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Inadimplência cresce em janeiro e atinge 66,96 milhões de consumidores, aponta CNDL/SPC Brasil

Indicador aponta que 40,83% da população adulta do país está inadimplente. Maior alta é da região Sudeste (9,03%). Valor médio das dívidas também cresceu

O número de inadimplentes no país teve um pequeno aumento em janeiro de 2024, em comparação com dezembro de 2023, e atinge 66,96 milhões de brasileiros. O Indicador realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) aponta que quatro em cada dez brasileiros adultos (40,83%) estavam negativados em janeiro de 2024. Na comparação com o mesmo período de 2023, o indicador apresentou crescimento de 3,78%.

A partir dos dados disponíveis em sua base, que abrangem informações de capitais e interior de todos os 26 Estados da Federação, além do Distrito Federal, a CNDL e o SPC Brasil registram que a variação anual observada em janeiro deste ano ficou acima da observada no mês anterior. Na passagem de dezembro de 2023 para janeiro de 2024, o número de devedores cresceu 0,75%.

NÚMERO DE PESSOAS INADIMPLENTES

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“O início do ano costuma ser um período de muitos gastos extras para as famílias. Impostos, matrícula e material escolar impactam diretamente na renda. Além disso, boa parte dos consumidores extrapolam o orçamento nas festas de final de ano e nas férias, que contribuem também para o aumento no endividamento”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.

NÚMERO DE PESSOAS INADIMPLENTES POR TEMPO DE ATRASO

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O crescimento do indicador anual se concentrou no aumento de inclusões de devedores com tempo de inadimplência de 1 a 3 anos (21,10%).

O número de devedores com participação mais expressiva em janeiro está na faixa etária de 30 a 39 anos (23,61%). De acordo com a estimativa, são 16,51 milhões de pessoas registradas em cadastro de devedores nesta faixa, ou seja, quase metade (48,48%) dos brasileiros desse grupo etário estão negativados. A participação dos devedores por sexo segue bem distribuída, sendo 51,10% mulheres e 48,90% homens.

NÚMERO DE PESSOAS INADIMPLENTES POR FAIXA ETÁRIA E SEXO

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ESTIMATIVA DE INADIMPLENTES POR FAIXA ETÁRIA 

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CADA NEGATIVADO DEVE, EM MÉDIA, R$ 4.388,21. MAIOR PARTE DAS DÍVIDAS SÃO COM BANCOS

Em janeiro de 2024, cada consumidor negativado devia, em média, R$ 4.388,21 na soma de todas as dívidas. Além disso, cada inadimplente devia, em média, para 2,10 empresas credoras, considerando todas essas dívidas.

NÚMERO DE PESSOAS INADIMPLENTES POR VALOR TOTAL DAS DÍVIDAS

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Os dados ainda mostram que cerca de três em cada dez consumidores (30,63%) tinham dívidas de até R$ 500, percentual que chega a 44,59% quando se fala de dívidas de até R$ 1.000.

Em janeiro de 2024, o número de dívidas em atraso no Brasil teve crescimento de 7,94% em relação ao mesmo período de 2023. O dado observado em janeiro deste ano ficou acima da variação anual observada no mês anterior. Na passagem de dezembro/2023 para janeiro/2024, o número de dívidas apresentou alta de 1,46%.

NÚMERO DE DÍVIDAS EM ATRASO

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Abrindo a evolução do número de dívidas por setor credor, destacou‐se a evolução das dívidas com o setor de Água e Luz com crescimento de 13,26%, seguido de Bancos (9,62%) e Comércio (2,56%). Em outra direção, as dívidas com o setor credor de Comunicação (‐11,40%) apresentaram queda no total de dívidas em atraso.

“Apesar da queda, os juros no país ainda são muito altos. Sabemos que o governo federal tem se empenhado em diminuir o endividamento das famílias, mas o programa Desenrola ainda não surtiu o efeito desejado, apesar de ter mais de R$ 30 bilhões em dívidas renegociadas. Lembramos que, em média, há mais de duas dívidas por devedor, ou seja, por mais que ele consiga pagar uma dívida, continua inadimplente por ter outra”, aponta o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Júnior.

NÚMERO DE DÍVIDAS EM ATRASO POR SETOR CREDOR

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Em termos de participação, o setor credor que concentra a maior parte das dívidas é o de Bancos, com 64,02% do total. Na sequência, aparece Água e Luz (11,33%), o setor de Comércio com 11,20% e outros com 7,16% do total de dívidas.

Na abertura por região em relação ao número de dívidas, a maior alta veio da região Sudeste (9,03%), seguida pelo Nordeste (7,90%), Norte (5,02%), Centro‐Oeste (4,44%) e Sul (4,25%).

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Para todos os indicadores, considera-se que uma dívida é a relação de um credor com um devedor, mesmo que esse credor tenha incluído vários registros desse devedor junto ao SPC Brasil. Ou seja, mesmo que um devedor tenha quatro registros de um mesmo credor, assume-se que esse consumidor tem apenas uma dívida.

Sobre a CNDL – Criada em 1960, a CNDL é formada por Federações de Câmaras de Dirigentes Lojistas nos estados (FCDLs), Câmaras de Dirigentes Lojistas nos municípios (CDLs), SPC Brasil e CDL Jovem, entidades que, em conjunto, compõem o Sistema CNDL. É a principal rede representativa do varejo no país e tem como missão a defesa e o fortalecimento da livre iniciativa. Atua institucionalmente em nome de mais de 500 mil empresas, que juntas representam mais de 5% do PIB brasileiro, geram 4,6 milhões de empregos e movimentam R$ 340 bilhões por ano.

SPC Brasil – Há mais de 60 anos no mercado, o SPC Brasil possui um dos mais completos bancos de dados da América Latina, com informações de crédito de pessoas físicas e jurídicas. É a plataforma de inovação do Sistema CNDL para apoiar empresas em conhecimento e inteligência para crédito, identidade digital e soluções de negócios. Oferece serviços que geram benefícios compartilhados para a sociedade, ao auxiliar na tomada de decisão e fomentar o acesso ao crédito. É também referência em pesquisas, análises e indicadores que mapeiam o comportamento do mercado, de consumidores e empresários brasileiros, contribuindo para o desenvolvimento da economia do país.

INFORMAÇÕES À IMPRENSA

Marina Barbosa
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imprensa@cndl.org.br

Consumo-por-aplicativos-e-redes-sociais-cndl-spc-brasil

86% dos internautas fizeram compras por meio de aplicativos de loja no último ano, aponta estudo da CNDL/SPC Brasil

Praticidade e rapidez estão entre as principais vantagens apontadas. Varejistas internacionais ultrapassam os nacionais na preferência dos consumidores que compram por redes sociais

Fazer compras utilizando aplicativos de lojas e de redes sociais é um hábito cada vez mais comum do consumidor brasileiro. Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise Pesquisas, mostra que 86% dos internautas utilizaram algum aplicativo de loja para realizar compras nos últimos 12 meses, um crescimento de 7 pontos percentuais em comparação com a mesma pesquisa realizada em 2021.

As principais razões de compras foram a praticidade e rapidez (55%), ter os melhores preços e ofertas do mercado (48%), a ideia de não precisar sair de casa (48%) e a facilidade de acesso do celular de qualquer lugar (44%).

Quanto aos produtos mais comprados pelos internautas via aplicativos de loja, moda/vestuário (49%) e comidas e bebidas por delivery (47%) lideram o ranking, seguidos pelos serviços de transporte (42%) e pelos itens para casa (40%).

“As grandes marcas estão atentas à esta tendência e têm investido em aplicativos cada vez mais ágeis, práticos e seguros, entendendo os hábitos dos consumidores e se aproximando do seu público”, analisa o presidente da CNDL, José César da Costa.

Cai o número de consumidores que compram por meio das redes sociais

A pesquisa aponta uma queda no número de consumidores que fazem compras por meio de aplicativos de redes sociais. De acordo com os entrevistados, 26% utilizaram as redes sociais para realizar compras nos últimos 12 meses, uma queda de 14 pontos percentuais comparado a 2021.

Entre aqueles que não compram pelas redes sociais, as principais razões são: medo de compartilhar seus dados de compra e sofrer um golpe (31%), não confiam nas informações compartilhadas neste canal (29%) e medo de que o pedido não chegue ou venha diferente da foto/especificação (22%).

Por outro lado, as redes sociais têm um papel importante no processo de compra dos consumidores uma vez que 96% dos entrevistados costumam fazer pesquisas de produtos nas redes sociais, sendo que 63% pesquisam preço, 46% comentários sobre a experiência de outros consumidores e 45% fotos que ilustrem o produto.

Considerando as compras realizadas pelas redes sociais, 61% adquiriram produtos de varejistas internacionais, 56% de varejistas nacionais e 53% de sites de compra e venda de produtos novos ou usados.

Entre aqueles que compram pelas redes sociais, os principais motivos destacados são: percepção de ser mais rápido e prático (43%), encontrar os melhores preços e ofertas do mercado (40%), conseguir interagir e tirar dúvidas com o vendedor (35%).

No ranking dos principais produtos comprados pelas redes sociais, se destacam moda e vestuário (44%), comidas e bebidas por delivery (40%) e cosméticos, perfumes, produtos para o cabelo (34%).

36% realizaram compras pelo WhatsApp nos últimos 12 meses

A utilização do WhatsApp nas compras também caiu de acordo com os consumidores entrevistados, uma vez que 36% realizaram compras pelo WhatsApp nos últimos 12 meses (queda de 10 p.p em comparação a 2021).

A pesquisa aponta ainda que 38% utilizam a ferramenta para consumo porque podem comprar sem sair de casa, 32% podem receber imagem e vídeos dos produtos/serviços, 31% sentem mais segurança ao ter contato com o vendedor/loja e 31% gostam de poder conversar direto com o vendedor na loja.

Nas vezes em que utilizaram o WhatsApp para falar com uma loja ou prestador de serviços, 63% tiverem um retorno rápido, 17% afirmam que o retorno demorou muito e 14% já passaram por situações de não ter tido retorno, mas foram raras as vezes que isso aconteceu.

Para 86% o WhatsApp é uma boa forma de comunicação com as empresas, sendo que 58% acreditam que é uma boa forma para tirar dúvidas ou receber suporte técnico, 38% para agendar horários de atendimento e 35% para envio de promoções.

METODOLOGIA

Público-alvo: Homens e mulheres, com idade igual ou maior a 18 anos, de todas as classes econômicas, e que realizaram compras pela internet nos últimos 12 meses.

Método de coleta: Pesquisa quantitativa com coleta de dados via web através de painel de internautas, com o uso de questionário estruturado para autopreenchimento.

Tamanho amostral da Pesquisa: Foram realizados 1120 contatos em um primeiro levantamento para identificar o percentual de pessoas que compraram pela internet nos últimos 12 meses. Em seguida, continuaram a responder o questionário 880 casos, que fizeram alguma compra ao longo deste período. Resultando, respectivamente, uma margem de erro no geral de 2,9 p.p e 3,3 p.p para um nível de confiança de 95% para mais ou para menos. Foi ponderada a base total, de acordo com a população brasileira e a base de consumidores online do resultado deste estudo.

Data de coleta dos dados:  A coleta foi realizada entre os dias 17 a 25 de julho 2023.

SOBRE O PORTA-VOZ

DANIEL SAKAMOTO: Mestre em Políticas Públicas e Governo pela Fundação Getulio Vargas, bacharel em Direito (IESB) e Relações Internacionais (Universidade Católica de Brasília) com especialização em Gerenciamento de Projetos (University of California) e certificação PMP®️ – Project Manager Professional. Atualmente exerce a função de Gerente Executivo na Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas.

INFORMAÇÕES À IMPRENSA

Marina Barbosa
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marina.barbosa@cndl.org.br

Surveillance camera built into the stone wall of the building, close up

CDL Chapecó faz parceria com empresas de segurança em prol dos comerciantes

A CDL Chapecó, nessa gestão de 2023, decidiu aproximar a entidade com todas as forças de vigilância do município, promovendo maior segurança para o comércio.

Estamos atentos, estamos vigilantes e além disso estabelecemos parcerias com empresas que atuam nessa área para que seu negócio tenha condições de melhorar sua infraestrutura de segurança.

Confira as empresas parceiras:

Ferraz Equipamentos de Segurança
(49) 3328-3699

Inviolável Segurança e Monitoramento
(49) 3361-3737

Khronos Segurança Privada
(49) 3120-5348

Multiniz
(49) 98406-9973

Patrimonial Segurança
(49) 3321-2222

Essas empresas estão à sua disposição para desenvolver gratuitamente uma avaliação de risco do seu estabelecimento, para que posteriormente você possa tomar a decisão das melhorias que precisam ser feitas na sua empresa.