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37% dos inadimplentes não fazem controle das contas e dos gastos, revela pesquisa CNDL/SPC Brasil

Por: CNDL Brasil 7 de agosto de 2025

A inadimplência dos consumidores do Brasil atingiu patamares recorde, o que evidencia a dificuldade do brasileiro em manter suas contas em dia. O cenário de juros elevados e de renda baixa são desafios do poder público, mas a falta de educação financeira dos consumidores também é um componente importante neste contexto. De acordo com uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise Pesquisas, realizada com consumidores com contas em atraso há pelo menos três meses, 37% dos inadimplentes residentes nas capitais do país admitem que não fazem gestão dos próprios ganhos e gastos, sobretudo porque fazem o controle de cabeça (17%).

As principais razões da falta de controle orçamentário citadas pelos inadimplentes sugerem que a resistência ao controle financeiro não ocorre apenas pela falta de interesse, mas também por experiências frustrantes e por desafios estruturais relacionados à instabilidade da renda: 16% afirmaram que já observaram seus gastos, mas não observaram resultados significativos, o que os desmotivou a persistir na prática. Além disso, 15% atribuem a falta de controle à ausência de disciplina para gerenciar as despesas. Já 14% destacam a dificuldade de manter um rendimento fixo ou o desconhecimento exato de seus ganhos monetários.

“É preocupante que um percentual tão expressivo da população não utilize um método sistemático para organizar seu orçamento. Não importa a ferramenta, o importante é que o consumidor não se desorganize financeiramente. O fundamental é sempre registrar tudo o que se ganha e se gasta, e jamais confiar na memória porque ela falha”, alerta o presidente da CNDL, José César da Costa.

O levantamento mostra ainda que 63% dos consumidores fazem o controle do orçamento, principalmente usando o caderno de anotações (27%) e planilha no computador (23%).

Entre os que controlam seu orçamento, a maior parte das anotações refere-se às despesas essenciais como mantimentos, produtos de higiene, luz, água, aluguel, condomínio, mensalidades de escolas (85%).

Já 77% controlam os rendimentos considerando a soma de todo dinheiro que recebem como salário, mesadas, aluguéis, ajuda de familiares, “bicos”, pensão, aposentadoria. Em seguida, 75% monitoram as prestações de compras de itens como roupas, imóvel, carro etc., enquanto 70% controlam os gastos não essenciais, como salão de beleza, lazer, saídas a bares e restaurantes, lanches, estacionamentos, taxi, roupa e presentes.

35% dos inadimplentes estão esperando ganhar mais dinheiro para começar a organizar a vida financeira

Para quase metade dos entrevistados (47%), a inadimplência foi um episódio isolado, uma vez que enfrentaram essa dificuldade financeira pela primeira vez. Em contrapartida, 26% afirmaram que essa situação se repetiu, caracterizando uma segunda ocorrência, enquanto 17% afirmaram que a inadimplência é um acontecimento recorrente.

Para entender melhor a forma como os consumidores percebem sua vida financeira, a pesquisa investigou afirmações que mais faziam sentido para os entrevistados, revelando padrões de comportamento, desafios enfrentados e mudanças na gestão do orçamento, sendo as de maior concordância: 41% buscam o melhor custo benefício em todas as compras, 35% estão esperando ganhar mais dinheiro para começar a organizar a minha vida financeira, 29% buscam estar sempre informado sobre finanças, organização e educação financeira e 28% admitem que às vezes se descontrolam e gastam mais do que deveriam.

Apesar das dificuldades financeiras, a autopercepção dos inadimplentes sobre a gestão do orçamento é bastante diversificada evidenciando a diferença entre conhecimento e execução do controle dos gastos. 41% avaliam seu conhecimento ótimo ou bom, enquanto 39% o classificam como regular e 18% como ruim ou péssimo.

“Os dados indicam que, para muitos, a gestão de dívidas se torna um desafio contínuo. Embora uma parte significativa das pessoas experimente a inadimplência como um evento isolado, muitas dificuldades recorrentes como instabilidade de renda, falta de planejamento financeiro e controle dos gastos eficaz dificultam os consumidores de saírem da inadimplência”, destaca Costa.

Metodologia

Público-alvo: consumidores com contas em atraso há mais de 3 meses, de todas as capitais brasileiras, homens e mulheres, com idade igual ou maior a 18 anos, de todas as classes econômicas.

Método de coleta: pesquisa realizada via web e pós-ponderada por sexo, idade, estado, renda e escolaridade.

Tamanho amostral da Pesquisa: 600 casos, gerando uma margem de erro no geral de 4 p. p. para um intervalo de confiança a 95%.

Data de coleta dos dados: 22 a 30 de janeiro de 2025.

Sobre a CNDL – Criada em 1960, a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) é formada por Federações de Câmaras de Dirigentes Lojistas nos estados (FCDLs), Câmaras de Dirigentes Lojistas nos municípios (CDLs), SPC Brasil e CDL Jovem, entidades que, em conjunto, compõem o Sistema CNDL. É a principal rede representativa do varejo no país e tem como missão a defesa e o fortalecimento da livre iniciativa. Atua institucionalmente em nome de mais de 500 mil empresas, que juntas representam mais de 5% do PIB brasileiro, geram 4,6 milhões de empregos e movimentam R$ 340 bilhões por ano.

SPC Brasil – Há mais de 60 anos no mercado, o SPC Brasil possui um dos mais completos bancos de dados da América Latina, com informações de crédito de pessoas físicas e jurídicas. É a plataforma de inovação do Sistema CNDL para apoiar empresas em conhecimento e inteligência para crédito, identidade digital e soluções de negócios. Oferece serviços que geram benefícios compartilhados para sociedade, ao auxiliar na tomada de decisão e fomentar o acesso ao crédito. É também referência em pesquisas, análises e indicadores que mapeiam o comportamento do mercado, de consumidores e empresários brasileiros, contribuindo para o desenvolvimento da economia do país.

Sobre a Offerwise – Há mais de 16 anos que a Offerwise vem abordando de maneiras inovadoras a pesquisa de mercado. Com um modelo único e próprio de recrutamento tem conseguido construir um dos principais painéis de pesquisa no mundo, evoluindo para uma empresa robusta de campo online com uso de tecnologia avançada. Detém o maior e mais representativo painel da América Latina e Hispânico nos EUA. Os escritórios ao redor do mundo estão compostos por profissionais de pesquisa de mercado que conhecem e compreendem suas culturas locais e também os consumidores que se deseja alcançar.

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Inadimplência de pessoas físicas no brasil acelera e atinge 71,37 milhões de devedores em julho, aponta CNDL/SPC Brasil

Por: CNDL Brasil 14 de agosto de 2025

O cenário da inadimplência no Brasil continua a se agravar, com o país registrando um aumento no ritmo de crescimento anual de devedores e dívidas. Em julho de 2025, o Indicador de Inadimplência de Pessoas Físicas, apurado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) estima que 71,37 milhões de brasileiros estão com o nome negativado, representando 42,91% da população adulta do país.

A variação anual observada em julho de 2025 foi de 7,98% no número de inadimplentes em relação a julho de 2024. Na passagem de junho para julho, o número de devedores cresceu 0,23%.

Inadimplência de pessoas físicas no brasil acelera e atinge 71,37 milhões de devedores em julho, aponta CNDL/SPC Brasil

José César da Costa, presidente da CNDL, comenta a persistência do cenário. “Ainda que a variação mensal tenha mostrado uma desaceleração, o ritmo de crescimento anual da inadimplência se intensificou em julho, o que é um sinal de alerta. Isso significa que, apesar de algumas variações pontuais, o cenário de endividamento dos brasileiros continua complexo, com mais pessoas entrando para a lista de devedores ao longo do último ano. A alta persistente dos juros e a inflação ainda impactam o custo de vida, e a dificuldade de acesso a crédito seguem corroendo o poder de compra e a capacidade de honrar compromissos. O desafio não é só limpar o nome, mas romper com o ciclo da inadimplência crônica, o que exige mais do que acordos pontuais — requer planejamento, acesso a renegociações justas, educação financeira e ações do mercado e do Estado para evitar o endividamento constante e repetido”.

PERFIL DOS DEVEDORES: DÍVIDAS ANTIGAS E FAIXA ETÁRIA MANTÊM RELEVÂNCIA

A análise detalhada dos dados de julho de 2025 revela que o crescimento do indicador anual de devedores se concentrou no aumento de inclusões de consumidores com tempo de inadimplência de 3 a 4 anos, com uma variação de 44,32%. Embora ligeiramente menor que os 46,54% observados em junho para esse grupo, o dado reafirma a dificuldade de quitação de dívidas de longo prazo. O tempo médio de atraso das dívidas no Brasil atingiu 28,3 meses (aproximadamente 2,4 anos) em julho, um leve aumento em relação aos 28,1 meses de junho.

Inadimplência de pessoas físicas no brasil acelera e atinge 71,37 milhões de devedores em julho, aponta CNDL/SPC Brasil

Em relação à faixa etária, o grupo de 30 a 39 anos manteve a maior participação no total de devedores em julho, com 23,67%. São 17,62 milhões de pessoas nesta faixa etária registrada em cadastro de devedores. Tal montante equivale a 51,93% da população nesta faixa etária.

A distribuição por sexo permanece estável, com 51,13% de mulheres e 48,87% de homens entre os devedores, com a idade média dos inadimplentes permanecendo em 44,8 anos.

Inadimplência de pessoas físicas no brasil acelera e atinge 71,37 milhões de devedores em julho, aponta CNDL/SPC Brasil

DÍVIDAS MÉDIAS E SETORES CREDORES: BANCOS IMPULSIONAM AUMENTO GERAL

Em julho de 2025, cada consumidor negativado devia, em média, R$ 4.777,28 na soma de todas as suas dívidas. Cada inadimplente possuía, em média, dívidas com 2,21 empresas credoras, mantendo a média de junho.

A distribuição das dívidas por valor mostra que quase três em cada dez consumidores (30,21%) tinham dívidas de até R$ 500. Esse percentual atinge 43,42% quando consideradas dívidas de até R$ 1.000, indicando que grande parte da inadimplência ainda se concentra em valores menores.

O número de dívidas em atraso no Brasil também registrou um crescimento expressivo em julho de 2025, com um aumento de 13,81% em relação ao mesmo período de 2024. Na comparação mensal (junho para julho), o número de dívidas em atraso subiu 0,31%.

Ao analisar a evolução por setor credor, o segmento de Bancos continuou a se destacar, com o maior crescimento no número de dívidas em atraso, registrando um aumento de 17,01% na comparação anual de julho. Os setores de Água e Luz (9,97%) e Comunicação (3,68%) também apresentaram crescimento. Em contrapartida, as dívidas com o setor de Comércio (-0,24%) apresentaram uma leve queda no total de dívidas em atraso, em linha com a tendência de junho (-0,22%).

Em termos de participação no total de dívidas, o setor bancário segue predominante, com 66,65% do total, reiterando a forte influência das operações de crédito financeiro na inadimplência. Água e Luz aparece na sequência com 9,95%, seguido pelo Comércio com 9,43% e Outros com 8,23%.

INADIMPLÊNCIA POR REGIÃO: CENTRO-OESTE LIDERA ACELERAÇÃO

A análise regional da inadimplência de pessoas físicas revela que o Centro-Oeste apresentou a alta mais expressiva no número de inadimplentes na comparação anual em julho, com crescimento de 9,82%. Em termos de percentual da população adulta, a região também lidera, com 46,55% de seus habitantes incluídos em cadastros de devedores, consolidando-se como a região com a maior proporção de negativados. As demais regiões seguiram com aumentos anuais significativos: Sudeste (7,23%), Norte (6,42%), Nordeste (6,21%) e Sul (4,45%).

Quando se observa o número de dívidas em atraso por região, a maior alta anual em julho também veio do Centro-Oeste (17,05%), seguido por Sudeste (13,80%), Norte (13,19%), Nordeste (11,18%) e Sul (10,73%). A região Sul, por sua vez, continua com a menor proporção de negativados em relação à sua população adulta, com 37,71%.
“Os dados mostram que o número de dívidas cresceu em um ritmo superior ao crescimento no número de inadimplentes. Isso significa que as pessoas não apenas continuam devendo, como estão acumulando novas dívidas, criando um ciclo de endividamento contínuo”, alerta o presidente do SPC Brasil, Rique Pellizzaro Júnior.

“O indicador mostra que a média de atraso nas dívidas é superior a 28 meses e que 44,32% do crescimento da inadimplência vem de dívidas com mais de 3 anos de atraso, o que aponta que muitos consumidores estão paralisados financeiramente e não conseguem retomar o controle das suas contas. Além disso, é possível perceber que não são dívidas grandes que estão sufocando os brasileiros, mas sim pequenas dívidas que se acumulam ao longo do tempo. Muitas vezes, essas pendências vêm de contas básicas como água, luz, celular ou compras parceladas em valores baixos — e quando não são resolvidas logo, acabam virando uma bola de neve, com juros altos e impactos sérios para o crédito do consumidor”, afirma o presidente do SPC Brasil.

Sobre a CNDL – Criada em 1960, a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) é formada por Federações de Câmaras de Dirigentes Lojistas nos estados (FCDLs), Câmaras de Dirigentes Lojistas nos municípios (CDLs), SPC Brasil e CDL Jovem, entidades que, em conjunto, compõem o Sistema CNDL. É a principal rede representativa do varejo no país e tem como missão a defesa e o fortalecimento da livre iniciativa. Atua institucionalmente em nome de mais de 500 mil empresas, que juntas representam 9% do PIB brasileiro e 17% do PIB do setor, geram 7 milhões de empregos e movimentam R$ 600 bilhões por ano.

Sobre o SPC Brasil – Há mais de 60 anos no mercado, o SPC Brasil é um dos mais tradicionais bureaux de crédito da América Latina, com uma robusta base de dados com informações de crédito de pessoas físicas e jurídicas. É a plataforma de inovação do Sistema CNDL para apoiar empresas em conhecimento e inteligência para crédito, identidade digital e soluções de negócios. Possui 232 milhões de CPFs no seu banco de dados, 57 milhões de CNPJs cadastrados e 120 milhões de consultas por mês. Oferece serviços que geram benefícios compartilhados para sociedade, ao auxiliar na tomada de decisão e fomentar o acesso ao crédito. É também referência em pesquisas, análises e indicadores que mapeiam o comportamento do mercado, de consumidores e empresários brasileiros, contribuindo para o desenvolvimento da economia do país.

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Com recorde histórico, inadimplência atinge 70,29 milhões de consumidores em abril, aponta CNDL/SPC Brasil

Indicador aponta que 42,36% da população adulta está inadimplente. O número teve crescimento de 4,59% em abril de 2025 em relação a abril de 2024

O Indicador de Inadimplência realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) aponta que quatro em cada dez brasileiros adultos (42,36%) estavam negativados em abril de 2025, o que representa 70,29 milhões de consumidores. Em comparação com abril de 2024, o percentual de inadimplentes do Brasil teve crescimento de 4,59% em abril de 2025. Na passagem de março para abril, o número de devedores cresceu 1,09%.

A partir dos dados disponíveis em sua base, que abrangem informações de capitais e interior de todos os 26 Estados da federação, além do Distrito Federal, a CNDL e o SPC Brasil registram que a variação anual observada em abril deste ano ficou acima da observada no mês anterior.

NÚMERO DE PESSOAS INADIMPLENTES

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“O novo recorde histórico de inadimplência evidencia a crescente dificuldade do brasileiro em equilibrar o orçamento no fim do mês. Apesar da leve melhora nos índices de renda e na redução do desemprego, esses avanços não têm sido suficientes para conter o aumento das dívidas. A combinação de preços elevados em itens essenciais, o alto nível de endividamento das famílias e a trajetória de alta da taxa básica de juros contribuem diretamente para o agravamento desse cenário preocupante.”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.

NÚMERO DE PESSOAS INADIMPLENTES POR TEMPO DE ATRASO

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 O crescimento do indicador anual se concentrou no aumento de inclusões de devedores com tempo de inadimplência de 3 a 4 anos (46,43%).

O número de devedores com participação mais expressiva em abril está na faixa etária de 30 a 39 anos (23,73%). De acordo com a estimativa, são 17,38 milhões de pessoas registradas em cadastro de devedores nesta faixa, ou seja, mais da metade (51,21%) dos brasileiros desse grupo etário estão negativados. A participação dos devedores por sexo segue bem distribuída, sendo 51,11% mulheres e 48, 89% homens.

NÚMERO DE PESSOAS INADIMPLENTES POR FAIXA ETÁRIA E SEXO

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ESTIMATIVA DE INADIMPLENTES POR FAIXA ETÁRIA

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CADA NEGATIVADO DEVE, EM MÉDIA, R$ 4.689,54. MAIOR PARTE DAS DÍVIDAS SÃO COM BANCOS

Em abril de 2025, cada consumidor negativado devia, em média, R$ 4.689,54 na soma de todas as dívidas. Além disso, cada inadimplente devia, em média, para 2,18 empresas credoras, considerando todas essas dívidas.

 NÚMERO DE PESSOAS INADIMPLENTES POR VALOR TOTAL DAS DÍVIDAS

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Os dados ainda mostram que três em cada dez consumidores (30,15%) tinham dívidas de valor de até R$ 500, percentual que chega a 43,65% quando se fala de dívidas de até R$ 1.000.

Em abril de 2025, o número de dívidas em atraso no Brasil teve crescimento de 8,75% em relação ao mesmo período de 2024. O dado observado em abril deste ano ficou acima da variação anual observada no mês anterior. Na passagem de março para abril, o número de dívidas apresentou alta de 2,22%.

NÚMERO DE DÍVIDAS EM ATRASO

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Abrindo a evolução do número de dívidas por setor credor, destacou‐se a evolução das dívidas com o setor de Bancos com crescimento de 12,41%, seguido de Comunicação (0,23%). Em outra direção, as dívidas com o setor credor de Água e Luz (‐5,32%) e Comércio (‐2,03%) apresentaram queda no total de dívidas em atraso.

“O recorde na inadimplência não pode ser enfrentado apenas com medidas pontuais. Ele evidencia a urgência de uma abordagem estruturada por parte do poder público e das instituições financeiras. Parte da solução está na educação financeira, mas é indispensável que o governo atue para promover maior estabilidade econômica, com políticas de controle da inflação que não dependam exclusivamente do aumento da taxa de juros — medida que, embora eficiente no combate à inflação, tem efeito colateral perverso sobre o crédito e o consumo popular. A política fiscal também deve ser tratada com atenção especial para uma resposta mais efetiva a esse cenário”, destaca o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Júnior.

NÚMERO DE DÍVIDAS EM ATRASO POR SETOR CREDOR

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Em termos de participação, o setor credor que concentra a maior parte das dívidas é o de Bancos, com 66,95% do total. Na sequência, aparece Água e Luz (9,78%), o setor de Comércio com 9,64% e Outros com 8,14% do total de dívidas.

Na abertura por região em relação ao número de dívidas, a maior alta veio da região Centro‐Oeste (13,64%), seguida pelo Norte (8,65%), Sudeste (8,16%), Sul (6,49%) e Nordeste (6,28%).

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Em termos regionais, o maior percentual de inadimplentes está na região Centro‐Oeste, onde 46,12% da população adulta está incluída em cadastros de devedores. Por outro lado, na região Sul, a proporção de negativados equivale a 37,85% da população adulta.

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Para todos os indicadores, considera-se que uma dívida é a relação de um credor com um devedor, mesmo que esse credor tenha incluído vários registros desse devedor junto ao SPC Brasil. Ou seja, mesmo que um devedor tenha quatro registros de um mesmo credor, assume-se que esse consumidor tem apenas uma dívida.

Sobre a CNDL – Criada em 1960, a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) é formada por Federações de Câmaras de Dirigentes Lojistas nos estados (FCDLs), Câmaras de Dirigentes Lojistas nos municípios (CDLs), SPC Brasil e CDL Jovem, entidades que, em conjunto, compõem o Sistema CNDL. É a principal rede representativa do varejo no país e tem como missão a defesa e o fortalecimento da livre iniciativa. Atua institucionalmente em nome de mais de 500 mil empresas, que juntas representam 9% do PIB brasileiro e 17% do PIB do setor, geram 7 milhões de empregos e movimentam R$ 600 bilhões por ano.

SPC Brasil – Há mais de 60 anos no mercado, o SPC Brasil é um dos mais tradicionais bureaux de crédito da América Latina, com uma robusta base de dados com informações de crédito de pessoas físicas e jurídicas. É a plataforma de inovação do Sistema CNDL para apoiar empresas em conhecimento e inteligência para crédito, identidade digital e soluções de negócios. Possui 232 milhões de CPFs no seu banco de dados, 57 milhões de CNPJs cadastrados e 120 milhões de consultas por mês. Oferece serviços que geram benefícios compartilhados para sociedade, ao auxiliar na tomada de decisão e fomentar o acesso ao crédito. É também referência em pesquisas, análises e indicadores que mapeiam o comportamento do mercado, de consumidores e empresários brasileiros, contribuindo para o desenvolvimento da economia do país.

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Dia Livre de Impostos 2025 já reúne mais de 710 empresas em Santa Catarina e promete recorde histórico

O Dia Livre de Impostos (DLI) 2025, agendado para 29 de maio, já bateu recorde de participação em Santa Catarina. Até 15 de maio, mais de 710 empresas catarinenses estão confirmadas no movimento, superando com folga as 475 registradas em 2024 — e ainda há dados pendentes de oito cidades. A expectativa é de que esse número cresça ainda mais nos próximos dias, já que o prazo de adesão continua aberto e o engajamento das empresas aumenta conforme a data da ação se aproxima.

Promovido nacionalmente, o DLI conta em Santa Catarina com o apoio da Federação das CDLs (FCDL/SC). O objetivo da ação é conscientizar a população sobre a alta carga tributária no país, oferecendo neste dia produtos e serviços com descontos que simulam a retirada dos impostos embutidos. A ação dá visibilidade ao impacto da tributação sobre o consumo e gera debate sobre a elevada carga tributária e a complexidade do sistema fiscal brasileiro.

No estado, a mobilização vem sendo conduzida com destaque pelas CDLs Jovens. A segunda reunião de trabalho dedicada exclusivamente ao DLI foi realizada de forma online nesta semana e contou com a participação do presidente da FCDL/SC, Onildo Dalbosco Júnior, além de lideranças da juventude empresarial de todas as regiões. O encontro fortaleceu a atuação estratégica da Federação para ampliar ainda mais a mobilização até o fim do mês.

Outro avanço importante neste ano é o número de sessões especiais em Câmaras de Vereadores em alusão ao Dia Livre de Impostos. Em 2025, serão 16 sessões realizadas em diferentes municípios, frente às 11 de 2024, o que reforça o apoio institucional e político à causa tributária defendida pelo movimento.

“O DLI é mais do que um dia de promoções: é um grito de alerta. Quando o consumidor percebe o quanto paga de imposto em cada compra, ele passa a entender o peso dessa carga no seu dia a dia. É gratificante ver Santa Catarina com grande engajamento das CDLs e empresas para fazer o maior Dia Livre de Impostos da história”, destaca Brinhosa, coordenador estadual da CDL Jovem e ex-presidente da CDL Florianópolis.

Além da expressiva adesão de empresas de pequeno e médio porte, grandes redes varejistas como Lojas Koerich e Lojas Berlanda já confirmaram participação no DLI 2025, reforçando a importância e o alcance do movimento.

DLI no Brasil e em SC

O DLI é uma iniciativa consolidada em mais de 20 estados brasileiros e tem conquistado espaço crescente na imprensa e na opinião pública. Em Santa Catarina, o movimento vem se tornando referência, com forte adesão de empresas dos mais diversos segmentos — do comércio local às grandes redes do varejo estadual.

Com as projeções de participação crescendo a cada dia, o DLI 2025 em Santa Catarina já se configura como o maior da história, com potencial de ultrapassar mil estabelecimentos participantes até o dia do evento.

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Reincidência cresce mais um mês e 85,88% dos que atrasaram contas em fevereiro retornaram para a negativação, diz indicador da CNDL/SPC Brasil

Por: CNDL Brasil 28 de março de 2025

De acordo com o Indicador de Reincidência da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), oito em cada dez consumidores retornam para os cadastros de negativação menos de um ano após o pagamento de uma conta negociada. O Indicador aponta que, em fevereiro de 2025, do total de negativações, 85,88% foram de devedores reincidentes, isto é, que já tinham aparecido no cadastro de inadimplentes nos últimos 12 meses.

Considerando o universo de devedores reincidentes, 65,44% foram de consumidores que ainda não tinham pagado dívidas antigas até fevereiro; e 20,44% tinham saído do cadastro de devedores nos últimos 12 meses, mas retornaram. O restante, 14,12%, não esteve com restrições no CPF ao longo dos últimos 12 meses e, por isso, não foram considerados reincidentes.

NÚMERO DE PESSOAS REINCIDENTES POR TIPO

“O alto índice de consumidores que retornam para a inadimplência reflete um cenário econômico desafiador, agravado pelo aumento da inflação e pela expectativa de juros ainda mais altos. A tendência para os próximos meses é de uma recuperação de crédito ainda mais difícil, impactando diretamente o consumo e o crescimento econômico. Para minimizar os impactos negativos, os consumidores devem adotar estratégias como a renegociação preventiva de dívidas e um controle financeiro mais rigoroso”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.

REINCIDÊNCIA ACONTECE, EM MÉDIA, APÓS 2,4 MESES DO PRIMEIRO ATRASO

O indicador ainda revela que o tempo médio entre o vencimento de uma dívida para outra é de 73 dias, ou seja: depois de 2,4 meses (em média) de ficar inadimplente, o consumidor volta a atrasar o pagamento de uma segunda conta.

Os dados do indicador mostram que, nos últimos 12 meses encerrados em fevereiro de 2025, houve uma queda de ‐7,51% no número de devedores reincidentes, aqueles que já tinham aparecido no cadastro de inadimplentes no período analisado. A comparação é com os 12 meses anteriores.

“Recentemente, o governo lançou um programa para ampliar o acesso ao crédito, incluindo a expansão do consignado e a possibilidade de utilizar o FGTS como garantia. Estas medidas podem ser vantajosas, pois oferecem opções de crédito com custos mais baixos. No entanto, é fundamental que os consumidores utilizem esse recurso com responsabilidade, priorizando o pagamento das dívidas e sobretudo evitando o endividamento excessivo”, afirma o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

NÚMERO DE PESSOAS REINCIDENTES

Reincidência cresce mais um mês e 85,88% dos que atrasaram contas em fevereiro retornaram para a negativação, diz indicador da CNDL/SPC Brasil

A abertura por faixa etária dos devedores reincidentes mostra que o número de reincidentes com participação mais expressiva no Brasil em fevereiro foi da faixa de 30 a 39 anos (26,50%). A participação dos devedores reincidentes por sexo segue bem distribuída, sendo 53,09% mulheres e 46,91% homens.

NÚMERO DE PESSOAS REINCIDENTES POR FAIXA ETÁRIA E SEXO

Reincidência cresce mais um mês e 85,88% dos que atrasaram contas em fevereiro retornaram para a negativação, diz indicador da CNDL/SPC Brasil

O Indicador de Recuperação de Crédito de Pessoas Físicas do SPC Brasil mostra a evolução do número de consumidores que deixaram os cadastros de inadimplentes por terem realizado o pagamento das suas dívidas em atraso. São utilizadas as informações de saídas de CPFs das bases às quais o SPC Brasil tem acesso. Em conjunto com os dados de reincidência, esses dados permitem melhor monitoramento da inadimplência no país, que atinge cerca de 41,50% da população adulta.

VOLUME DE BRASILEIROS QUE QUITARAM DÍVIDAS CAI -8,17% EM FEVEREIRO

Os dados do indicador de recuperação de crédito mostram que, nos 12 meses encerrados em fevereiro de 2025, houve queda de ‐8,17% no número de consumidores que conseguiram sair das listas de negativados. A comparação é com os 12 meses anteriores.

NÚMERO DE PESSOAS QUE RECUPERARAM O CRÉDITO

Reincidência cresce mais um mês e 85,88% dos que atrasaram contas em fevereiro retornaram para a negativação, diz indicador da CNDL/SPC Brasil

A queda do indicador acumulado em 12 meses se concentrou na diminuição da recuperação de consumidores que levaram de 91 dias a 1 ano (‐15,49%) para efetuarem o pagamento de todas suas dívidas.

NÚMERO DE PESSOAS QUE RECUPERARAM O CRÉDITO POR TEMPO PARA PAGAMENTO

Observando a abertura por faixa etária dos consumidores que quitaram suas dívidas, o número de consumidores recuperados com participação mais expressiva no Brasil em fevereiro foi da faixa de 50 a 64 anos (24,27%).

A participação dos consumidores recuperados por sexo segue bem distribuída, sendo 52,40% mulheres e 47,60% homens.

NÚMERO DE PESSOAS QUE REPUPERARAM O CRÉDITO POR FAIXA ETÁRIA E SEXO

Em fevereiro de 2025, cada consumidor recuperado pagou, em média, R$ 2.034,23 na soma de todas as dívidas que tinha. Os dados ainda mostram que 63,17 % pagaram até R$ 500 nas dívidas que possuíam.

NÚMERO DE PESSOAS QUE RECUPERARAM O CRÉDITO POR VALOR TOTAL PAGO

CNDL – Criada em 1960, a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) é formada por Federações de Câmaras de Dirigentes Lojistas nos estados (FCDLs), Câmaras de Dirigentes Lojistas nos municípios (CDLs), SPC Brasil e CDL Jovem, entidades que, em conjunto, compõem o Sistema CNDL. É a principal rede representativa do varejo no país e tem como missão a defesa e o fortalecimento da livre iniciativa. Atua institucionalmente em nome de mais de 500 mil empresas, que juntas representam 9% do PIB brasileiro e 17% do PIB do setor, geram 7 milhões de empregos e movimentam R$ 600 bilhões por ano.

SPC Brasil – Há mais de 60 anos no mercado, o SPC Brasil é um dos mais tradicionais bureaux de crédito da América Latina, com uma robusta base de dados com informações de crédito de pessoas físicas e jurídicas. É a plataforma de inovação do Sistema CNDL para apoiar empresas em conhecimento e inteligência para crédito, identidade digital e soluções de negócios. Possui 232 milhões de CPFs no seu banco de dados, 57 milhões de CNPJs cadastrados e 120 milhões de consultas por mês. Oferece serviços que geram benefícios compartilhados para sociedade, ao auxiliar na tomada de decisão e fomentar o acesso ao crédito. É também referência em pesquisas, análises e indicadores que mapeiam o comportamento do mercado, de consumidores e empresários brasileiros, contribuindo para o desenvolvimento da economia do país.

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Panorama do Comércio: PIB cresce 3,4% em 2024, impulsionado pelo setor de serviços

Por: CNDL Brasil 19 de março de 2025

A edição de março de 2025 do Panorama do Comércio, publicado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), já está disponível. O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro avançou 3,4% em 2024 na comparação com o ano anterior, segundo os dados do IBGE. O crescimento expressivo foi impulsionado pelo setor de serviços, que inclui o comércio e se consolidou como o grande motor da economia no período. Sem o apoio do agronegócio, que enfrentou adversidades climáticas e uma safra mais fraca, o consumo das famílias e a expansão dos serviços foram determinantes para a alta.

No recorte específico do comércio, o avanço foi de 3,8% no ano, reforçando a resiliência do setor diante de desafios econômicos e da oscilação do poder de compra dos consumidores. Apesar do desempenho positivo em 2024, as projeções para 2025 indicam um crescimento mais moderado, refletindo um cenário de juros elevados e inflação persistente.

Inflação acima da meta

A desaceleração prevista para 2025 está diretamente ligada ao comportamento da inflação. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou alta de 5,1% nos 12 meses encerrados em fevereiro de 2025, superando o teto da meta estabelecida pelo Banco Central. O grupo de alimentos tem sido um dos principais responsáveis por essa pressão inflacionária, impactando diretamente o orçamento das famílias.

Para conter a escalada dos preços, o Banco Central segue com a política de elevação da taxa Selic, o que encarece o crédito e reduz a capacidade de consumo e investimento. Esse fator pode limitar o crescimento do varejo e de outros segmentos econômicos nos próximos meses.

Mercado de trabalho aquecido

Apesar das incertezas, o mercado de trabalho segue apresentando resultados positivos. A taxa de desemprego registrada no 4º trimestre de 2024 foi de 6,2%, o menor nível da série histórica, sinalizando um ambiente mais favorável para trabalhadores e empresas.

Já em janeiro de 2025, o saldo de empregos formais foi positivo, com 137,3 mil vagas criadas em diversos setores. No comércio, porém, o resultado foi negativo, refletindo o movimento sazonal de demissões de temporários contratados para o final do ano. Apesar disso, o setor mostrou crescimento nas vendas na comparação com janeiro de 2024, com destaque para veículos, motocicletas e peças automotivas.

Crédito consignado

Uma das mudanças importantes para os consumidores em 2025 será a desburocratização do crédito consignado. A partir deste mês, os contratos poderão ser firmados sem necessidade de convênio direto entre a empresa e os bancos, o que pode facilitar o acesso ao crédito pessoal e reduzir custos para os trabalhadores.

Por outro lado, o aumento do endividamento da população segue como um ponto de atenção. Os dados da CNDL e do SPC Brasil apontam uma aceleração da inadimplência, tanto para pessoas físicas quanto para empresas. O alerta serve como um lembrete para a necessidade de um consumo mais consciente e uma maior organização financeira por parte dos brasileiros.

Assista também ao vídeo abaixo com a especialista em Finanças da CNDL, Merula Borges, com a análise do Panorama do Comércio deste mês.

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Com reincidência em alta, 84,69% dos que atrasaram contas em janeiro retornaram para a negativação, diz indicador da CNDL/SPC Brasil

Por: CNDL Brasil 26 de fevereiro de 2025

Dados mostram ainda queda de ‐7,74% no número de consumidores que conseguiram sair das listas de negativados nos últimos 12 meses

De acordo com o Indicador de Reincidência da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), oito em cada dez consumidores retornam para os cadastros de negativação menos de um ano após o pagamento de uma conta negociada. O Indicador aponta que, em janeiro de 2025, do total de negativações, 84,69% foram de devedores reincidentes, isto é, que já tinham aparecido no cadastro de inadimplentes nos últimos 12 meses.

Considerando o universo de devedores reincidentes, 63,21% foram de consumidores que ainda não tinham pagado dívidas antigas até janeiro; e 21,49% tinham saído do cadastro de devedores nos últimos 12 meses, mas retornaram. O restante, 15,31%, não esteve com restrições no CPF ao longo dos últimos 12 meses e, por isso, não foram considerados reincidentes.

NÚMERO DE PESSOAS REINCIDENTES POR TIPO

“Com a nova alta na reincidência acompanhada da queda do número de consumidores que conseguiram sair das listas de negativados nos últimos meses, percebe-se que muitos consumidores enfrentam dificuldades contínuas para gerenciar suas finanças pessoais. O cenário mostra também que a recuperação financeira parece estar se tornando mais difícil para os consumidores. Este fenômeno pode estar relacionado a fatores macroeconômicos, como altas taxas de juros e da inflação, que afetam o poder de compra e aumentam o custo do crédito. Com juros elevados, as parcelas das dívidas se tornam mais caras, o que dificulta a saída da inadimplência e torna o descumprimento dos acordos mais provável”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.

REINCIDÊNCIA ACONTECE, EM MÉDIA, APÓS 2,4 MESES DO PRIMEIRO ATRASO

O indicador ainda revela que o tempo médio entre o vencimento de uma dívida para outra é de 71,8 dias, ou seja: depois de 2,4 meses (em média) de ficar inadimplente, o consumidor volta a atrasar o pagamento de uma segunda conta.

Os dados do indicador mostram que, nos últimos 12 meses encerrados em janeiro de 2025, houve uma queda de ‐12,29% no número de devedores reincidentes, aqueles que já tinham aparecido no cadastro de inadimplentes no período analisado. A comparação é com os 12 meses anteriores.

“A falta de recuperação efetiva do crédito, aliada à reincidência elevada, sinaliza a necessidade de termos no país estratégias mais eficazes de educação financeira, aliadas a políticas públicas voltadas para o endividamento das famílias. É crucial que medidas sejam implementadas para reduzir as taxas de juros e controlar a inflação, aliviando, assim, a pressão econômica sobre as famílias brasileiras”, afirma o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

NÚMERO DE PESSOAS REINCIDENTES

A abertura por faixa etária dos devedores reincidentes mostra que o número de reincidentes com participação mais expressiva no Brasil em janeiro foi da faixa de 30 a 39 anos (27,43%). A participação dos devedores reincidentes por sexo segue bem distribuída, sendo 52,06% mulheres e 47,94% homens.

NÚMERO DE PESSOAS REINCIDENTES POR FAIXA ETÁRIA E SEXO

O Indicador de Recuperação de Crédito de Pessoas Físicas do SPC Brasil mostra a evolução do número de consumidores que deixaram os cadastros de inadimplentes por terem realizado o pagamento das suas dívidas em atraso. São utilizadas as informações de saídas de CPFs das bases às quais o SPC Brasil tem acesso. Em conjunto com os dados de reincidência, esses dados permitem melhor monitoramento da inadimplência no país, que atinge cerca de 40,17% da população adulta.

VOLUME DE BRASILEIROS QUE QUITARAM DÍVIDAS CAI -7,74% EM JANEIRO

Os dados do indicador de recuperação de crédito mostram que, nos 12 meses encerrados em janeiro de 2025, houve queda de ‐7,74% no número de consumidores que conseguiram sair das listas de negativados. A comparação é com os 12 meses anteriores.

NÚMERO DE PESSOAS QUE RECUPERARAM O CRÉDITO

A queda do indicador acumulado em 12 meses se concentrou na diminuição da recuperação de consumidores que levaram de 91 dias a 1 ano (‐16,50%) para efetuarem o pagamento de todas suas dívidas.

NÚMERO DE PESSOAS QUE RECUPERARAM O CRÉDITO POR TEMPO PARA PAGAMENTO

Com reincidência em alta, 84,69% dos que atrasaram contas em janeiro retornaram para a negativação, diz indicador da CNDL/SPC Brasil

Observando a abertura por faixa etária dos consumidores que quitaram suas dívidas, o número de consumidores recuperados com participação mais expressiva no Brasil em janeiro foi da faixa de 50 a 64 anos (25,07%).

A participação dos consumidores recuperados por sexo segue bem distribuída, sendo 51,57% mulheres e 48,43% homens.

NÚMERO DE PESSOAS QUE REPUPERARAM O CRÉDITO POR FAIXA ETÁRIA E SEXO

Com reincidência em alta, 84,69% dos que atrasaram contas em janeiro retornaram para a negativação, diz indicador da CNDL/SPC Brasil

Em janeiro de 2025, cada consumidor recuperado pagou, em média, R$ 1.986,41 na soma de todas as dívidas que tinha. Os dados ainda mostram que 62,95 % pagaram até R$ 500 nas dívidas que possuíam.

NÚMERO DE PESSOAS QUE RECUPERARAM O CRÉDITO POR VALOR TOTAL PAGO

Com reincidência em alta, 84,69% dos que atrasaram contas em janeiro retornaram para a negativação, diz indicador da CNDL/SPC Brasil

CNDL – Criada em 1960, a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) é formada por Federações de Câmaras de Dirigentes Lojistas nos estados (FCDLs), Câmaras de Dirigentes Lojistas nos municípios (CDLs), SPC Brasil e CDL Jovem, entidades que, em conjunto, compõem o Sistema CNDL. É a principal rede representativa do varejo no país e tem como missão a defesa e o fortalecimento da livre iniciativa. Atua institucionalmente em nome de mais de 500 mil empresas, que juntas representam 9% do PIB brasileiro e 17% do PIB do setor, geram 7 milhões de empregos e movimentam R$ 600 bilhões por ano.

SPC Brasil – Há mais de 60 anos no mercado, o SPC Brasil é um dos mais tradicionais bureaux de crédito da América Latina, com uma robusta base de dados com informações de crédito de pessoas físicas e jurídicas. É a plataforma de inovação do Sistema CNDL para apoiar empresas em conhecimento e inteligência para crédito, identidade digital e soluções de negócios. Possui 232 milhões de CPFs no seu banco de dados, 57 milhões de CNPJs cadastrados e 120 milhões de consultas por mês. Oferece serviços que geram benefícios compartilhados para sociedade, ao auxiliar na tomada de decisão e fomentar o acesso ao crédito. É também referência em pesquisas, análises e indicadores que mapeiam o comportamento do mercado, de consumidores e empresários brasileiros, contribuindo para o desenvolvimento da economia do país.

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Panorama do Comércio: varejo segue crescendo, mas e os desafios? 

Por: CNDL Brasil 20 de fevereiro de 2025

A edição de fevereiro de 2025 do Panorama do Comércio, publicado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), já está disponível. O comércio varejista brasileiro encerrou 2024 com um crescimento expressivo de 4,7% , o melhor desempenho do setor desde 2012, segundo os dados divulgados pelo IBGE . A recuperação, que já vinha sendo observada ao longo do ano, se consolidou em dezembro, impulsionada pelo fortalecimento do consumo e pelo aumento do poder de compra da população.

O varejo ampliado, que inclui segmentos como o de veículos e materiais de construção, também registrou um crescimento robusto de 4,1% em relação a 2023. O destaque ficou para as vendas de automóveis, motocicletas, peças e peças , que avançaram 11,7% , consolidando-se como a segunda maior alta entre os segmentos analisados ​​pelo IBGE.

O bom desempenho das vendas refletiu diretamente na geração de empregos. Segundo o CAGED , o setor comercial criou 336,1 mil postos formais de trabalho em 2024 , ficando para trás apenas do setor de serviços na geração de novas oportunidades. O aquecimento do mercado de trabalho reforça a resiliência do comércio e seu papel estratégico na recuperação econômica do país.

Desafios para 2025

Apesar dos números positivos, o último trimestre de 2024 trouxe desafios que devem influenciar o desempenho do setor nos próximos meses. O câmbio passou por um período de estresse, com a valorização do dólar pressionando os custos de importação e gerando incertezas. Paralelamente, a piora nas projeções de inflação levou a uma reavaliação da trajetória da taxa de juros, estendendo o ciclo de aperto de juros.

Dados do mercado de crédito mostram que, embora os empréstimos e financiamentos tenham crescido ao longo do ano, a redução das taxas de juros para empresas e os consumidores perderam força. Além disso, os índices de inadimplência voltaram a subir , sinalizando um cenário mais desafiador para o consumo no próximo ano.

Diante desse contexto, especialistas apontam que a harmonização entre a política fiscal e monetária será essencial para garantir um ambiente econômico mais estável em 2025. Como ponto positivo, a modernização dos meios de pagamento e a evolução do mercado de crédito devem continuar impulsionando as transações e fortalecendo o setor varejista.

Assista também ao vídeo abaixo com a especialista em Finanças da CNDL, Merula Borges, com a análise do Panorama do Comércio deste mês.

pix

PIX é o meio de pagamento mais utilizado por 76% dos consumidores, aponta CNDL/SPC Brasil

Por: CNDL Brasil 13 de fevereiro de 2025

PIX predomina nas lojas físicas, online e no pagamento de contas de consumo como água, luz e telefone. 83% já fizeram pagamento por QR Code e 78% por aproximação

O sistema de pagamento via PIX mudou o comportamento dos consumidores brasileiros que aderiram no seu dia a dia esta forma de fazer transações financeiras. Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise, aponta que os meios de pagamentos mais utilizados no dia a dia dos consumidores do país são o PIX (76%), cartão de débito (42%), cartão de crédito (35%) e por último o dinheiro (21%).

Os motivos destacados pelos consumidores pela preferência do uso do PIX são: rapidez e praticidade (71%), segurança (30%) e maior aceitação nas lojas (25%). No caso dos que preferem o cartão de crédito, as razões são o maior prazo para pagamento (55%), gosto pelo parcelamento das compras (46%) e rapidez e praticidade (42%).

Já quem usa principalmente o cartão de débito, as principais justificativas foram rapidez e praticidade (53%), permitir melhor controle dos gastos (30%) e evitar o parcelamento de compras (30%). E no caso do dinheiro físico, os consumidores destacam a rapidez e praticidade (40%), segurança (29%) e obtenção de mais desconto nas compras (26%).

De acordo com a pesquisa, o PIX predomina como principal meio de pagamento nos canais de compra de lojas físicas, online e também nas contas de consumo como água, luz e telefone. No caso das lojas físicas, a maioria dos consumidores utiliza o PIX (33%), cartão de crédito (26%) e cartão de débito (24%). Nas lojas online o uso do PIX é ainda maior (46%), seguido pelo cartão de crédito (29%) e cartão de débito (11%). E nas contas de consumo o PIX ganha ainda mais destaque sendo utilizado por 50% dos consumidores, seguido pelo cartão de débito (12%) e dinheiro (10%).

Transferência para amigos e parentes e compras pela internet lideram o ranking dos tipos de pagamentos mais utilizados via PIX

De acordo com os entrevistados, os tipos de pagamento mais realizados via PIX são transferência para amigos e parentes (67%), compras na internet (56%), pagamento de conta de consumo como água, luz e telefone (55%) e compras de alimentos/mercado (46%).
Seis em cada dez consumidores (64%) sempre fazem pagamento por este meio, 35% às vezes e 2% raramente. 91% dos que usam o PIX também recebem pagamentos por este meio, sendo que metade (50%) sempre recebe dinheiro desta forma e 46% às vezes.

83% já fizeram pagamento via QR Code

Outra modalidade de pagamento que cresceu nos últimos anos é o QR Code. Oito em cada dez consumidores (83%) já utilizaram QR Code na hora de pagar alguma compra ou conta. As principais razões destacadas para utilização são a praticidade e rapidez (61%), ampla aceitação nas lojas (41%) e segurança (32%).

No caso da frequência de pagamentos, 65% fazem pagamento por QR Code às vezes e 23% sempre. A principal motivação dos consumidores para uso do QR Code é obter mais informações sobre esta modalidade de pagamento (43%), seguido pela segurança nas transações (29%) e o incentivo das lojas na utilização (28%).

Já entre os que não utilizam esta modalidade de pagamento, o principal motivo é a dificuldade em saber como funciona (30%), seguido do medo de roubo de dados (22%) e não usar aplicativo do banco no celular (15%).

A pesquisa também investigou o formato de pagamento por aproximação, 78% dos entrevistados já utilizaram, principalmente os mais jovens. Os principais motivos para uso são a rapidez e praticidade (73%), não digitar senha na maquininha (43%) e segurança (23%).
Entre os que não utilizam pagamento por aproximação, as razões mais citadas são a falta de confiança (54%), medo de clonagem, roubo de dados (41%) e não ter habilitado esta modalidade no cartão (25%).

O cartão físico é o meio mais utilizado para realizar pagamentos por aproximação (73%), seguido do celular (47%).

Quase metade dos entrevistados (47%) relatam que às vezes fazem pagamentos por aproximação e 39% sempre. Uma boa notícia é que nove em cada dez (91%) que utilizam esta modalidade de pagamento não sofreram fraude, sendo que 65% têm receio de sofrer e 26% não têm. Por outro lado, 7% já foram fraudados.

“O país possui uma grande diversidade de opções de pagamentos, e diante de tanta novidade é fundamental que o consumidor se sinta seguro e permaneça atento. No caso do PIX vale conferir sempre o destinatário para evitar transferências erradas, e nos pagamentos por aproximação ter um limite para esse tipo de pagamento para evitar problemas caso o cartão ou celular sejam perdidos ou roubados.”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.

METODOLOGIA

Público-alvo: População internauta residente nas capitais brasileiras, homens e mulheres, com idade igual ou maior a 18 anos
Método de coleta: pesquisa realizada via web.
Tamanho amostral: 643 casos e pós ponderada considerando as capitais do país e perfil. Margem de erro no geral de 3,86 p.p. para um intervalo de confiança a 95%.
Data de coleta: A coleta foi realizada entre os dias 02 e 10 de janeiro de 2025

Sobre a CNDL – Criada em 1960, a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) é formada por Federações de Câmaras de Dirigentes Lojistas nos estados (FCDLs), Câmaras de Dirigentes Lojistas nos municípios (CDLs), SPC Brasil e CDL Jovem, entidades que, em conjunto, compõem o Sistema CNDL. É a principal rede representativa do varejo no país e tem como missão a defesa e o fortalecimento da livre iniciativa. Atua institucionalmente em nome de mais de 500 mil empresas, que juntas representam 9% do PIB brasileiro e 17% do PIB do setor, geram 7 milhões de empregos e movimentam R$ 600 bilhões por ano.

SPC Brasil – Há mais de 60 anos no mercado, o SPC Brasil é o maior bureau de crédito da América Latina, com informações de crédito de pessoas físicas e jurídicas. É a plataforma de inovação do Sistema CNDL para apoiar empresas em conhecimento e inteligência para crédito, identidade digital e soluções de negócios. Possui 232 milhões de CPFs no seu banco de dados, 57 milhões de CNPJs cadastrados e 120 milhões de consultas por mês. Oferece serviços que geram benefícios compartilhados para sociedade, ao auxiliar na tomada de decisão e fomentar o acesso ao crédito. É também referência em pesquisas, análises e indicadores que mapeiam o comportamento do mercado, de consumidores e empresários brasileiros, contribuindo para o desenvolvimento da economia do país.

Sobre a Offerwise – Há mais de 16 anos que a Offerwise vem abordando de maneiras inovadoras a pesquisa de mercado. Com um modelo único e próprio de recrutamento tem conseguido construir um dos principais painéis de pesquisa no mundo, evoluindo para uma empresa robusta de campo online com uso de tecnologia avançada. Detém o maior e mais representativo painel da América Latina e Hispânico nos EUA. Os escritórios ao redor do mundo estão compostos por profissionais de pesquisa de mercado que conhecem e compreendem suas culturas locais e também os consumidores que se deseja alcançar.

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Varejo tem crescimento de 4,7%, maior em 12 anos. Porém, as projeções para 2025 são moderadas

Por: CNDL Brasil 14 de fevereiro de 2025

O comércio varejista brasileiro encerrou 2024 com um crescimento de 4,7% em relação ao ano anterior, representando a maior alta desde 2012, quando o setor avançou 8,4%. Os dados foram apresentados pela Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Entre os segmentos que mais se desenvolvem para esse desempenho estão artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, com um aumento de 14,2%, e veículos e motos, partes e peças, que registraram alta de 11,7%. Além disso, setores como outros artigos de uso pessoal e doméstico (7,1%), material de construção (4,7%) e hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (4,6%) também obtiveram resultados positivos. Este resultado mostra que foi um ano de expansão para o varejo nacional.

Contudo, apesar do desempenho positivo em 2024, as expectativas para 2025 são mais moderadas. Para Merula Borges, especialista em finanças da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, o varejo mostrou força e resiliência diante de todos os desafios enfrentados nos últimos anos, mas o setor não está otimista especialmente por condições relacionadas a taxa de juros e aumento do dólar.

“O ano de 2025 deve ser difícil especialmente para o varejo que trabalha com itens de maior valor e que acabam usando mais do parcelamento ou financiamento como por exemplo itens da linha branca e veículos. Esses são produtos que normalmente dependem muito do crédito e com uma taxa de juros mais alta, inadimplência e endividamento em patamares muito elevados o acesso a esses produtos fica mais difícil para o consumidor, isso sem considerar os efeitos em cadeia que a inflação e taxa de juros altos tem no consumo em geral”, alerta a especialista da CNDL.

Ela ainda lembra que o Banco Central do Brasil (Bacen) elevou a taxa Selic, que hoje está em 13,25%. “Não deve parar por aí. É isso pode fazer com que aumente ainda mais a parcela do orçamento, que fica comprometida com juros. Além de também afetar os investimentos por parte dos varejistas”, conta.

Além disso, a desvalorização do real, que acumulou uma queda de 21,82% em 2024, atingindo 6,18 reais por dólar, adiciona um componente de incerteza para este ano. A moeda mais fraca encarece os produtos importados e pode pressionar ainda mais a inflação, afetando o poder de compra dos consumidores.

Diante desse cenário, embora haja motivos para celebrar os resultados alcançados em 2024, é prudente manter uma postura cautelosa em relação a 2025. A combinação de juros elevados, restrições de crédito e volatilidade cambial exige atenção redobrada dos empresários e investidores do setor econômico.

Segundo a especialista da CNDL, muitos setores estão em fase de mudanças estruturais na maneira de consumo. “Inteligência artificial, personalização de recomendações, digitalização e desenvolvimento de novas tecnologias tendem a trazer ao empresário novos desafios e será necessária adaptação para se manter relevante no mercado, bem como um bom aproveitamento das datas comemorativas para ampliar vendas e alinhar as estratégias para atingir não só produtos melhores, mas também jornadas de consumo mais atrativas para os consumidores”, finaliza Merula Borges.

Em suma, o varejo brasileiro declarou resiliência e capacidade de recuperação em 2024, mas os desafios econômicos que se desenham no horizonte exigem planejamento estratégico e adaptação para sustentar o crescimento nos próximos anos.