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CDL Chapecó lança campanha de estímulo à ‘compra segura’ no Dia das Mães

A segunda data do ano mais importante para o comércio será, neste, o primeiro grande estímulo de vendas na retomada do setor. A pandemia do novo Coronavírus mudou o cenário, retraiu o consumo e provocou queda no movimento, mas não diminuiu a relevância do Dia das Mães para comerciantes e consumidores. De acordo com o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó, Clóvis Afonso Spohr, o dia comemorativo traz mudança de foco.

“Neste ano, a segurança é tão importante quanto o sucesso nas vendas”, afirma, ao destacar que a entidade lançou campanha para estimular a antecipação das compras durante a semana. A medida busca evitar aglomerações às vésperas da data e proteger a população do contágio do vírus. “É essencial que as pessoas não deixem as compras para última hora, se programem com cautela e adotem todas as precauções necessárias. Essa atitude consciente é fundamental para frear os impactos do Coronavírus tanto na saúde quanto na economia”, orienta Spohr.

Em relação ao movimento esperado pelo setor, o presidente segue previsão nacional de queda nas vendas e no valor gasto na compra de presentes pelos consumidores. Se em 2019 o valor do ticket médio ficou em R$ 200, a estimativa para este ano é que a população invista metade deste valor.

“Isso ocorre por duas razões: primeiro, o desemprego e a queda da renda da população na crise reduziram o poder de compra. Segundo, impactados pela pandemia, os empresários não ousaram fazer grandes investimentos para a data, como novas mercadorias e promoções. A própria CDL cancelou as campanhas de rua programadas para a semana por medida de segurança”, ressalta Spohr.

Ao citar o dia como “um ponto de interrogação” para o setor neste ano, o presidente vê o momento como uma possibilidade de estímulo comercial, baseado na importância do Dia das Mães para as famílias. “Apesar da dificuldade de aproximação momentânea, uma lembrança, por menor que seja, torna a data especial e faz toda a diferença neste momento para o comércio local. Essa é a relevância”.

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CDL Chapecó aponta queda de 50% do movimento no comércio

Levantamento da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó evidencia a paralisação do comércio local diante da pandemia do novo Coronavírus que fechou o setor por quase 30 dias. Os números mensuram a queda do ramo que foi o mais prejudicado pela crise em todo o Estado. De acordo com os dados, o movimento do comércio caiu pela metade durante o isolamento.

No período pré-crise, entre 17 de fevereiro e 17 de março, 3.099 registros foram inclusos na base de dados do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) no município. O número representa a quantidade de CPFs e CNPJs – que podem ter mais de um registro cada – negativados neste intervalo de 30 dias. A quantidade alcança quase R$ 2 milhões em dívidas. No comparativo com o período de restrição do comércio, entre 18 de março e 15 de abril, os dados apontam queda de 50% nos registros. Foram 989 negativações, que somaram R$ 1 milhão em valores devidos.

De acordo com o diretor executivo da CDL Chapecó, Jeancarlo Zuanazzi, apesar de apontarem reduções, os números não trazem um retrato preciso dos prejuízos da crise. “Se não estivéssemos num período de pandemia, dizer que o número de negativados caiu pela metade no município seria algo positivo, porque representaria queda na inadimplência, ou seja, as pessoas estariam conseguindo pagar em dia suas contas. Porém, o que não sabemos é se essa queda nos registros se deve ao fato de os consumidores realmente pagarem mais ou se as empresas não estão registrando devido à falta de venda”, avalia Zuanazzi ao destacar que a crise sugere a segunda opção.

A análise do diretor é reforçada pelos dados das consultas ao sistema do SPC feitas pelos lojistas antes de efetuarem as vendas. Foram 47.718 consultas no período pré-crise e 22.478 no intervalo em que os estabelecimentos ficaram fechados, mantendo a porcentagem de 50% de queda no movimento. “Esse dado é diferente do número de registros porque representa o atendimento no momento da compra. A redução de consultas reflete a queda de clientes”, explica.

RETOMADA

Mesmo com a reabertura do setor na metade de abril, segundo Zuanazzi, é necessário mais tempo para avaliar os impactos, com base no comportamento do consumo e no ritmo da retomada da economia. “É difícil avaliarmos agora. Precisaremos de mais 90 dias pelo menos para entendermos essa nova realidade, como a retomada vai acontecer. A previsão é que seja lenta, diante da queda de emprego e renda. Não sabemos como o consumidor se comportará e como será essa volta ao mercado de quem perdeu o emprego”, ressalta. Conforme pesquisa do Sebrae, divulgada há duas semanas, a pandemia impactou em 12.580 demissões em Chapecó.

Para o presidente da entidade, Clóvis Afonso Spohr, os números indicam as dificuldades enfrentadas pelo setor que precisará se reinventar na crise.  Segundo ele, é preciso incentivar o consumo responsável e consciente para que a roda da economia não pare de girar.

“Sabemos que serão dias difíceis, mas cabe a nós o discernimento e a capacidade de analisarmos o momento, avaliarmos o que temos pela frente e tomarmos as atitudes mais corretas. Precisaremos rever conceitos e reconstruir tudo. Também, é importante que as pessoas não deixem de incentivar o comércio local, pagando suas contas ou efetuando novas compras dentro de suas capacidades. É essa atitude que evitará a estagnação da economia local”, sublinha o presidente.

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Comércio registra crescimento de 5% nas vendas em SC

O levantamento realizado pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL/SC), fundamentado por meio da base de dados de consumo do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), apontou que os catarinenses compraram mais no Natal de 2019. A pesquisa abrangeu 20 municípios do Estado e apresentou crescimento de 4,9% no volume de vendas em relação ao mesmo período do ano anterior. Os consumidores gastaram em média R$ 174,25 na aquisição dos presentes.

O vice-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Chapecó (CDL), Gilberto João Badalotti, avaliou que esse resultado demonstra o potencial do comércio catarinense. Para o dirigente, a liberação dos saques de aniversário e imediato das contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e o recebimento do 13º Salário foram fatores determinantes para o crescimento das vendas. “A movimentação econômica está sendo retomada, um resultado da melhoria desse cenário é a empregabilidade. Em Chapecó, mais de mil vagas temporárias foram preenchidas”, destacou.

O comportamento do consumidor nesse período foi influenciado positivamente. De acordo com o vice-presidente da CDL Chapecó, as pessoas aproveitaram esses benefícios para investir em produtos necessários para o dia-a-dia. Nos últimos meses, conforme a pesquisa, os consumidores avaliaram os preços e as mercadorias de acordo com a utilidade. Nesse sentido, os itens mais procurados foram no segmento de vestuário, calçados, cosméticos, brinquedos e acessórios, com 44% da preferência. O levantamento revelou que 44% dos catarinenses pagaram no cartão de crédito.

A expectativa dos lojistas catarinenses referente ao crescimento da economia em 2020 também foi apurada pelo levantamento. Aproximadamente 86% acreditam que o comércio deve aumentar as vendas neste ano. Badalotti observou que os lojistas chapecoenses ficaram atentos às oportunidades para ofertar os produtos do estoque e registrar mais vendas. “Para este mês alguns consumidores aguardam ansiosos pelas liquidações com o objetivo de adquirir itens com preços baixos”, concluiu.

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Lojistas apostam em cenário econômico positivo em 2020

Nos últimos cinco anos, os empresários passaram por períodos de instabilidade econômica. Entretanto, o levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) aponta que 67% dos entrevistados estão confiantes na expansão da economia brasileira. O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas Chapecó (CDL), Clóvis Afonso Spohr, analisa que as vendas de fim de ano revelaram a retomada da confiança e a expectativa dos consumidores para 2020.

“Neste ano, alguns fatores contribuem para o desempenho positivo da economia. Um exemplo dessa aceleração é a redução dos juros. A projeção da taxa Selic para 2020 é de 4,5%, diferente dos últimos anos que superou os 14%. Estamos otimistas com aumento do consumo, que deve gerar um crescimento de pelo menos 2% ao longo do ano. É um resultado significativo e favorece para que os empresários fiquem mais confiantes”, destaca Spohr.

O presidente da CDL Chapecó completa ainda que o comportamento do consumidor será favorável ao setor varejista. O levantamento da CNDL evidencia que as pessoas pesquisam na web antes de comprar em lojas físicas. “A internet é uma ferramenta aliada na busca de preços, detalhes e características das aquisições, mas os consumidores preferem espaços físicos devido a segurança da compra”, observa.

Outro fator que promove o desenvolvimento econômico é o preço das mercadorias. O contrário do ano de 2015, quando a inflação atingiu 10,67% representando a maior da década, em 2020 esse indicador deve corresponder a 3,6%. Nesse sentido, Spohr ressalta que em alguns períodos do ano a tendência é de aquecimento. “Acredita-se que atingiremos as metas inflacionárias mantendo a economia estável”, pondera.

             O Produto Interno Bruto (PIB) deve completar os aspectos econômicos positivos. “Em 2020 o PIB deve crescer 2,5%. Nesse contexto é fundamental considerar que mais de 12 milhões de brasileiros estão desempregados, correspondendo a 6% da população. O nosso desafio neste ano é o aumento da empregabilidade mediante o crescimento desse potencial econômico”, assinala Spohr.

CDL CHAPECÓ

A CDL Chapecó tem como objetivo fornecer serviços para o desenvolvimento do comércio varejista, sendo referência na profissionalização e qualificação do setor. Nesse sentido, promove cursos e atividades que impulsionem a movimentação do mercado. Spohr evidencia que entre os compromissos da entidade estão a criação de oportunidades para informação, atualização, cultura e lazer ao dirigente lojista, promoção de eventos sincronizados com os reais interesses dos associados, interação com as entidades associativas de grau superior para a promoção política, econômica e institucional da categoria.