Entidade distribuiu 10 mil máscaras no município.

CDL Chapecó reforça importância de medidas preventivas no comércio

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó está reforçando junto aos lojistas do município a importância da intensificação das medidas preventivas e de combate ao novo coronavírus. Há mais de quatro meses adotando ações para adequar-se à nova realidade causada pela pandemia, o setor ficou quase 30 dias de portas fechadas e amargou queda superior a 50% no faturamento, além da estimativa de redução de mais de 12.500 empregos locais. Mesmo assim, o varejo tem assumido papel importante no enfrentamento ao contágio.

“Os lojistas são agentes de conscientização no município. Desde o primeiro instante da reabertura do comércio, estão cumprindo todas as determinações dos órgãos sanitários, porque entendem que transmitir segurança é fundamental para a saúde social e econômica. Obedecer às regras de higiene e isolamento é uma necessidade de todos e por isso reforçamos a atenção às medidas neste momento que requer união e cuidados redobrados”, afirma o presidente da entidade, Clóvis Afonso Spohr.

Além do distanciamento mínimo de 1,5 metro, do uso de luvas e máscaras e da higienização constante com álcool em gel 70%, o comércio também investiu na compra de termômetros para aferição da temperatura dos funcionários e consumidores, atendendo determinação local, fechou os provadores de vestuário, isolou calçados com plástico filme para prova e fixou cartazes de orientação nos estabelecimentos. Também, reduziu o número de colaboradores, afastou pessoas dos grupos de risco e adequou à capacidade mínima dos espaços para atendimento aos clientes.

“O setor está fazendo a sua parte e contribuindo no enfrentamento da crise sanitária que já prejudicou o ano da maioria dos empresários. Mas, entendemos que não há culpados, somos todos vítimas e precisamos agir, resistir e nos reinventar para superarmos juntos”, sublinha Spohr.

AÇÕES DA CDL

Para contribuir na prevenção e no combate à covid-19 no período, a CDL Chapecó distribuiu 10.000 máscaras no município, 4.500 cartazes informativos no comércio e instalou três totens com dispensadores de álcool em gel em locais públicos para uso da comunidade. São utilizados cerca de nove litros de álcool por semana pelos três equipamentos instalados no Terminal Urbano, no Centro (em frente ao Banco do Brasil) e na Efapi (em frente a Caixa Econômica).

“Nosso compromisso é trabalhar de forma responsável, segura e de acordo com os procedimentos e as exigências necessárias para combater o vírus. Só venceremos essa crise se todos contribuirmos no enfrentamento. O setor só estará inteiramente bem se os consumidores e toda a população também estiverem”, ressalta o presidente.

06

Lojistas intensificam vendas online e condicionais em Chapecó

A crise sanitária da covid-19, desencadeada em março no Brasil, atingiu em cheio todos os segmentos da economia nacional e foi ainda mais danosa para quatro setores: comércio, turismo, eventos e transporte. Desde o início da pandemia, o varejo total no Brasil teve redução de -28,9% no período acumulado, com queda recorde registrada em abril: -16,8%. Porém, os dados econômicos de maio e início de junho mostram ligeira recuperação econômica, uma injeção de ânimo para empresários e comerciantes que têm buscado estratégias para salvar o ano.

Em Chapecó, o comércio tem se adaptado à nova realidade imposta pela pandemia, com atendimento às medidas de prevenção e reorganização da rotina e do planejamento anual. Enquanto aguarda o retorno gradual do consumo, o setor está apostando em duas formas de compensar a ausência de clientes nas lojas: vendas online e condicionais.

A empresária Rosângela Pacheco (Stilo Vip/Nakisska) intensificou o uso das redes sociais para atrair clientes na sua loja de confecções voltada ao público feminino. Com posts que indicam looks completos e vídeos de combinações de roupas no Instagram, o estabelecimento alcançou vendas em todo o Brasil, com destaque para novos clientes da região e de fora do Estado como em Minas Gerais, Salvador e Bahia.

“Já usávamos as redes sociais, mas de forma menos acentuada. A pandemia nos acordou para a necessidade do melhor uso da internet, que tem compensado um pouco as vendas neste período”, destaca Rosângela ao contar que a crise sanitária reduziu em 30% as vendas em maio, número melhor que o nacional apresentado pelo setor de vestuário no período: -70%. A chegada do frio deixa a empresária otimista para a melhora em junho e julho e o lançamento da nova coleção de verão 2021 – a partir de setembro – é a grande aposta para a real retomada do consumo.

VENDAS CONDICIONAIS

Outra opção que os lojistas estão encontrando para facilitar as vendas no período é a condicional. Rosângela entrega pessoalmente as peças a domicílio, encomendadas pelas clientes na cidade. Solange Miranda, da Loja Tigre Modas, tem serviço diferenciado de motoboy. Ela anuncia os produtos nas redes sociais e envia as peças selecionadas para os clientes interessados. A estratégia tem garantido vendas no período de retração.

“São facilidades que ajudam no momento em que as pessoas estão receosas em sair de casa. Além disso, estamos melhorando as condições de pagamento, concedendo descontos e criando promoções para atrair clientes”, relata Solange. Ela conta que a loja também teve queda nas vendas no período e que o frio deve aquecer o setor nos próximos meses. “Está difícil, tivemos prejuízos, mas não podemos desanimar, porque vai passar e as coisas vão melhorar”, projeta ela ao apontar os aprendizados deixados pela pandemia. “Precisamos ter um bom planejamento sempre e com os pés no chão, evitando estoque muito grande de produtos”, aconselha.

Ter fluxo de caixa e estar preparado para eventuais problemas são as lições da crise para a empresária Vera Maria De Marco Mascarello (Verità Moda). Ela atua no segmento de lingerie e moda praia e também sentiu os impactos da pandemia, apesar de pijamas, roupões, chinelos e roupas íntimas venderam bem no período de isolamento social e de home office. Mesmo assim, março e abril registraram queda de 30% nas vendas. A loja também apostou nas vendas condicionais, com entrega a domicílio, intensificadas pela maior exposição dos produtos na internet.

“Reforçamos o uso das redes sociais, mandamos fotos por WhatsApp, levamos as peças até a casa dos clientes e agendamos atendimento. Em maio as vendas reagiram, especialmente pelo fato do nosso segmento atender as necessidades do público que está trabalhando em casa”, ressalta Vera ao destacar que a estratégia atendeu à clientela regional.  Para ela, o principal aprendizado do momento está na gestão dos negócios. “Empresário tem que ter fluxo de caixa. Essa é a lição para qualquer crise”.

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó, Clóvis Afonso Spohr, reforça que o setor está buscando estratégias para amenizar os impactos da crise e destaca a capacidade de resiliência e superação dos empresários locais.

“Desde o início da crise, os nossos lojistas não estão medindo esforços para cumprir as medidas preventivas, garantir segurança e contribuir na conscientização da população no município. Acredito na capacidade de resiliência e no poder de superação dos empresários que, mesmo diante das dificuldades impostas, estão buscando alternativas para manter seus negócios e os milhares de empregos que geram. A retomada da economia será lenta, mas ela virá”, ressalta.

 

02

CDL Chapecó lança campanha de estímulo à ‘compra segura’ no Dia das Mães

A segunda data do ano mais importante para o comércio será, neste, o primeiro grande estímulo de vendas na retomada do setor. A pandemia do novo Coronavírus mudou o cenário, retraiu o consumo e provocou queda no movimento, mas não diminuiu a relevância do Dia das Mães para comerciantes e consumidores. De acordo com o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó, Clóvis Afonso Spohr, o dia comemorativo traz mudança de foco.

“Neste ano, a segurança é tão importante quanto o sucesso nas vendas”, afirma, ao destacar que a entidade lançou campanha para estimular a antecipação das compras durante a semana. A medida busca evitar aglomerações às vésperas da data e proteger a população do contágio do vírus. “É essencial que as pessoas não deixem as compras para última hora, se programem com cautela e adotem todas as precauções necessárias. Essa atitude consciente é fundamental para frear os impactos do Coronavírus tanto na saúde quanto na economia”, orienta Spohr.

Em relação ao movimento esperado pelo setor, o presidente segue previsão nacional de queda nas vendas e no valor gasto na compra de presentes pelos consumidores. Se em 2019 o valor do ticket médio ficou em R$ 200, a estimativa para este ano é que a população invista metade deste valor.

“Isso ocorre por duas razões: primeiro, o desemprego e a queda da renda da população na crise reduziram o poder de compra. Segundo, impactados pela pandemia, os empresários não ousaram fazer grandes investimentos para a data, como novas mercadorias e promoções. A própria CDL cancelou as campanhas de rua programadas para a semana por medida de segurança”, ressalta Spohr.

Ao citar o dia como “um ponto de interrogação” para o setor neste ano, o presidente vê o momento como uma possibilidade de estímulo comercial, baseado na importância do Dia das Mães para as famílias. “Apesar da dificuldade de aproximação momentânea, uma lembrança, por menor que seja, torna a data especial e faz toda a diferença neste momento para o comércio local. Essa é a relevância”.

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CDL Chapecó aponta queda de 50% do movimento no comércio

Levantamento da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó evidencia a paralisação do comércio local diante da pandemia do novo Coronavírus que fechou o setor por quase 30 dias. Os números mensuram a queda do ramo que foi o mais prejudicado pela crise em todo o Estado. De acordo com os dados, o movimento do comércio caiu pela metade durante o isolamento.

No período pré-crise, entre 17 de fevereiro e 17 de março, 3.099 registros foram inclusos na base de dados do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) no município. O número representa a quantidade de CPFs e CNPJs – que podem ter mais de um registro cada – negativados neste intervalo de 30 dias. A quantidade alcança quase R$ 2 milhões em dívidas. No comparativo com o período de restrição do comércio, entre 18 de março e 15 de abril, os dados apontam queda de 50% nos registros. Foram 989 negativações, que somaram R$ 1 milhão em valores devidos.

De acordo com o diretor executivo da CDL Chapecó, Jeancarlo Zuanazzi, apesar de apontarem reduções, os números não trazem um retrato preciso dos prejuízos da crise. “Se não estivéssemos num período de pandemia, dizer que o número de negativados caiu pela metade no município seria algo positivo, porque representaria queda na inadimplência, ou seja, as pessoas estariam conseguindo pagar em dia suas contas. Porém, o que não sabemos é se essa queda nos registros se deve ao fato de os consumidores realmente pagarem mais ou se as empresas não estão registrando devido à falta de venda”, avalia Zuanazzi ao destacar que a crise sugere a segunda opção.

A análise do diretor é reforçada pelos dados das consultas ao sistema do SPC feitas pelos lojistas antes de efetuarem as vendas. Foram 47.718 consultas no período pré-crise e 22.478 no intervalo em que os estabelecimentos ficaram fechados, mantendo a porcentagem de 50% de queda no movimento. “Esse dado é diferente do número de registros porque representa o atendimento no momento da compra. A redução de consultas reflete a queda de clientes”, explica.

RETOMADA

Mesmo com a reabertura do setor na metade de abril, segundo Zuanazzi, é necessário mais tempo para avaliar os impactos, com base no comportamento do consumo e no ritmo da retomada da economia. “É difícil avaliarmos agora. Precisaremos de mais 90 dias pelo menos para entendermos essa nova realidade, como a retomada vai acontecer. A previsão é que seja lenta, diante da queda de emprego e renda. Não sabemos como o consumidor se comportará e como será essa volta ao mercado de quem perdeu o emprego”, ressalta. Conforme pesquisa do Sebrae, divulgada há duas semanas, a pandemia impactou em 12.580 demissões em Chapecó.

Para o presidente da entidade, Clóvis Afonso Spohr, os números indicam as dificuldades enfrentadas pelo setor que precisará se reinventar na crise.  Segundo ele, é preciso incentivar o consumo responsável e consciente para que a roda da economia não pare de girar.

“Sabemos que serão dias difíceis, mas cabe a nós o discernimento e a capacidade de analisarmos o momento, avaliarmos o que temos pela frente e tomarmos as atitudes mais corretas. Precisaremos rever conceitos e reconstruir tudo. Também, é importante que as pessoas não deixem de incentivar o comércio local, pagando suas contas ou efetuando novas compras dentro de suas capacidades. É essa atitude que evitará a estagnação da economia local”, sublinha o presidente.

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Coronavírus: Sicredi e CDL Chapecó firmam parceria para auxiliar empresas

 

Para auxiliar no enfretamento da crise provocada pelo novo Coronavírus, a Sicredi Região da Produção RS/SC/MG e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó firmaram parceria com o objetivo de oferecer linha especial de crédito para comerciantes e empresários associados. Nesta semana, em live, o diretor executivo da CDL Chapecó, Jeancarlo Zuanazzi, e o gerente da agência Sicredi Empresarial, Anderson Fronza, apresentaram ferramentas que contribuem para fomentar as vendas e garantir estabilidade financeira aos empreendedores.

A Linha de Crédito Coopera oferece suporte aos associados na manutenção da atividade econômica, pois disponibiliza taxas reduzidas e condições diferenciadas para reduzir os impactos financeiros e aumentar o fluxo de caixa de micro e pequena empresa, com crédito limitado até R$ 100 mil por CNPJ. Os comerciantes têm até 180 dias de carência para o pagamento da primeira parcela. Essas condições especiais estão aprovadas até 30 de setembro de 2020.

A consultoria é outra facilidade oferecida pela CDL e a Sicredi. Para melhor administrar as despesas e receitas dos empreendimentos, serão produzidas planilhas de fluxo de caixa.  “Desta forma, é possível nortear os colaboradores na alocação dos recursos para identificar o essencial para cada negócio, evitando a cobrança de juros de um dinheiro desnecessário”, explica Fronza.

Outra facilidade é app “Sicredi Conecta”, uma ferramenta que funciona como vitrine virtual e permite que os associados anunciem seus produtos e serviços de maneira gratuita, segura e de fácil acesso.  O aplicativo pode ser baixado na plataforma do Google Play ou no App Store. “O propósito é desenvolver o comércio local, fazendo a ponte entre as pessoas da região que querem vender algum produto e outras que desejam comprar. É uma alternativa criativa para fomentar os negócios, agregar renda e gerar qualidade de vida”, ressalta Fronza.

O diretor executivo da CDL destacou que a inovação e a tecnologia também são indispensáveis para o enfrentamento da crise. “O e-commerce ficava em segundo plano. Com a pandemia, os empresários aderiram às redes sociais e adaptaram-se às ferramentas online. Porém, desenvolver um software necessita de muito planejamento e investimento. Por isso, o projeto também viabiliza aos empresários o comércio de produtos e serviços por aplicativo, fundamental para a retomada das atividades”, conclui Zuanazzi.

 

 

08

Entidades empresariais apelam para cumprimento das medidas preventivas em Chapecó

Em coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira (28), na Cantina Cesec, os presidentes das quatro entidades empresarias de Chapecó fizeram apelo aos seus associados e à população do município para o cumprimento das medidas preventivas determinadas pelos órgãos de saúde no combate ao novo Coronavírus. As lideranças cobram maior comprometimento dos empresários, funcionários e consumidores para evitar a ampliação do contágio no município, fator que pode reforçar o isolamento e reestabelecer o fechamento dos estabelecimentos do setor produtivo.

Participaram da coletiva os presidentes da Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC), Nelson Akimoto; da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Clóvis Afonso Spohr; do Sindicato do Comércio da Região de Chapecó (Sicom), Ricardo Urbancic; e o vice-presidente do Centro Empresarial de Chapecó (CEC), Adilson Campos. Ambos reforçaram a importância de assegurar o funcionamento dos setores para evitar o agravamento da crise que já fechou empresas, demitiu 12.580 trabalhadores e reduziu em R$ 289 milhões o movimento econômico do município, conforme pesquisa divulgada pelo Sebrae na última semana. O temor das lideranças é o de que além de provocar um possível colapso no sistema de saúde, a piora da crise pandêmica também destrua a econômica chapecoense.

“Agradeço ao esforço da classe empresarial que tem se dedicado a cumprir as medidas preventivas e que está sentindo na carne a dor da crise. O momento exige responsabilidade individual e consciência coletiva. Precisamos do apoio da comunidade em geral. Não é um período de férias, é uma crise que precisa de união de todos para ser superada. A saúde e a economia dependem de um cuidar do outro, porque se não tivermos colaboração em massa, teremos mais pessoas doentes e mais mortes no município”, ressaltou o presidente da ACIC, Nelson Akimoto.

O presidente da CDL Clóvis Spohr mencionou a importância da manutenção do comércio em funcionamento, dentro das regras estabelecidas pelas autoridades sanitárias. O setor foi o mais impactado pela pandemia e teme mais prejuízos, caso o fechamento seja reestabelecido. “Desde o primeiro instante da reabertura do comércio, os lojistas estão cumprindo o decreto estadual porque entendem que, no momento, mais importante que vender é transmitir segurança. Eles são agentes de conscientização no município. Não podemos responsabilizar o setor pelo comportamento individual irresponsável”, afirmou Spohr ao destacar que a CDL criou um canal de denúncias para receber informações de descumprimento das medidas preventivas. “Obedecer às regras de higiene e isolamento não é meramente um apelo, mas obrigatoriamente uma necessidade de todos. Fechar novamente o comércio e os setores produtivos seria catastrófico”, alertou.

O Sicom também lançou um canal para denúncias com objetivo de reforçar a responsabilidade de todos no processo de retomada da saúde e da economia. Segundo o presidente, Ricardo Urbancic, os setores precisam de sustentabilidade para sobreviver à crise e o eventual fechamento das atividades pode provocar perdas irreparáveis. “Todas as entidades empresarias participam do comitê de gestão de crise no município e em nenhum momento houve pressão acima do normal para a abertura dos estabelecimentos em detrimento da saúde da população. Nos prontificamos desde o início a colaborarmos no processo de enfrentamento e estamos aqui pedindo o esforço e o comprometimento de todos para mantermos em pé a saúde e a economia de Chapecó”, frisou Urbancic.

O vice-presidente da CEC, Adilson Campos, reforçou a preocupação do setor com a manutenção das micro e pequenas empresas que estão com dificuldades para pagar as despesas diante da queda abrupta da receita e não sobreviveriam a um novo período sem atendimento. “Precisamos que toda a população tome mais cuidado, que evite aglomerações, siga as recomendações de higiene e uso de máscaras. A saúde e a economia do município dependem disso. Nós já sentimos na pele o caos do fechamento das atividades econômicas e não queremos sentir novamente”.

Os canais para denúncias de descumprimento das regras de isolamento no município são (49) 9 9118-6675 (WhatsApp do Sicom), (49) 3319-4300 (WhatsApp comercial da CDL) ou contato@cdlchapeco.com.br e (49) 3321-2818 (WhatsApp da ACIC). A população também pode ligar para a Polícia Militar no telefone 190.

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CDL distribui máscaras nos bairros de Chapecó

De acordo com o presidente da CDL Chapecó, Clóvis Afonso Spohr, a proposta da entidade é incentivar o uso do acessório que se tornou obrigatório em todo o Estado mediante determinação dos órgãos de saúde. “A distribuição é uma forma que encontramos de contribuirmos efetivamente neste momento de enfrentamento da crise. Com a população usando as máscaras, o comércio e todos os demais setores ficam mais protegidos”, destaca Spohr.
De acordo com o diretor executivo da CDL Chapecó, Jeancarlo Zuanazzi, após a distribuição nestes bairros, a entidade avaliará o estoque e retomará a entrega em novos locais. “Contemplaremos os principais bairros, de maior movimento, respeitando nosso estoque de 10 mil máscaras. Estamos recebendo feedback positivo da população que, em muitos casos, está com dificuldade de encontrar máscaras no mercado. É uma pequena iniciativa que faz muita diferença neste momento”, ressalta Zuanazzi.
Além das máscaras, a CDL também está distribuindo aos lojistas do município 4.500 cartazes com orientações sobre as medidas a serem seguidas pelo comércio no atendimento durante a pandemia.
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CDL Chapecó pede a reabertura do comércio

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó, Clóvis Afonso Spohr, solicitou ao Governo do Estado a reabertura do comércio na próxima semana. O pedido foi feito depois do anúncio da prorrogação da quarentena por mais cinco dias em Santa Catarina. Esta foi a quarta vez que o Estado estendeu a medida de isolamento. Para o presidente, a reabertura é uma necessidade econômica e de responsabilidade social.
“Fomos surpreendidos pela prorrogação do decreto, já que esperávamos a reabertura como em outros segmentos liberados nesta semana. Nós precisamos abrir o comércio, nós temos as nossas necessidades financeiras e as nossas responsabilidades sociais. Nós somos capazes sim de fazermos uma abertura com toda a responsabilidade e exigências que o decreto estadual estabelece”, declara Spohr ao alegar que os lojistas seguirão medidas preventivas e protetivas e respeitarão limitações na reabertura dos estabelecimentos. Entre as exigências estão o afastamento mínimo de um metro e meio entre as pessoas, o atendimento com equipe reduzida em 50% e o uso de álcool em gel, luvas e máscaras.
O pedido da CDL Chapecó se refere ao comércio de rua, que já conta com o atendimento normal em alguns setores, como escritórios, autônomos, bancos, clínicas, farmácias, comércio de chocolate, profissionais liberais, autoescolas, mecânicas, revendas de veículos e lojas de materiais de construção. A entidade concorda que ainda não é momento de liberar locais e eventos de grande aglomeração de pessoas, mas aponta incoerência nas ações de retomada do setor.
“Já percebemos o comércio atuando em alguns segmentos e queremos que o setor de uma maneira geral também abra, porque só assim vamos continuar dando o dinamismo que a nossa cidade e o nosso Estado necessitam. Nós somos responsáveis, nos permitam trabalhar. Abriremos com responsabilidade e segurança”, reforça o presidente.
De acordo com Spohr, mesmo reabertos, os estabelecimentos comerciais não esperam grande movimento, já que a retomada do consumo deve ser lenta e gradativa. O presidente também destaca que a CDL Chapecó está elaborando uma cartilha de atendimento para distribuir aos 1.700 associados na cidade, com orientações sobre procedimentos e exigências a serem seguidos na reabertura das atividades.

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Curso sobre SPC capacita lojistas para uso de novas ferramentas

 

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Chapecó (CDL) promoveu, nesta quarta-feira, (11), curso sobre o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), com objetivo de treinar os associados para o melhor uso das ferramentas de análise de crédito. A capacitação é realizada todo mês, de forma gratuita, e orienta lojistas e comerciantes sobre as formas seguras e mais eficazes da venda a prazo.

Com duração de uma hora e meia, o curso detalhou os procedimentos de consultas, registros e cancelamentos do sistema SPC, disponível para os 1.700 associados da CDL Chapecó. De acordo com o coordenador comercial da entidade, Maurício Duarte, a capacitação treina os funcionários das empresas associadas a explorarem todas as funcionalidades do sistema.

“A proposta do curso é fazer com que o associado possa trazer sua equipe para ser treinada, relembrada, ou atualizada sobre os procedimentos do próprio SPC. A capacitação é importante para avaliação de crédito mais completa na hora da venda. É uma segurança para o lojista”, sublinha Duarte.

Uma das novidades do sistema é o Cadastro Positivo, um banco de dados que apresenta o histórico individual de pagamentos realizados pelos consumidores, em vigor desde julho do ano passado. Com ele, todo cidadão que tiver regularidade nos pagamentos, terá a sua avaliação positiva em crescimento. Desse modo, ocorre uma mudança no cenário de avaliação de crédito, que até então informava apenas a condição negativa do consumidor.

“Nós começamos a trabalhar neste ano com o Cadastro Positivo e estamos orientando todos os associados sobre a funcionalidade do novo banco de dados, disponível dentro do sistema do SPC”, explica Maurício Duarte.

Saber como usá-lo e quais os benefícios dos novos dados do cadastro na hora da venda, foi o que levou a colaboradora da empresa Pointer Acessórios, Sônia Oliveira, ao treinamento da CDL pela terceira vez. Ela atua nos setores financeiro e de venda e sabe que a novidade na análise de crédito será uma ferramenta a mais para o comércio.

“Estamos prospectando muitos clientes, grande parte de outros municípios e, por isso, saber como buscar dados e conhecer o histórico dos consumidores será fundamental na hora da venda”, destaca Sônia.

As auxiliares administrativas e financeiras da empresa Favaretto Materiais de Construção, Sidiane, Bianca e Mariana Favaretto, também buscaram o curso para aprender mais sobre as mudanças nas consultas do SPC.

“É um treinamento importante, porque sempre tem novidades, algo que precisamos saber na hora de fazermos a análise de crédito e assegurarmos melhor a venda. O SPC é uma ótima ferramenta e queremos saber melhor como funciona o Cadastro Positivo”, ressalta Sidiane.

De acordo com o presidente da CDL Chapecó, Clóvis Afonso Spohr, as capacitações promovidas pela instituição oportunizam melhor qualificação e competitividade aos associados. “Somos entidade referência na profissionalização e na qualificação do setor e buscamos oferecer constantemente cursos e atividades capazes de impulsionar a movimentação do mercado”.

Além do treinamento mensal, a CDL Chapecó também presta consultoria individual aos associados sobre o sistema SPC Brasil para esclarecer dúvidas específicas das empresas. Para acessar o serviço, os interessados só precisam agendar visita.

Até o final do ano, serão mais nove cursos gratuitos sobre sistema SPC Brasil: 7 de abril; 5 de maio; 9 de junho; 7 de julho; 11 de agosto; 9 de setembro; 6 de outubro e 10 de novembro. São 70 vagas disponíveis por mês.

MERCADO

O sistema SPC Brasil é a troca de informações entre lojistas para evitar golpes e reduzir os índices de inadimplência. Ele possibilita análise precisa do perfil de cada consumidor e assegura o lojista no momento da venda. O serviço é importante, diante dos dados de inadimplência no Brasil, que aumentaram mais de 4% nos últimos anos.

Somente 9% dos brasileiros conseguem pagar despesas de início do ano com o que recebem, segundo levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O valor médio da dívida dos inadimplentes é de R$2.979,50 por pessoa e 56% deles são mulheres. A perda do emprego, a redução da renda e a falta de controle financeiro são os principais motivos do endividamento.

Em Santa Catarina, 16,14% da população economicamente ativa fechou janeiro inadimplente, o que representa 807.561 consumidores. Em Chapecó, 24,86% estão endividados ou 34.939 pessoas.

 

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Lojistas estimam aumento de 15% nas vendas de material escolar

Janeiro é o mês para preparação da volta às aulas.  Essa é uma oportunidade para o comércio varejista movimentar as vendas. Levantamento realizado pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Chapecó (CDL) aponta um incremento de 12% a 15% nas vendas em relação ao mesmo período do ano anterior. De acordo com o presidente da entidade, Clóvis Afonso Spohr, esse aumento deve ocorrer devido a retomada da economia e da geração de empregos.

“Estima-se que esses fatores contribuam para que as pessoas voltem a consumir. Os comerciantes estão mais otimistas e esse aspecto deve influenciar na redução das taxas de juros e no aumento das compras à prazo”, ressalta Spohr. Para esse período, as recomendações aos lojistas são de organizar o estoque, expor a variedade de produtos e promover condições especiais de pagamento, que incentivam as compras.

Decorar e atualizar as vitrines, informar sobre as promoções, organizar a distribuição do espaço dos estabelecimentos para garantir o fluxo e acesso aos produtos, motivar e treinar os funcionários também são fatores fundamentais para gerenciar o tempo e a eficiência do atendimento. “Cabe ainda aos lojistas desse segmento oferecer materiais modernos, apresentar as tendências, ter uma diversidade de produtos que atenda a demanda dos estudantes conforme a etapa do ensino e, efetivamente, potencializar a venda, desde um item de uso comum como uma borracha até os materiais mais sofisticados como as mochilas”, explica Spohr.

De acordo com a proprietária da Livraria Estrela, Neli Triches, os consumidores têm antecipado as compras e buscam, principalmente, itens que compõem a cesta básica de material escolar. “Iniciamos mais cedo as promoções em comparação aos anos anteriores porque a maioria dos clientes planejou, avaliou suas finanças e organizou-se conforme o seu tempo e o seu orçamento. Entre os produtos mais procurados estão cadernos, lápis, borrachas, estojos e mochilas”, informa.

Os materiais com personagens ou artistas ilustrados são os mais desejados pelos jovens. Para Neli, as pessoas conscientizaram-se sobre a análise de preços e negociam os produtos em promoção e os escolhidos pelos estudantes.

A moradora do bairro São Cristóvão de Chapecó, Silvia Teixeira, foi às compras com a filha de 11 anos e aluna da sétima série, Laura Bueno da Silva. “Combinamos antes de sair de casa a maneira que escolheríamos os produtos. Ela separou os materiais de anos anteriores que poderiam ser reutilizados e listamos o que ainda era necessário comprar. Como economizamos na avaliação dos itens, a Laura pôde escolher os materiais do jeito que desejou”, explica Silvia.

CONSUMIDORES

Spohr orienta aos consumidores a analisar as embalagens dos materiais que devem conter informações precisas sobre o fabricante, o importador, a composição, as condições de armazenagem, o prazo de validade e os avisos de riscos que os produtos podem oferecer aos estudantes.  “É fundamental considerar a qualidade do material e os preços, avaliando o que o aluno necessita e que esteja dentro do orçamento previsto. No início do ano é comum que os cidadãos tenham muitas despesas, por isso é importante ficar atento às promoções para não se endividar”, conclui.

ENSINO

Conforme informações da assessoria de imprensa da Prefeitura de Chapecó, mais de 11 mil alunos estão matriculados no ensino infantil; cerca de 10 mil matriculas foram efetuadas no ensino fundamental e, aproximadamente, 750 alunos matricularam-se para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), totalizando mais de 22 mil estudantes na rede municipal de ensino.