso ter 40 empresas associadas, conforme regulamenta o estatuto da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado (FCDL). Até alcançar este número, o município pode unir 15, criar o Núcleo e atuar localmente de maneira mais organizada e independente”, explica Duarte.

Além de Caxambu do Sul, os municípios de Cordilheira Alta, Planalto Alegre e Guatambu também estão subordinados à CDL Chapecó. “A partir do momento em que o município consegue criar a estrutura do Núcleo, passa a ter capacidade de ofertar cursos, desenvolver projetos, angariar recursos e assessorar de forma mais próxima os empresários locais”, detalha Duarte.

De acordo com a analista técnica do Sebrae/SC e gestora do programa Cidade Empreendedora na região Oeste, Carolini Demeterko, os empresários locais contam desde junho deste ano com os serviços prestados pela Sala do Empreendedor, que disponibiliza consultorias gratuitas e capacitações aos empreendedores, além de auxílio na abertura, alteração e fechamento de empresas.

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Semana Brasil: entidades aderem à campanha para movimentar o comércio em Chapecó

Se comparado ao setor agrícola, o mês de setembro seria para o comércio o período de entressafra, o tradicional intervalo entre o fim de uma colheita e o início de mais um plantio. O nono mês do ano é um dos mais baixos em vendas para os lojistas, justamente por ser período de troca de estação, meio termo entre frio e calor, extremos estes que sempre atraem mais consumidores e movimentam de forma acentuada o comércio.

A primavera deste ano vem acompanhada da pandemia do novo coronavírus, situação que exige ainda mais esforço e criatividade dos empresários para gerar vendas. Diante do cenário desafiador, as entidades empresariais de Chapecó se uniram para estimular a comercialização do setor no período. Juntos, Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC), Sindicato do Comércio da Região de Chapecó (Sicom), Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Chapecó (Sihrbasc) e o Chapecó Convention e Visitors Bureau promovem a campanha Semana Brasil, de 3 a 13 de setembro. Durante os 11 dias, todas as empresas ligadas às entidades estarão identificadas com cartazes da campanha e ofertarão descontos especiais em produtos e serviços em todo o comércio do município.

De acordo com o presidente da CDL Chapecó, Clóvis Afonso Spohr, a proposta é fortalecer o setor e contribuir para a retomada da economia e dos empregos no município. A Capital do Oeste conta com mais de 25 mil empresas e mais de 5 mil estabelecimentos comerciais que empregam mais de 80 mil trabalhadores com carteira assinada. “Só o comércio é responsável por 25% dos empregos formais, ou seja, 20 mil empregos. Queremos incentivar os lojistas, dentro de sua realidade, a promoverem descontos, prazos ou melhores condições de pagamento para atraírem mais consumidores e girarem a economia. Desta forma, conseguimos manter os empregos e superarmos juntos a crise sanitária que atingiu em cheio todos os setores”, destaca Spohr.

O presidente da ACIC, Nelson Eiji Akimoto, ressalta que a Semana Brasil é um programa nacional que as entidades de Chapecó aderiram para aquecer a economia e fortalecer as empresas. “Sabemos que todos estão em crise, mas precisamos estimular o movimento econômico, auxiliar as empresas no que for possível para que encarem esse momento como uma oportunidade e usem a criatividade para reinventar os negócios”.

O presidente do Sihrbasc, Gustavo Giacomazzi Gisi, sublinha que o esforço coletivo fará toda a diferença no período. “Todos os setores passaram por momentos difíceis nos últimos meses, mas acreditamos que com ações como esta a nossa retomada será rápida e conseguiremos voltar aos patamares que tínhamos antes da pandemia”.

O atendimento às medidas de segurança determinadas pelos órgãos de saúde no enfrentamento da pandemia é destacado pelo presidente do Sicom, Ricardo Urbancic. “Nosso estímulo às vendas obedece às normas de prevenção, atitude que todos os setores abraçaram desde o início. Sabemos da importância de mantermos as empresas com as portas abertas e, para isso, precisamos da colaboração de todos para realizarem compras seguras e com responsabilidade”.

Para o público regional que tem o comércio de Chapecó como referência, a presidente do Convention Bureau, Branca Rubas, afirma que a campanha trará um diferencial em ofertas e promoções e movimentará todos os setores, incluindo bares e restaurantes. “Participar como parceiros dessa campanha é uma maneira de apoiarmos nossos associados e movimentarmos a cidade, o que é fundamental para nossa economia”.

 

CDL

CDL Chapecó promove capacitação online sobre SPC

Para manter os treinamentos mensais aos associados durante o período de pandemia, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Chapecó (CDL) disponibiliza desde junho cursos online sobre o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). A medida adapta as capacitações ao formato digital para manter a rotina diante do isolamento social causado pela Covid-19.

Neste mês, a capacitação acontece na próxima terça-feira, dia 11, às 8h30, via Live no Instagram da CDL Chapecó, com objetivo de treinar os associados para o melhor uso das ferramentas de análise de crédito. A Live terá duração de uma hora e meia e detalhará os procedimentos de consultas, registros e cancelamentos do sistema SPC, disponível para todos os 1.700 associados da entidade. De acordo com o coordenador comercial da CDL e instrutor do curso, Maurício Duarte, a capacitação prepara os funcionários das empresas associadas a explorarem todas as funcionalidades do sistema.

“Esse curso é realizado todos os meses aos associados, de forma gratuita, para treinar ou até mesmo relembrar os colaboradores das empresas sobre todos os recursos disponíveis no sistema de SPC. Como estamos em um período de quarentena, faremos as capacitações de forma online para mantermos o fluxo de atividades, fator importante para as empresas que estão retomando o atendimento”, sublinha Duarte.

A CDL programa outros três cursos sobre SPC até o final do ano: 9 de setembro, 6 de outubro e 10 de novembro. “Por enquanto, a ideia é que sejam todos virtuais, via Lives ou cursos online pelo Google Meet. Caso tenhamos avanços na superação da crise sanitária, poderemos retomar as capacitações presenciais”, destaca Duarte.

De acordo com o presidente da CDL Chapecó, Clóvis Afonso Spohr, o momento exige inovação da entidade para manter os serviços que contribuem para aumentar a qualificação e a competitividade dos lojistas. “Somos referência na profissionalização do setor, por isso temos um compromisso permanente com nossos associados. Os treinamentos online atendem a uma necessidade do período e reverberam nossa responsabilidade socioeducacional”.

Entidade distribuiu 10 mil máscaras no município.

CDL Chapecó reforça importância de medidas preventivas no comércio

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó está reforçando junto aos lojistas do município a importância da intensificação das medidas preventivas e de combate ao novo coronavírus. Há mais de quatro meses adotando ações para adequar-se à nova realidade causada pela pandemia, o setor ficou quase 30 dias de portas fechadas e amargou queda superior a 50% no faturamento, além da estimativa de redução de mais de 12.500 empregos locais. Mesmo assim, o varejo tem assumido papel importante no enfrentamento ao contágio.

“Os lojistas são agentes de conscientização no município. Desde o primeiro instante da reabertura do comércio, estão cumprindo todas as determinações dos órgãos sanitários, porque entendem que transmitir segurança é fundamental para a saúde social e econômica. Obedecer às regras de higiene e isolamento é uma necessidade de todos e por isso reforçamos a atenção às medidas neste momento que requer união e cuidados redobrados”, afirma o presidente da entidade, Clóvis Afonso Spohr.

Além do distanciamento mínimo de 1,5 metro, do uso de luvas e máscaras e da higienização constante com álcool em gel 70%, o comércio também investiu na compra de termômetros para aferição da temperatura dos funcionários e consumidores, atendendo determinação local, fechou os provadores de vestuário, isolou calçados com plástico filme para prova e fixou cartazes de orientação nos estabelecimentos. Também, reduziu o número de colaboradores, afastou pessoas dos grupos de risco e adequou à capacidade mínima dos espaços para atendimento aos clientes.

“O setor está fazendo a sua parte e contribuindo no enfrentamento da crise sanitária que já prejudicou o ano da maioria dos empresários. Mas, entendemos que não há culpados, somos todos vítimas e precisamos agir, resistir e nos reinventar para superarmos juntos”, sublinha Spohr.

AÇÕES DA CDL

Para contribuir na prevenção e no combate à covid-19 no período, a CDL Chapecó distribuiu 10.000 máscaras no município, 4.500 cartazes informativos no comércio e instalou três totens com dispensadores de álcool em gel em locais públicos para uso da comunidade. São utilizados cerca de nove litros de álcool por semana pelos três equipamentos instalados no Terminal Urbano, no Centro (em frente ao Banco do Brasil) e na Efapi (em frente a Caixa Econômica).

“Nosso compromisso é trabalhar de forma responsável, segura e de acordo com os procedimentos e as exigências necessárias para combater o vírus. Só venceremos essa crise se todos contribuirmos no enfrentamento. O setor só estará inteiramente bem se os consumidores e toda a população também estiverem”, ressalta o presidente.

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Lojistas intensificam vendas online e condicionais em Chapecó

A crise sanitária da covid-19, desencadeada em março no Brasil, atingiu em cheio todos os segmentos da economia nacional e foi ainda mais danosa para quatro setores: comércio, turismo, eventos e transporte. Desde o início da pandemia, o varejo total no Brasil teve redução de -28,9% no período acumulado, com queda recorde registrada em abril: -16,8%. Porém, os dados econômicos de maio e início de junho mostram ligeira recuperação econômica, uma injeção de ânimo para empresários e comerciantes que têm buscado estratégias para salvar o ano.

Em Chapecó, o comércio tem se adaptado à nova realidade imposta pela pandemia, com atendimento às medidas de prevenção e reorganização da rotina e do planejamento anual. Enquanto aguarda o retorno gradual do consumo, o setor está apostando em duas formas de compensar a ausência de clientes nas lojas: vendas online e condicionais.

A empresária Rosângela Pacheco (Stilo Vip/Nakisska) intensificou o uso das redes sociais para atrair clientes na sua loja de confecções voltada ao público feminino. Com posts que indicam looks completos e vídeos de combinações de roupas no Instagram, o estabelecimento alcançou vendas em todo o Brasil, com destaque para novos clientes da região e de fora do Estado como em Minas Gerais, Salvador e Bahia.

“Já usávamos as redes sociais, mas de forma menos acentuada. A pandemia nos acordou para a necessidade do melhor uso da internet, que tem compensado um pouco as vendas neste período”, destaca Rosângela ao contar que a crise sanitária reduziu em 30% as vendas em maio, número melhor que o nacional apresentado pelo setor de vestuário no período: -70%. A chegada do frio deixa a empresária otimista para a melhora em junho e julho e o lançamento da nova coleção de verão 2021 – a partir de setembro – é a grande aposta para a real retomada do consumo.

VENDAS CONDICIONAIS

Outra opção que os lojistas estão encontrando para facilitar as vendas no período é a condicional. Rosângela entrega pessoalmente as peças a domicílio, encomendadas pelas clientes na cidade. Solange Miranda, da Loja Tigre Modas, tem serviço diferenciado de motoboy. Ela anuncia os produtos nas redes sociais e envia as peças selecionadas para os clientes interessados. A estratégia tem garantido vendas no período de retração.

“São facilidades que ajudam no momento em que as pessoas estão receosas em sair de casa. Além disso, estamos melhorando as condições de pagamento, concedendo descontos e criando promoções para atrair clientes”, relata Solange. Ela conta que a loja também teve queda nas vendas no período e que o frio deve aquecer o setor nos próximos meses. “Está difícil, tivemos prejuízos, mas não podemos desanimar, porque vai passar e as coisas vão melhorar”, projeta ela ao apontar os aprendizados deixados pela pandemia. “Precisamos ter um bom planejamento sempre e com os pés no chão, evitando estoque muito grande de produtos”, aconselha.

Ter fluxo de caixa e estar preparado para eventuais problemas são as lições da crise para a empresária Vera Maria De Marco Mascarello (Verità Moda). Ela atua no segmento de lingerie e moda praia e também sentiu os impactos da pandemia, apesar de pijamas, roupões, chinelos e roupas íntimas venderam bem no período de isolamento social e de home office. Mesmo assim, março e abril registraram queda de 30% nas vendas. A loja também apostou nas vendas condicionais, com entrega a domicílio, intensificadas pela maior exposição dos produtos na internet.

“Reforçamos o uso das redes sociais, mandamos fotos por WhatsApp, levamos as peças até a casa dos clientes e agendamos atendimento. Em maio as vendas reagiram, especialmente pelo fato do nosso segmento atender as necessidades do público que está trabalhando em casa”, ressalta Vera ao destacar que a estratégia atendeu à clientela regional.  Para ela, o principal aprendizado do momento está na gestão dos negócios. “Empresário tem que ter fluxo de caixa. Essa é a lição para qualquer crise”.

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó, Clóvis Afonso Spohr, reforça que o setor está buscando estratégias para amenizar os impactos da crise e destaca a capacidade de resiliência e superação dos empresários locais.

“Desde o início da crise, os nossos lojistas não estão medindo esforços para cumprir as medidas preventivas, garantir segurança e contribuir na conscientização da população no município. Acredito na capacidade de resiliência e no poder de superação dos empresários que, mesmo diante das dificuldades impostas, estão buscando alternativas para manter seus negócios e os milhares de empregos que geram. A retomada da economia será lenta, mas ela virá”, ressalta.

 

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Dia dos Namorados desafia comércio em meio à pandemia

O Dia dos Namorados será diferente neste ano. A pandemia do novo coronavírus impede a lotação de restaurantes, a movimentação intensa no comércio e, em muitos casos, até o encontro dos casais para celebração da data. As dificuldades impostas pela crise sanitária têm impacto direto no comércio local que se prepara para queda no movimento enquanto busca alternativas para atrair clientes.

De acordo com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó, o setor prevê queda entre 15% e 20% nas vendas deste ano, diante da redução do consumo. A projeção segue tendência registrada pelo varejo no Dia das Mães e na expectativa para o inverno. Embora negativo, o número reflete a nova realidade econômica e desafia os lojistas a reinventarem as formas de venda.

“A expectativa é boa dentro da nova realidade. O comércio está tirando proveito do e-commerce, com mais oportunidades de vendas, sugestões de presentes, cardápios e promoções online. Essa é a versatilidade gerada, com possibilidade de reinvenção das empresas”, analisa o presidente da CDL, Clóvis Afonso Spohr. Segundo ele, o frio da estação também pode colaborar para as vendas.

MERCADO

O gerente e proprietário da loja de vestuário Piana Magazine, Edson Piana, também prevê queda nas vendas para a data, porém um aumento no consumo em relação ao registrado pela empresa em maio.

“No mês passado tivemos redução de 27% nas vendas e esperamos a retomada das compras para o Dia dos Namorados, especialmente por parte dos consumidores mais jovens, nosso principal público”, relata Piana ao destacar que além do atendimento presencial de acordo com as normas de saúde e segurança, a loja também está agendando com clientes fidelizados atendimento e consulta às mercadorias. “O cliente nos liga, pede se tem determinado produto, enviamos fotos e ele agenda horário para retirada”, detalha o empresário.

RETOMADA

Tanto a CDL quanto os próprios lojistas reconhecem que a retomada da economia será lenta e gradual. O movimento no comércio está abaixo do esperado, reflexo da queda inevitável do consumo provocada pela pandemia.

“Alguns consumidores não estão comprando por não sentirem necessidade, diante da ausência de festas e eventos. Outros estão consumindo menos porque tiveram redução na renda, mas a cada semana mais clientes estão comprando porque estão se adaptando à compra segura ”, analisa Edson Piana.

“São desafios que enfrentamos na nova realidade. Esperemos que em 30 a 60 dias tenhamos passado pela situação mais grave e possamos retomar o movimento econômico. Será lento, mas devemos sempre olhar para frente e aprendermos com o passado”, acrescenta o presidente da CDL.