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FCDL/SC busca apoio para micro e pequenas empresas com Governo e Badesc

Em busca de apoio aos empresários de Santa Catarina, a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL/SC), tomou a iniciativa que resultou em um encontro do Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (Cofem), com o objetivo de agilizar a concessão de crédito aos micro e pequenos empresários.

O presidente da FCDL/SC, Ivan Roberto Tauffer,  participou da reunião com o presidente do Badesc, Eduardo Corrêa de Machado;  o deputado Nilso Berlanda; e os secretários da Fazenda, Rogério Macanhão; e de Assuntos Internacionais, Daniella Abreu. O encontro foi realizado no dia 14 de abril, na sede da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), em Florianópolis.

“É importante essa iniciativa conjunta para buscar uma solução. Precisamos encontrar uma forma de amenizar os desafios na concessão de empréstimo ao pequeno empresário. É necessário desburocratizar e facilitar o acesso ao crédito. Esperamos apoio do Governo do Estado e do Badesc”, afirmou o presidente da FCDL/SC, Ivan Tauffer.

Os participantes da reunião debateram medidas para destravar o crédito para as  micro e pequenas empresas, afetadas pela pandemia. Hoje, os principais desafios encontrados pelos empreendedores são a obtenção da Certidão Negativa de Débito (CND), agilidade na análise de crédito, ampliação dos prazos de carência e de pagamento do empréstimo, além de dificuldades para apresentar a garantia real para conseguir o financiamento.

Assunto aguardado e reivindicação antiga do Movimento Lojista, a agilidade na implementação da nota fiscal eletrônica foi solicitada pela categoria e defendida pelo deputado Berlanda. O secretário Macanhão afirmou que irá tratar como prioridade essa demanda do comércio.

O secretário da Fazenda informou que tomou posse no dia 13 de abril e a participação na reunião desta quarta foi o primeiro compromisso da agenda. “Alguns setores estão sofrendo, principalmente o varejo, que tem empresas com portas fechadas. Isso é reflexo da pandemia. Na medida do possível, temos que trabalhar para proteger segmentos que estão com dificuldades momentâneas. Temos que ser transparentes e achar um caminho. O compromisso é produzir resultados”, afirmou Macanhão.

O deputado Nilso Berlanda comentou sobre as dificuldades do comércio frente à situação atual que envolve um quadro pandêmico. “Se o comércio não vai bem, as nossas indústrias não têm para quem vender. Então há uma cadeia envolvida. Por isso, é importante essa integração”, analisou. O deputado também contou que participa do dia a dia do varejo e do comércio. “A preocupação é muito grande. O Badesc é o banco de fomento do Estado e a atividade dele é ajudar o catarinense”, declarou.

O presidente do Badesc relatou que no ano passado, 65% dos recursos  disponibilizados para empréstimo pela instituição foram para micro e pequenos empresários. E nos programas de crédito criados em função da pandemia, com juro subsidiado, o banco  operou com recursos de repasse. “Tenho que seguir as condições e regras estabelecidas para emprestar o recurso. Para fazer mais do que fizemos em 2020, sem sombra de dúvida, vamos precisar de apoio e parceria”, finalizou Machado.

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Simples Nacional: pagamento de tributos é prorrogado

O Comitê Gestor do Simples Nacional aprovou na quarta-feira, 24 de março, o adiamento, por três meses, do prazo para pagamento dos tributos federais no âmbito do Simples Nacional, conforme informado pelo secretário da Receita Federal, José Roberto Tostes.

Os impostos que não forem pagos em abril, maio e junho ainda poderão ser quitados em até seis parcelas, a partir de julho.

A extensão do prazo, que também se aplica aos Microempreendedores Individuais (MEI), faz parte do pacote de ações do governo para enfrentar a segunda onda da pandemia da Covid-19.

Confira como fica o calendário agora:

– Período de apuração de março de 2021, com vencimento original em 20 de abril de 2021, poderá ser pago em duas parcelas iguais, sendo a 1ª em 20 de julho e a 2ª em 20 de agosto de 2021;

– Período de apuração de abril de 2021, com vencimento original em 20 de maio de 2020, poderá ser pago em duas parcelas iguais, em 20 de setembro e 20 de outubro de 2021

– Período de apuração de maio de 2021, com vencimento original em 20 de junho de 2020, poderá ser pago em duas parcelas iguais, sendo a primeira com vencimento em 22 de novembro e a segunda vencendo em 20 de dezembro de 2021.

 Importante: as prorrogações não implicam direito à restituição ou compensação de quantias eventualmente já recolhidas.

Com informações da CNDL

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“O foco hoje é o vírus para amanhã voltarmos a pensar nos negócios”

Clóvis Afonso Spohr – presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Chapecó (CDL)

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó, Clóvis Afonso Spohr, destaca o esforço do setor para enfrentar a pandemia no município e recuperar as perdas provocadas em um ano de crise.   

Nesta entrevista, o dirigente aponta os desafios dos lojistas, avalia as ações do governo no enfrentamento do contágio e sugere os caminhos para superar o problema: melhor planejamento, maior suporte aos setores e mais empatia. “Nosso foco neste momento está no problema, que é o coronavírus, para amanhã voltarmos a pensar nos negócios. Não seria humano se fosse de outra forma”.

Como o senhor avalia os impactos da pandemia ao setor?

Clóvis Afonso Spohr: A pandemia impactou todos os setores, especialmente o comércio, com prejuízos astronômicos em todos os aspectos, sejam sociais, profissionais e financeiros. Num primeiro momento não conseguimos absorver todos esses impactos e, transcorrido um ano, ainda continuamos surpresos e amedrontados. Como é uma atividade diária, o setor sente muito quando há imprevistos. Esperamos superar da melhor maneira possível o quanto antes.

Quantos estabelecimentos fecharam no período? Como está a situação para a retomada?

Spohr: Não conseguimos quantificar de forma absoluta os impactos no comércio local. Muitos fecharam, percebemos pelo desligamento da entidade e também pela redução nas consultas ao SPC. As dificuldades para manter os negócios são enormes, mas Chapecó, muito em função do agronegócio, consegue se superar e ser menos atingida. Falo de uma forma geral, de todos os setores. Conseguimos perceber que o pessoal tem resistido, aguentado, apesar do esgotamento dos recursos. Fechar é a última alternativa. O que nos preocupa muito são as ações daqui para a frente: quando teremos o retorno das atividades de forma minimamente normal? Como retomaremos? Se o governo não agir rapidamente, a resposta para esta pergunta lá na frente será, infelizmente, bem mais negativa. É fundamental que tenhamos suporte e o mínimo de motivação para continuarmos e construirmos um futuro melhor.

Como o comércio está buscando superar a queda nas vendas?

Spohr: O comércio é superação sempre, a cada dia, independente da pandemia. Neste momento, com a crise sanitária, o esforço e a luta são maiores. No início, o setor contou com benefícios, com liberação de recursos e situação de auxílio, mas agora a gente percebe que isso não é suficiente e tampouco duradouro. Cada um, no fundo, tem que achar um caminho porque depender exclusivamente de recursos públicos ou de outras fontes não é algo sólido a se fazer. Há um esgotamento do setor, que já queimou toda a gordura que tinha para queimar. É uma situação bastante delicada em que o empresário está fazendo o que pode para manter seu negócio e enfrentar esse grande desafio. 

Como avalia as ações do governo no período?

Spohr: As ações tiveram sua importância, mas foram insuficientes, porque o tamanho do problema se tornou maior que a capacidade de resolução do governo. Houve precipitação em algumas situações, parecendo que iríamos superar tudo em pouco tempo, mas um ano depois ainda convivemos com o problema. Entendemos que o governo precisa rever e planejar melhor as ações porque o fim da pandemia não significa necessariamente o fim da crise. O governo pode mais, reconheço a boa intenção, mas precisa invariavelmente encontrar um projeto de longo prazo para estimular a produção e o desenvolvimento.

Como o setor encara a suspeita de que as lojas abertas influenciam na disseminação do vírus?

Spohr: Não há nenhuma razão para o comércio ser taxado, criticado ou responsabilizado pela disseminação do vírus. Isso não é cabível no nosso contexto, na medida em que o comércio foi o primeiro a providenciar as ações preventivas para poder vender com segurança. Isso foi feito sempre, desde o início da pandemia, de forma muito clara. O comércio não é o culpado pelas aglomerações, até porque não vemos aglomeração no setor há um bom tempo. Infelizmente, em algum momento, o comércio acabou pagando a conta, mesmo assim, sempre foi solícito e se colocou como agente de conscientização no município. Não há ganhadores e perdedores neste momento, apenas pessoas lutando para vencer a crise e retomar a saúde e a economia.

Qual a posição da CDL sobre o lockdown?

Spohr: Falando especificamente de Chapecó, acho que o último lockdown decretado pelo prefeito foi muito coerente. Estávamos em um momento muito difícil em termos de estrutura hospitalar e todo mundo percebeu que era necessário fazer alguma coisa para reduzir o contágio. Nós entendemos, aceitamos e cumprimos. Fora isso, os demais lockdowns, da forma como foram conduzidos, me pareceram inócuos e sem embasamento científico. Entendemos que precisamos restringir as atividades, mas somos contra o lockdown total, porque trabalhar é essencial. Acreditamos que é possível frear o contágio sem parar tudo por completo.

Quais as ações que a CDL desenvolveu neste período de crise?

Spohr: A CDL, neste momento, está mantendo-se próxima ao associado e à comunidade para mantê-los informados e protegidos. Nossas ações presenciais tiveram que ser suspensas, mas continuamos o trabalho educativo. Distribuímos 10 mil máscaras, 4.500 cartazes informativos, 100 litros de álcool em gel e muita informação. Ao lado das federações, também lutamos para buscar recursos, reduzir impostos e contribuir com a sociedade neste momento desafiador. Fizemos o correto: focamos neste momento no problema que é o coronavírus para amanhã voltarmos a pensar nos negócios. Não seria humano se fosse de outra forma. A CDL sempre estará junto com a comunidade e ao lado do seu associado. O apelo que fica neste momento é para ajudarmos uns aos outros, comprarmos de empresas locais, vermos o que o vizinho precisa e tentarmos nos autoestimular. Está difícil para todo mundo e a empatia é fundamental.

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Comércio espera vendas melhores na Páscoa, revela FCDL/SC

A maioria do comércio catarinense está otimista para a Páscoa deste ano. Levantamento realizado pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL/SC) aponta que 40,9% dos entrevistados acreditam que as vendas para a data serão superiores às registradas no mesmo período do ano passado. Outros 32,2% avaliam que deve ser igual.

“O cenário ainda é desafiador por conta da pandemia do coronavírus, mas com o fluxo da vacinação aumentando cada vez mais, cresce também a esperança de, aos poucos, retomarmos a normalidade. E temos quase um mês antes da Páscoa, que neste ano será celebrada no início de abril”, avalia Ivan Roberto Tauffer, presidente da FCDL/SC.

Mesmo com os impactos da pandemia, parte dos entrevistados, 42,2 % avalia que o crescimento do volume de vendas será de até 3%, não considerando nesta estimativa uma eventual situação de lockdown. O levantamento da FCDL/SC foi realizado com 400 empresas associadas que atuam no varejo em 20 cidades com maior potencial de consumo – IPC.

Também foi identificado que 56,1% disseram que não haverá aumento no estoque, 37% estão programando alguma promoção e 32,6% estimam um tíquete médio entre R$ 51,00 e R$ 100,00. Sobre o meio de pagamento, 49,6%, apontaram o cartão de crédito e 20% o crediário. E quanto à forma de atendimento, 54,3% estão operando tanto de forma física quanto on-line, 44,3% somente em loja física.

CDL

Covid-19: CDL Chapecó reforça importância de medidas preventivas no comércio

YouTube: https://youtu.be/9vokCr5ii2Y

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó está reforçando junto aos lojistas do município a importância da intensificação das medidas preventivas e de combate ao novo coronavírus. Há um ano adotando ações para adequar-se à nova realidade causada pela pandemia, o setor ficou os últimos 14 dias de portas fechadas e reabriu para atendimento nesta semana em Chapecó. Mesmo com perdas significativas, o varejo tem assumido papel importante no enfrentamento ao contágio.

O presidente da CDL Chapecó, Clóvis Afonso Spohr, orienta os lojistas a aumentarem o rigor na atuação para frear a expansão do vírus. “Nós sempre atendemos todos os protocolos de saúde, porém, temos a preocupação de sermos ainda mais rigorosos neste momento. Nossa orientação para o associado é de que ele, mais do que nunca, cumpra o papel de agente de segurança. É possível conciliarmos saúde, negócios e responsabilidade”, ressalta Spohr.

Além do distanciamento mínimo de 1,5 metro, do uso de máscaras e da higienização constante com álcool em gel 70%, o comércio também investiu na compra de termômetros para aferição da temperatura dos funcionários e consumidores, fechou os provadores de vestuário, isolou calçados com plástico filme para prova e fixou cartazes de orientação nos estabelecimentos. Também, reduziu o número de colaboradores, afastou pessoas dos grupos de risco e adequou à capacidade mínima dos espaços para atendimento aos clientes.

“O comércio está fazendo a sua parte e contribuindo no enfrentamento da crise sanitária. Entendemos que não há culpados pela pandemia, somos todos vítimas e precisamos agir de forma consciente, fiscalizar e nos reinventar para superarmos juntos”, sublinha Spohr.

AÇÕES DA CDL

Para contribuir na prevenção e no combate à covid-19 no período, a CDL Chapecó distribuiu ainda no ano passado 10.000 máscaras no município, 4.500 cartazes informativos no comércio e instalou três totens com dispensadores de álcool em gel em locais públicos para uso da comunidade. Foram utilizados cerca de 100 litros de álcool pelos três equipamentos instalados no Terminal Urbano, no Centro (em frente ao Banco do Brasil) e na Efapi (em frente a Caixa Econômica).

“Nosso compromisso é trabalhar de forma responsável, segura e de acordo com os procedimentos e as exigências necessárias para combater o vírus. Só venceremos se todos fizerem a sua parte e o setor só estará inteiramente bem quando os consumidores e toda a população também estiverem”, ressalta o presidente.

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó está reforçando junto aos lojistas do município a importância da intensificação das medidas preventivas e de combate ao novo coronavírus. Há um ano adotando ações para adequar-se à nova realidade causada pela pandemia, o setor ficou os últimos 14 dias de portas fechadas e reabriu para atendimento nesta semana em Chapecó. Mesmo com perdas significativas, o varejo tem assumido papel importante no enfrentamento ao contágio.

O presidente da CDL Chapecó, Clóvis Afonso Spohr, orienta os lojistas a aumentarem o rigor na atuação para frear a expansão do vírus. “Nós sempre atendemos todos os protocolos de saúde, porém, temos a preocupação de sermos ainda mais rigorosos neste momento. Nossa orientação para o associado é de que ele, mais do que nunca, cumpra o papel de agente de segurança. É possível conciliarmos saúde, negócios e responsabilidade”, ressalta Spohr.

Além do distanciamento mínimo de 1,5 metro, do uso de máscaras e da higienização constante com álcool em gel 70%, o comércio também investiu na compra de termômetros para aferição da temperatura dos funcionários e consumidores, fechou os provadores de vestuário, isolou calçados com plástico filme para prova e fixou cartazes de orientação nos estabelecimentos. Também, reduziu o número de colaboradores, afastou pessoas dos grupos de risco e adequou à capacidade mínima dos espaços para atendimento aos clientes.

“O comércio está fazendo a sua parte e contribuindo no enfrentamento da crise sanitária. Entendemos que não há culpados pela pandemia, somos todos vítimas e precisamos agir de forma consciente, fiscalizar e nos reinventar para superarmos juntos”, sublinha Spohr.

AÇÕES DA CDL

Para contribuir na prevenção e no combate à covid-19 no período, a CDL Chapecó distribuiu ainda no ano passado 10.000 máscaras no município, 4.500 cartazes informativos no comércio e instalou três totens com dispensadores de álcool em gel em locais públicos para uso da comunidade. Foram utilizados cerca de 100 litros de álcool pelos três equipamentos instalados no Terminal Urbano, no Centro (em frente ao Banco do Brasil) e na Efapi (em frente a Caixa Econômica).

“Nosso compromisso é trabalhar de forma responsável, segura e de acordo com os procedimentos e as exigências necessárias para combater o vírus. Só venceremos se todos fizerem a sua parte e o setor só estará inteiramente bem quando os consumidores e toda a população também estiverem”, ressalta o presidente.

CDL

Campanha SOS Chapecó e Região supera R$ 1 milhão em recursos

YouTube: https://youtu.be/rlOjDn59Yac

As entidades empresariais de Chapecó – Associação Comercial e Industrial (ACIC), Centro Empresarial (CEC), Sindicato do Comércio da Região (Sicom) e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e outras 13 entidades do setor – lançaram no município a campanha “SOS Chapecó e Região” com o objetivo de apoiar o poder público em ações de enfrentamento ao coronavírus. A iniciativa busca levantar recursos para agilizar a compra de equipamentos, como respiradores, monitores e bombas de infusão, além de medicamentos e contratação de mão de obra na saúde.

O presidente da CDL Chapecó, Clóvis Afonso Spohr, ressalta que a campanha representa a união dos poderes público e privado para frear a expansão do vírus e melhorar o atendimento à população.

“A iniciativa privada está presente na campanha para agilizar o poder de compra e a entrega de todos esses insumos que o município e a região tanto precisam. Contamos com a participação de todos, porque, neste momento, toda e qualquer doação é mais que bem-vinda. Com esses recursos estaremos salvando vidas e melhorando a saúde pública de todo o oeste”, sublinha Spohr.

A Uliplast Embalagens foi uma das empresas que contribuiu com a campanha. O diretor Rafael Simões reforça a necessidade da cooperação. “Peço a colaboração de todos da classe empresarial e de pessoas que possam ajudar nesse momento complicado. Estamos perdendo pessoas próximas, amigos e familiares. Não vamos depender somente do setor público, pois a demanda é muito alta. Precisamos juntar o público e o privado para unir forças e vencer o coronavírus e, assim, podermos retornar às nossas vidas dentro do novo normal, com segurança e, principalmente, com saúde”.

COMO DOAR

Doações de qualquer valor podem ser feitas por empresas e pessoas físicas, por meio das contas: Sicredi (748), agência 0258, conta corrente 71014-8; PIX 73211385000100, CNPJ 73.211.385/0001-00 (Centro Empresarial); e Sicoob (756), agência 3069, conta corrente 275.540-8, PIX 49984222332, igualmente em nome do Centro Empresarial.

Todo o acompanhamento do fluxo das doações – aquisição, entrega e conferência – será feito pelo Observatório Social de Chapecó. Até o momento, a campanha já ultrapassou R$ 1 milhão arrecadados e tem meta de alcançar R$ 2 milhões.

 Mais informações pelos telefones: (49) 3321-2800 (ACIC); 3319-4300 (CDL) e 3319-4600 (Sicom).

c o m u n i c a d o

Comunicado CDL Chapecó

Para auxiliar os empresários associados, a Câmara de Dirigente Lojistas de Chapecó (CDL) informa que postergou o vencimento das faturas do mês para 22 de março. A medida busca aliviar os compromissos financeiros dos lojistas que estão com seus estabelecimentos fechados devido ao lockdown decretado no município e no Estado.

A entidade reitera o período de agravamento da pandemia no município e no Estado e pede a colaboração de todos no enfrentamento da crise sanitária. Desde o início, o setor tem atuado como agente de conscientização e contribuído no combate à covid-19.

Ciente da gravidade do momento e a par das dificuldades do setor, a CDL Chapecó mantém esforços na busca por soluções e alternativas que possam auxiliar seus associados na situação difícil vivida pelo município e pela região.

O momento requer união, solidariedade e resiliência.

Acic_Sicom_CDL-site

MANIFESTO DAS ENTIDADES AOS PROPRIETÁRIOIS DE IMÓVEIS COMERCIAIS

Ao contrário do que previam as autoridades, a crise sanitária que eclodiu no Brasil no primeiro trimestre de 2020, provocada pela covid-19, recrudesceu em 2021, exigindo ações emergenciais de todas as esferas do Poder Público e também da sociedade civil.

           A velocidade de transmissão do vírus, o espalhamento da doença e a letalidade das novas variantes – tudo isso agravado pela má conduta de parte da população – levaram ao colapso o sistema público de saúde em todos os Estados da Federação. Essa situação desesperadora instalou-se, apesar dos contínuos e incessantes investimentos na ampliação de leitos de UTI, leitos de enfermaria, respiradores, monitores, infusores, compra de insumos hospitalares e contratação de médicos, enfermeiros e técnicos e auxiliares de enfermagem, etc.

            A sociedade em geral, os empresários e os órgãos da saúde trabalham diuturnamente no enfretamento de uma típica situação de guerra.

            Nesse estágio, Chapecó entra na segunda semana em regime de lockdown, medida acompanhada pelos municípios do oeste catarinense que deve ser imitada por boa parte do território de Santa Catarina. É uma estratégia crítica para conter a circulação das pessoas e, por extensão, do vírus. É uma medida extrema – embora contestada por alguns setores – ditada exclusivamente pelas circunstâncias.

            Naturalmente que o custo dessa medida é pesado para as empresas, impedidas de manter suas atividades, portanto, impossibilitadas de faturar, enquanto as despesas fixas continuam a sangrar seu caixa e suas reservas.

            Um dos segmentos mais prejudicados é o comércio varejista/lojista –  do centro, dos bairros e dos distritos –  que tem entre suas maiores despesas fixas o custo dos alugueis.

            Em razão do exposto, as entidades infra-assinadas apelam para que os senhores proprietários de imóveis comerciais alugados para empresas na área urbana de Chapecó flexibilizem a cobrança e concedam descontos, parcelamento, adiamento da cobrança ou qualquer outra forma de cooperação. Afinal, trata-se de uma situação de força maior, inclusive reconhecida em diversas decisões judiciais nas quais locatários buscaram (com sucesso) em Juízo a restauração do equilíbrio sinalagmático dos contratos de aluguéis.

            A compreensão e a anuência dos proprietários de imóveis contribuirão para a superação dos percalços trazidos pela pandemia.

            Fica publicamente manifestado, em nome da comunidade empresarial, o apelo da Câmara de Dirigentes Lojistas de Chapecó (CDL), Sindicato do Comércio Varejista da Região de Chapecó (SICOM), Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC).

            Chapecó, 01 de março de 2021.

         Clóvis Afonso Spohr, presidente da CDL.

         Marcos Antonio Barbieri, presidente do SICOM.

         Nelson Eiji Akimoto, presidente da ACIC.

     

Decreto Municipal

DECRETO Nº 40.326, DE 27 DE FEVEREIRO DE 2021.

Suspende atividades por prazo determinado e dá outras providências, como medida de enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente da infecção humana pelo novo coronavírus (COVID-19).

O Prefeito Municipal de Chapecó, Estado de Santa Catarina, no uso de suas atribuições legais de acordo com o inciso IV do artigo 77 da Lei Orgânica do Município de Chapecó e,
CONSIDERANDO que o Congresso Nacional no dia 20 de março de 2020, reconheceu o Estado de Calamidade Pública para os fins do artigo 65 da Lei Complementar Federal nº 101, de 2000;

CONSIDERANDO a Portaria nº 188, de 03 de fevereiro de 2020, do Ministério da Saúde, que Declara Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) em decorrência da infecção humana pelo novo Coronavírus (2019-nCoV);

CONSIDERANDO a Portaria nº 454/GM/MS, de 20 de março de 2020, que declara em todo o território nacional, o estado de transmissão comunitária do COVID-19;

CONSIDERANDO que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou pandemia decorrente do coronavírus (COVID-19);

CONSIDERANDO o Decreto Estadual nº 1.027 de 18.12.2020 que instituiu novas regras para organização das medidas para o enfrentamento da pandemia de COVID-19 no Estado de Santa Catarina;

CONSIDERANDO a oportunidade e conveniência ao interesse público da medida implementada por este decreto, já reconhecida inclusive pelo Egrégio Tribunal de Justiça de Santa Catarina, no sentido de que ampliação de horários de funcionamento e flexibilização de ocupação de estabelecimentos aliada à competente fiscalização “facilita a fiscalização do Estado e a observância dos critérios de segurança estabelecidos, afastando-se eventual clandestinidade”;

CONSIDERANDO a possibilidade da efetiva punição aos infratores das normas de segurança em saúde e vigilância sanitária vigentes durante a pandemia da COVID-19, com as medidas ora adotadas;

CONSIDERANDO a Lei Municipal n° 7.456, de 11 de fevereiro de 2021 que dispõe sobre infrações administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do novo Coronavírus – COVID 19;
CONSIDERANDO a Lei Estadual nº 18.032, de 08 de dezembro de 2020 e o Decreto Estadual nº 562/2020.
CONSIDERANDO o Decreto Municipal n° 40.320, de 25 de fevereiro de 2021, que reconheceu o Estado de Calamidade Pública no Município de Chapecó para enfrentamento da pandemia do COVID-19;

CONSIDERANDO as manifestações do Comitê do Enfrentamento ao COVID-19 de Chapecó/SC.

D E C R E T A:
Art. 1° Ficam suspensas todas as atividades públicas ou privadas, econômicas ou não, no território do Município de Chapecó, exceto as seguintes, legalmente consideradas essenciais:

I – assistência à saúde, incluídos os serviços médicos e hospitalares, em consultórios, clínicas e hospitais;
II – assistência social e atendimento à população em estado de vulnerabilidade;
III – atividades de segurança pública e privada, incluídas a vigilância, a guarda e a custódia de presos;
IV – atividades de defesa civil;
V – transporte de passageiros por táxi ou aplicativo;
VI – telecomunicações e internet;
VII – captação, tratamento e distribuição de água;
VIII – captação e tratamento de esgoto;
IX – geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, incluído o fornecimento de suprimentos para o funcionamento e a manutenção das centrais geradoras e dos sistemas de transmissão e distribuição de energia, além de produção, transporte e distribuição de gás natural;
X – iluminação pública;
XI – produção, distribuição, comercialização e entrega, realizadas presencialmente ou por meio eletrônico, de produtos de saúde, higiene, alimentos e bebidas;
XII – serviços funerários e aqueles que lhe dão suporte;
XIII – guarda, uso e controle de substâncias radioativas, de equipamentos e de materiais nucleares;
XIV – vigilância e certificações sanitárias e fitossanitárias;
XV – produção, distribuição, comercialização e entrega, realizadas presencialmente ou por meio eletrônico, de medicamentos, insumos e equipamentos médico-hospitalares;
XVI – inspeção de alimentos, produtos e derivados de origem animal e vegetal;
XVII – vigilância agropecuária internacional;
XVIII – controle de tráfego aéreo, aquático ou terrestre;
XIX – caixas bancários eletrônicos e outros serviços não presenciais de instituições financeiras;
XX – serviços postais;
XXI – transporte e entrega de cargas em geral;
XXII – serviços relacionados à tecnologia da informação e de processamento de dados (data center), para suporte de outras atividades previstas neste Decreto;
XXIII – fiscalização tributária e aduaneira;
XXIV – atividades do Poder Judiciário, do Ministério Público e das forças de segurança pública;
XXV – fiscalização ambiental;
XXVI – produção de petróleo e produção, distribuição e comercialização de combustíveis, gás liquefeito de petróleo e demais derivados de petróleo;
XXVII – monitoramento de construções e barragens que possam acarretar risco à segurança;
XXVIII – levantamento e análise de dados geológicos com vistas a garantir a segurança coletiva, notadamente por meio de alerta de riscos naturais, cheias e inundações;
XXIX – clínicas veterinárias e casas agropecuárias;
XXX – transporte coletivo urbano, observada a lotação máxima de 50% dos veículos.
XXXI – atividades de advogados e contadores que não puderem ser prestadas por meio de trabalho remoto;
XXXII – atividades da imprensa;
XXXIII – atividades acessórias ou de suporte e a disponibilização dos insumos necessários à efetivação de serviços/atividades essenciais estabelecidos neste Decreto, especialmente quando se tratar das atividades industriais, de saúde e de segurança pública;
XXXIV – fretamento para transporte de funcionários das empresas e indústrias cuja atividade esteja autorizada conforme o disposto neste Decreto;
XXXV – distribuição de encomendas e cargas, especialmente a atividade de tele-entrega (delivery) de alimentos;
XXXVI – coleta de resíduos sólidos urbanos;
XXXVII – serviços de guincho;
XXXVIII – manutenção de elevadores;
XXXIX – atividades industriais;
XL – oficinas de reparação de veículos automotores;
XLI – hotéis e congêneres.
§ 1º. Quando a autoridade competente para fiscalização constatar o estabelecimento comercial possui duas ou mais atividades econômicas (CNAE – Classificação Nacional de Atividades Econômicas), deverá aplicar as normas deste Decreto segundo a atividade preponderante do estabelecimento constatada no momento da fiscalização, de modo que, se a atividade preponderante não estiver entre as expressamente autorizadas, o estabelecimento será autuado na forma da legislação municipal.
§ 2º. O funcionamento das atividades previstas neste artigo depende da observância integral das normas de prevenção estabelecidas pelas autoridades sanitárias.
§ 3º. Os serviços de tele-entrega somente poderão funcionar para atender as atividades cujo funcionamento seja aqui expressamente autorizado.
§ 4° Os restaurantes localizados em hotéis somente poderão atender os hóspedes.
Art. 2º. Para fins de perfeita compreensão do presente ato normativo, e sem prejuízo da suspensão de funcionamento de outras atividades aqui não referidas e que não se enquadram nas exceções previstas no artigo 1º, ficam expressamente suspensos o funcionamento e/ou realização de:
I – atividades esportivas de caráter recreativo;
II – eventos e competições esportivas de caráter amador;
III – casas noturnas (pubs, bailões, boates, tabacarias e congêneres);
IV – restaurantes, lanchonetes, bares, petiscarias, choperias, cervejarias, whiskerias, locais destinados a happy hours e congêneres;
V – clubes, sedes sociais, campings e parques aquáticos;
VI – eventos sociais (casamentos, aniversários, jantares, bodas, formaturas, batizados, festas infantis e outros eventos afins);
VII – cinemas e teatros;
VIII – apresentações artísticas de qualquer natureza (atração musical mecânica ou ao vivo);
IX – atividades religiosas presenciais em templos e igrejas;
X – congressos, feiras e exposições;
XI – feiras livres;
XII – reuniões familiares em residências, sítios e áreas comuns de condomínios, em que se constate a presença de pessoas não pertencentes ao núcleo familiar residente no local;
XIII – academias de atividades físicas em geral, escolinhas de esportes e centros de treinamento;
XIV – comércio varejista de bebidas alcoólicas;
XV – shopping center e lojas de departamentos, ainda que disponham de gêneros alimentícios;
XVI – restaurantes e lanchonetes estabelecidos no interior de outros estabelecimentos, em que funcionem como praças de alimentação;
XVII – autoescolas;
XVIII- construção civil;
XIX – salão de beleza, barbearias e afins.
§1° A vedação contida no caput do presente artigo não se aplica aos serviços de tele-entrega (“delivery”) de bebidas (tele-bier), restaurantes, lanchonetes, e congêneres, que podem funcionar até às 22:00h.
§ 2º. As atividades das óticas (óculos e lentes de grau), do comércio de autopeças (para-brisa, baterias, lubrificantes, peças em geral e suprimentos), ficam autorizadas apenas em regime de plantão, com disponibilização de meios de contato não presenciais, para atendimento de urgências e emergências, com limite de duas pessoas no local de trabalho.


Art. 3º. Nos estabelecimentos cujo funcionamento for autorizado, fica proibido ingresso de menores de 12 anos, sendo permitido o ingresso de apenas 1 pessoa por núcleo familiar.
Parágrafo único. Os estabelecimentos comerciais deverão prever e respeitar atendimento prioritário para pessoas com 60 anos ou mais no período das 8h às 10h, orientando sua clientela a que respeite esta prioridade.

Art. 4º. Todas as praças, parques e demais equipamentos públicos de fácil acesso, permanecerão fechados, sendo proibida a permanência ou aglomeração de pessoas em qualquer horário.


Art. 5°. No período compreendido entre 22h e 5h do dia seguinte, a circulação em vias públicas do município ficará restrita àqueles que estiverem comprovadamente no exercício de atividades expressamente autorizadas pelo art. 1º.

Art. 6°. Fica proibido o consumo de bebidas alcoólicas em áreas públicas (ruas, praças, passeios, canteiros, estacionamentos, entre outros).


Art. 7º. As determinações previstas neste dispositivo caracterizam normas destinadas a promoção, preservação e recuperação da saúde pública no combate da pandemia e integram o rol de medidas de enfrentamento à emergência em saúde pública decorrente do novo Coronavírus (COVID-19). A violação às suas determinações, assim como das demais normas jurídicas federais, estaduais e municipais estará sujeita às sanções previstas na Lei Municipal n° 7.456, de 11 de fevereiro de 2021.
Parágrafo único. Os casos suspeitos e/ou confirmados com registro nos sistemas de saúde oficiais ou outros documentos comprobatórios que descumprirem a obrigação de isolamento domiciliar, sendo funcionários e/ou proprietários, permanecendo no local de trabalho, quando permitido o funcionamento do estabelecimento, este fica sujeito à penalidade de interdição prevista no art. 6º da lei 7.456 de 2021, por prazo a ser fixado a critério da autoridade competente, não podendo ser inferior a 5 dias.

Art. 8º. Eventos e competições esportivas de caráter profissional, organizados pela iniciativa privada por meio de entidades da Administração Esportiva ou pela FESPORTE, para serem autorizados deverão observar as regras de prevenção definidas pela autoridade estadual de saúde.


Art. 9° Ficam suspensas, até às 24h do dia 07 de março de 2021, as aulas presenciais em toda a rede de ensino pública e privada de Chapecó, em todos os níveis de ensino, inclusive nas escolas livres, bem como as atividades extracurriculares presenciais em toda a rede de ensino de Chapecó, pública e privada, exceto estágios na área da saúde.
Art. 10. Revogam-se as disposições em contrário, em especial o Decreto n° 40.325, de 26 de fevereiro de 2021.
Art. 11. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, com vigência até às 24h do dia 07 de março de 2021.


Gabinete do Prefeito Municipal de Chapecó, Estado de Santa Catarina, em 27 de fevereiro de 2021.

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Marketing digital: como começar com o pé direito

Três perguntas básicas para dois especialistas explicarem erros, acertos e os caminhos para explorar o e-mail marketing, a produção de conteúdo e as redes sociais

O mercado online tem crescido substancialmente. A busca no Google pelo termo marketing digital aumentou 62% durante 2020, comparando com 2019. Pesquisa da Deloitte no ano passado registra que 70% dos empresários afirmam valorizar soluções digitais que aumentam a conexão entre as marcas e os clientes. O problema é que muitas empresas não sabem como aproveitar o seu potencial de mercado para vender mais. No Brasil, 80% das empresas que já investiram em marketing digital assumem que estão em estágios iniciais e que não conseguem avançar e seus ganhos.

Para entender exatamente as dificuldades para quem está começando nesse ramo, conversamos com Caio Cunha, presidente da WSI Master Brasil, empresa de franquias de marketing digital, e com a sócia e diretora da Jahe Marketing, Satye Inatomi. Os dois especialistas responderam a três perguntas básicas para quem ainda pretende mergulhar no universo do e-mail marketing, produção de conteúdo e redes sociais. Confira!

Qual a principal dificuldade para quem está começando a aplicar o marketing digital?

Caio Cunha – É importante entender que não adianta as empresas fazerem propaganda de seus serviços e produtos se eles não são verdadeiramente apreciados pelo público. As pessoas navegam no mundo digital para ouvir as opiniões sobre as empresas que dizem poder atender às necessidades do cliente final. E se as opiniões não são positivas, claro, seus concorrentes estarão com a vantagem.

O grande valor do digital é que ele é totalmente mensurável e por isso você pode apliocar a estratégia, analisar os resultados, mudar e fazer de novo.  Ou seja, o processo ideal tem que seguir os passos de analisar as necessidades, público-alvo, concorrência; elaborar um plano digital ideal; testar o plano; implantar e medir os resultados.

Muitas pessoas, que ainda não têm essa consciência, acabam entrando no digital sem uma análise bem estruturada, e acabam despendendo esforço e recursos excessivo em áreas que não atraem o público-alvo ideal.

Satye Inatomi – A principal dificuldade é não saber por onde começar. Existe uma imensidão de ferramentas, novas teorias, novos conceitos e, principalmente, tecnologias empregadas na área de marketing. É fundamental a empresa estar bem assessorada para que não dê um passo maior do que as pernas, investindo em tudo sem conseguir retorno de nada.

E para esse trabalho dar resultado é preciso compreender a necessidade de cada empresa. Muitas vezes o que se imagina ideal não é exatamente o melhor caminho para alcançar seus objetivos. Todos podem obter bons frutos do marketing digital, seja uma loja de rua, um e-commerce ou uma organizadora de eventos. O importante é que, mesmo em um momento de ansiedade, as empresas saibam que é possível até mesmo terceirizar ações de marketing para que sua companhia se concentre no que fazem de melhor.

Qual o erro mais comum para quem está iniciando seu marketing digital?

Caio Cunha – Muitas empresas entram no digital sem uma análise mais minuciosa. Além disso, nós recomendamos sempre às empresas começarem um passo de cada vez. Se elas nunca estiveram no digital, que comecem a marcar presença, pois provavelmente muitos concorrentes deles já devem estar lá.

Existem soluções digitais que também levam mais tempo. Então recomendamos combiná-las com as de de resultado mais rápido. Mas também, como gosto de dizer, não existe almoço grátis. Não adianta investir muito para criar um site espetacular e não investir para atrair seu público-alvo ou para gerar conteúdo de qualidades.

Isso é deixar sua plataforma navegando no limbo. Quando um trabalho no digital é permanente e bem feito ele traz retornos que podem chegar a 85%, 90% da receita gerada.. Chamo isso deixar ele navegando em limbo. Então digital é recorrente e quando bem feito e duradouro trás retornos que podem chegar a 85%, 90% da receita gerada.

Satye Inatomi – Em nossa experiência, temos visto empresas que são mal assessoradas. Elas acabam investindo, por exemplo, em softwares de CRM e automação de marketing, e não conseguem os resultados esperados. Essas ferramentas podem ser uma grande ajuda, mas é necessário que você esteja preparado para usar. E para isso, você precisa de uma base de dados já organizada.

Outro erro comum é querer abraçar o mundo todo de uma só vez, ou imaginar que deve estar 100% atuante em todas as plataformas digitais. Muito provavelmente, seu negócio precisa de uma ou duas redes sociais, ou estratégias paralelas, mas lembre-se, não existe receita fixa, e cada caso é um caso.

Para estruturar bem um plano de marketing digital, é importante entender a rotina de consumo do seu cliente, seu comportamento na rede e como ele se relaciona e com sua marca por meio de todos os pontos de contato, seja através da loja, site, rede social, SAC, etc.

O que mudou com o cenário de pandemia?

Caio Cunha – Antes da pandemia muitas empresas montaram planos para aderir ao digital em um arco de tempo de cinco anos. Com a pandemia eles se viram obrigados a entrar de sola nesse projeto e, em poucos meses, já estavam gerando negócios. Eles também encontraram um mercado digital muito mais amplo e, por isso, podem buscar seu público sem ter que perder tempo com oportunidades “frias” como costumamos dizer.

Satye Inatomi -A pandemia escancarou a necessidade de mais serviços online e funcionou como um catalisador para mudanças que já estavam acontecendo. É fato que hoje até mesmo pequenos negócios de bairro têm presença na internet. O que vemos é que, ao mesmo tempo em que marketing digital se tornou fundamental, também tornou os investimentos nessa área bem limitados por conta da crise. Por isso, as ações precisam ser mais “cirúrgicas”, porque cada centavo deve ser muito bem empregado.  Notamos neste período também um grande envolvimento das marcas em marketing humanizado, como forma de ter uma ligação emocional com o consumidor, além da relação de compra.

Por: Humberto Viana/ via CNDL