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CDL encerra distribuição de 10 mil máscaras em Chapecó

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó encerrou nesta sexta-feira (8), no centro da cidade, a campanha de distribuição de 10 mil máscaras para a população do município como medida de prevenção e proteção ao novo Coronavírus. Os acessórios foram adquiridos pela entidade e disponibilizados gratuitamente a consumidores e lojistas em ações realizadas em cinco bairros.

Ao todo, a campanha distribuiu 4.000 máscaras no centro, outras 4.500 nos bairros Efapi, Passo dos Fortes e Santa Maria, além de 1.000 no bairro Esplanada e 500 unidades entregues na sede da entidade. De acordo com o diretor executivo da CDL, Jeancarlo Zuanazzi, a iniciativa contribui para a conscientização da comunidade local.

“Nosso objetivo foi mostrar para toda a população a necessidade do uso como ação importante no combate à pandemia. O efeito foi muito positivo, o acessório acabou se tornando item obrigatório e percebemos que as pessoas passaram a se preocupar mais. Certamente a nossa ação colaborou para a saúde e a segurança dos chapecoense”, avalia Zuanazzi.

Para o presidente da CDL, Clóvis Afonso Spohr, a campanha contribuiu para mitigar os efeitos da crise sanitária no município. Segundo ele, a iniciativa ressalta a compromisso e a responsabilidade social da entidade. “Foi uma experiência grandiosa em todos os sentidos, porque no início, o uso da máscara não era tão divulgado, nem obrigatório. A CDL se antecipou e teve essa iniciativa de grande importância, muito bem aceita pela população em geral, pelo comércio e pelos lojistas. Percebemos que a campanha mostrou uma evolução da conscientização, em alguns momentos supriu a demanda por máscaras na cidade e colaborou para a saúde pública de um modo geral”, destaca Spohr.

A distribuição nos bairros, de acordo com o presidente, foi estratégica para interação da CDL com a comunidade e demonstra parceria e proatividade.  “Vamos continuar pensando em ações e em possibilidades de ajuda, conscientização e solução de problemas. Somos agentes integrantes e integrados da sociedade. Este é o papel de uma entidade que tem 1.700 associados e uma responsabilidade social enorme”, sublinha Spohr.

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CDL oferece planos de telefonia móvel para empresas

Para melhorar o atendimento e reduzir custos de telefonia e internet às empresas, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó fechou parceria com as operadoras VIVO e TIM para disponibilizar planos de linhas móveis exclusivas aos associados. Os pacotes são personalizados para atender demandas específicas dos clientes e possibilitam internet mais veloz e ligações ilimitadas.

De acordo com o coordenador comercial da CDL, Maurício Duarte, os planos reduzem de 20% até 60% os gastos das empresas com telefonia. Outra vantagem citada por ele está no suporte técnico, que é inteiramente administrado pela CDL.

“A empresa não precisa mais questionar as dúvidas e registrar as reclamações junto às operadoras. Esse é o nosso serviço”, destaca Duarte ao informar que a fatura do plano é cobrada na mensalidade da CDL, com detalhamento da conta. Segundo ele, estão disponíveis planos a partir de uma linha.

Os empresários Rosalino Benini (Ciema Borrachas) e Alexandre Brum (Plaza Imóveis) adquiriram as linhas e já percebem resultados. Há mais de um ano com o novo plano, Brum relata melhora na cobertura e redução em 30% dos gastos com telefonia na empresa. “Além da economia, o fato de não precisarmos ligar às operadoras para suporte é muito valioso. Economiza nosso tempo”, sublinha o empresário.

Benini buscou o serviço como uma alternativa para melhorar a comunicação na empresa. O novo plano contempla oito linhas telefônicas e trouxe dois grandes benefícios. “Primeiro o fato de não precisarmos mais nos preocupar com problemas de suporte. A CDL resolve e isso otimiza o nosso tempo. O segundo benefício é a redução de custos. Conseguimos diminuir em 35% os gastos”, destaca.

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CDL Chapecó lança campanha de estímulo à ‘compra segura’ no Dia das Mães

A segunda data do ano mais importante para o comércio será, neste, o primeiro grande estímulo de vendas na retomada do setor. A pandemia do novo Coronavírus mudou o cenário, retraiu o consumo e provocou queda no movimento, mas não diminuiu a relevância do Dia das Mães para comerciantes e consumidores. De acordo com o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó, Clóvis Afonso Spohr, o dia comemorativo traz mudança de foco.

“Neste ano, a segurança é tão importante quanto o sucesso nas vendas”, afirma, ao destacar que a entidade lançou campanha para estimular a antecipação das compras durante a semana. A medida busca evitar aglomerações às vésperas da data e proteger a população do contágio do vírus. “É essencial que as pessoas não deixem as compras para última hora, se programem com cautela e adotem todas as precauções necessárias. Essa atitude consciente é fundamental para frear os impactos do Coronavírus tanto na saúde quanto na economia”, orienta Spohr.

Em relação ao movimento esperado pelo setor, o presidente segue previsão nacional de queda nas vendas e no valor gasto na compra de presentes pelos consumidores. Se em 2019 o valor do ticket médio ficou em R$ 200, a estimativa para este ano é que a população invista metade deste valor.

“Isso ocorre por duas razões: primeiro, o desemprego e a queda da renda da população na crise reduziram o poder de compra. Segundo, impactados pela pandemia, os empresários não ousaram fazer grandes investimentos para a data, como novas mercadorias e promoções. A própria CDL cancelou as campanhas de rua programadas para a semana por medida de segurança”, ressalta Spohr.

Ao citar o dia como “um ponto de interrogação” para o setor neste ano, o presidente vê o momento como uma possibilidade de estímulo comercial, baseado na importância do Dia das Mães para as famílias. “Apesar da dificuldade de aproximação momentânea, uma lembrança, por menor que seja, torna a data especial e faz toda a diferença neste momento para o comércio local. Essa é a relevância”.

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CDL distribui máscaras nos bairros de Chapecó

De acordo com o presidente da CDL Chapecó, Clóvis Afonso Spohr, a proposta da entidade é incentivar o uso do acessório que se tornou obrigatório em todo o Estado mediante determinação dos órgãos de saúde. “A distribuição é uma forma que encontramos de contribuirmos efetivamente neste momento de enfrentamento da crise. Com a população usando as máscaras, o comércio e todos os demais setores ficam mais protegidos”, destaca Spohr.
De acordo com o diretor executivo da CDL Chapecó, Jeancarlo Zuanazzi, após a distribuição nestes bairros, a entidade avaliará o estoque e retomará a entrega em novos locais. “Contemplaremos os principais bairros, de maior movimento, respeitando nosso estoque de 10 mil máscaras. Estamos recebendo feedback positivo da população que, em muitos casos, está com dificuldade de encontrar máscaras no mercado. É uma pequena iniciativa que faz muita diferença neste momento”, ressalta Zuanazzi.
Além das máscaras, a CDL também está distribuindo aos lojistas do município 4.500 cartazes com orientações sobre as medidas a serem seguidas pelo comércio no atendimento durante a pandemia.
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Comércio de Chapecó abrirá no feriado de Tiradentes

Em termo aditivo de Convenção Coletiva de Trabalho assinado na quinta-feira, 17/04, o Sindicato dos Empregados no Comércio de Chapecó (SINDICOM) e o Sindicato do Comércio da Região de Chapecó (SICOM) acordaram a abertura do setor no feriado de Tiradentes, na próxima terça-feira, 21. A medida atende proposta da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó e do Sicom para compensar os dias parados pelo decreto estadual que fechou o comércio por quase 30 dias devido à pandemia do Coronavírus.  

O termo é exclusivo para a data e permite o trabalho de todos os empregados do comércio sem as exigências e condições adicionais previstas para os dias trabalhados em feriados. Com isso, segundo o documento, as horas trabalhadas na terça-feira serão compensadas com as horas normais não trabalhadas em outros dias, já antecipadas ou futuras, na forma da legislação vigente. Por outro lado, as empresas deverão adotar todas as medidas internas relacionadas à saúde dos empregados para evitar a transmissão do vírus no ambiente de trabalho.

Para o presidente da CDL Chapecó, Clóvis Afonso Spohr, a medida é importante para o setor no momento de retomada das atividades. “Depois de tantos dias com atividades paralisadas, um dia a mais com os estabelecimentos abertos, neste momento, conta muito tanto para as empresas quanto para seus funcionários que almejam a retomada econômica gradativa, segura e responsável”, destaca Spohr ao incentivar os empresários a abrirem seus estabelecimentos na data. “Podem abrir com segurança, sem ônus e com todos os cuidados exigidos pelos órgãos de saúde para que possamos juntos, aos poucos, movimentarmos a economia e superarmos a crise”.

O termo assinado pelas entidades sindicais não torna a abertura do comércio obrigatória, apenas autoriza as empresas a abrirem as portas sem custos adicionais.

 

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CDL Chapecó viabiliza linha de crédito especial para lojistas

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó, em parceria com a Sicredi, lançou nesta semana linha especial de crédito para os comerciantes e empresários associados. O projeto “Crédito Coopera” disponibiliza taxas e condições diferenciadas para os lojistas impactados pela crise do Coronavírus, que fechou os estabelecimentos por quase um mês no Estado.  Os comerciantes que estão com dificuldades financeiras na retomada do setor podem acessar o financiamento com 180 dias de carência e prazo de 24 meses para pagamento.

De acordo com o diretor executivo da CDL Chapecó, Jeancarlo Zuanazzi, a medida busca dar fôlego aos empresários que estão com os compromissos financeiros comprometidos devido à paralisação das atividades causada pela pandemia. A linha de crédito pode auxiliar os lojistas a pagar impostos, fornecedores, folha de pagamento ou viabilizar capital de giro às empresas.

“Depois de tantos dias parados, sem faturamento no comércio, esse projeto passa a ser uma necessidade do setor no retorno das atividades. A medida dá condições aos lojistas para retomarem os rumos dos seus negócios e honrarem seus compromissos num momento de escassez de caixa”, ressalta Zuanazzi ao destacar que a expectativa é por uma retomada mais lenta do consumo em todo o País.

“Acreditamos que a retomada da economia será de forma gradativa e crescente nos próximos 60 a 90 dias. Tudo está mais lento, mas o setor não pode recuar totalmente, porque a economia precisa voltar a girar”, declara o diretor executivo.

Nesta retomada gradativa do setor, o presidente da CDL Chapecó, Clóvis Afonso Spohr, recomenda aos lojistas para que atendam a orientação do Procon e do Ministério Público do Estado e não efetuem cobrança de juros no pagamento das parcelas em atraso pelos clientes no período de março até 30 de abril, ou enquanto estiverem em vigor os Decretos Estaduais n. 509/2020, 515/2020, 525/2020, 535/2020, ou outros que vierem a substituí-los ou sucedê-los.

 

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CNDL classifica decisão de ministro do STF como retrocesso

A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) considera um retrocesso a decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), que condicionou a validade dos acordos de redução de salário e jornada de funcionários de empresas privadas, à manifestação de sindicatos.

A decisão foi tomada em uma ação contra a Medida Provisória 936/20, do governo federal, que permite, entre outras medidas, a suspensão de contrato de trabalho por até 60 dias e também a redução de até 70% do salário, com acesso do trabalhador à um benefício com base no seguro-desemprego. A decisão do ministro dificulta a aplicação prática da MP.

Para a CNDL, a MP 936/20 foi uma importante medida anunciada pelo governo federal para a manutenção de milhares de empregos em todo o País. O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó, Clóvis Afonso Spohr, cuja entidade é signatária da CNDL e da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL), afirma que a decisão pode acelerar o desemprego.

“A decisão do ministro atrasa o processo de preservação do emprego, em um momento econômico extremamente delicado e atípico. Não temos tempo para entraves jurídicos agora. Temos que manter as empresas e os empregos na melhor condição possível porque cada dia que passa é um desespero para empregados e empregadores”, sublinha Spohr.

PREJUÍZOS DO SETOR

O setor de comércio e serviços, excluindo a administração pública, gera no Brasil mais de 26,4 milhões de empregos, o que representa 57% dos postos de trabalho do País. Com as medidas de isolamento e fechamento de parte dos estabelecimentos, somente 40,4% dos negócios estão funcionando, o que leva a um prejuízo de R$ 7 bilhões por dia.

Responsável por 70% do PIB do País, o setor vem buscando junto ao governo federal soluções para a crise econômica causada pela Covid-19. As entidades alegam que o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e Renda, trazido pela MP 936/20, foi construído pelo governo federal, que ouviu todos os principais setores do Brasil, a CNDL, parlamentares e empresários.

Segundo o setor, a MP foi anunciada como principal medida para salvar empregos, mas a decisão do ministro Lewandowski a inviabiliza e gera mais insegurança jurídica para celebração de acordos individuais. “Com isso, hoje, a opção mais segura ao empregador será, infelizmente, a demissão”, afirma a CNDL, em nota de posicionamento à imprensa. O setor espera que a decisão seja revertida no plenário do STF pelos demais ministros na próxima semana.

“A MP 936/20 foi criada como uma alternativa segura para a sobrevivência dos negócios e sobretudo para a proteção do trabalhador nesse momento de pandemia. O empresário não quer demitir seus funcionários, mas precisa de medidas urgentes para mantê-los”, conclui a nota.

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CDL Chapecó pede a reabertura do comércio

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó, Clóvis Afonso Spohr, solicitou ao Governo do Estado a reabertura do comércio na próxima semana. O pedido foi feito depois do anúncio da prorrogação da quarentena por mais cinco dias em Santa Catarina. Esta foi a quarta vez que o Estado estendeu a medida de isolamento. Para o presidente, a reabertura é uma necessidade econômica e de responsabilidade social.
“Fomos surpreendidos pela prorrogação do decreto, já que esperávamos a reabertura como em outros segmentos liberados nesta semana. Nós precisamos abrir o comércio, nós temos as nossas necessidades financeiras e as nossas responsabilidades sociais. Nós somos capazes sim de fazermos uma abertura com toda a responsabilidade e exigências que o decreto estadual estabelece”, declara Spohr ao alegar que os lojistas seguirão medidas preventivas e protetivas e respeitarão limitações na reabertura dos estabelecimentos. Entre as exigências estão o afastamento mínimo de um metro e meio entre as pessoas, o atendimento com equipe reduzida em 50% e o uso de álcool em gel, luvas e máscaras.
O pedido da CDL Chapecó se refere ao comércio de rua, que já conta com o atendimento normal em alguns setores, como escritórios, autônomos, bancos, clínicas, farmácias, comércio de chocolate, profissionais liberais, autoescolas, mecânicas, revendas de veículos e lojas de materiais de construção. A entidade concorda que ainda não é momento de liberar locais e eventos de grande aglomeração de pessoas, mas aponta incoerência nas ações de retomada do setor.
“Já percebemos o comércio atuando em alguns segmentos e queremos que o setor de uma maneira geral também abra, porque só assim vamos continuar dando o dinamismo que a nossa cidade e o nosso Estado necessitam. Nós somos responsáveis, nos permitam trabalhar. Abriremos com responsabilidade e segurança”, reforça o presidente.
De acordo com Spohr, mesmo reabertos, os estabelecimentos comerciais não esperam grande movimento, já que a retomada do consumo deve ser lenta e gradativa. O presidente também destaca que a CDL Chapecó está elaborando uma cartilha de atendimento para distribuir aos 1.700 associados na cidade, com orientações sobre procedimentos e exigências a serem seguidos na reabertura das atividades.

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“Nossa principal preocupação é sobreviver à crise”

Duas certezas preocupam o presidente da Câmara de Dirigente Lojistas de Chapecó (CDL), Clóvis Afonso Spohr: a de que a possibilidade de crescimento econômico no ano já está comprometida para os comerciantes e a de que a economia local sofrerá queda, devido à crise provocada pelo novo Coronavírus no País. As afirmações do presidente estão na entrevista abaixo e revelam a apreensão do setor: Chapecó terá perdas do movimento econômico que ainda não são possíveis de mensurar.
Para enfrentar este momento crítico, que não tem data certa para terminar, Spohr cita a necessidade de os governos liberarem mais recursos para subsidiar o setor e evitar dificuldades ainda maiores neste futuro próximo. Até lá, a orientação do presidente é “respirar e persistir”.
 
Como os lojistas estão absorvendo os impactos das medidas de prevenção e combate ao novo Coronavírus?
Clóvis Afonso Spohr: O que estamos sentindo dos lojistas é uma grande apreensão, diante da dificuldade de analisar os cenários e de enxergar o fim da crise que hoje nos assusta e nos causa apreensão. Os comerciantes estão inseguros quanto ao tempo que vai durar a crise, não conseguindo dimensioná-la no momento. O que todos esperam é que as medidas econômicas anunciadas pelos Governos sejam efetivadas na prática, no que diz respeito à concessão de crédito, à prorrogação de pagamentos, carência e postergação dos contratos de financiamento, entre outros benefícios anunciados. No momento, cada um está tentando equacionar os seus problemas, mas sabendo que isso tudo terá efeito negativo em toda economia.
Quais os principais impactos para os comerciantes?
Spohr: O principal impacto é o dinheiro que não está mais entrando no caixa, o que tem deixado os comerciantes preocupados, especialmente os de menor porte, pois trabalham com um fluxo de caixa reduzido e de curto prazo. O que está havendo é um colapso na economia, cujo efeito reflete em todos os outros setores. A inadimplência e a redução do consumo são variáveis que preocupam em curto e em médio prazo. Não sabemos quando e nem de que forma o consumidor vai voltar a gastar.
Todos acataram a determinação do Governo do Estado e fecharam as portas. Isso permanece até segunda ordem? Há previsão para reabertura?
Spohr: Permanece, por enquanto. Embora o Estado já tenha flexibilizado em alguns pontos, como permitido a abertura de feiras, restaurantes de beira de estrada, padarias, peixarias e açougues, não acredito que isso será estendido a todo o comércio no momento. Nós seguimos orientando para que o setor siga a determinação do decreto estadual e permaneça fechado, contribuindo com o isolamento social necessário para o controle do Coronavírus.
Os comerciantes estão mantendo os salários e empregos dos funcionários?
Spohr: Não temos informações precisas sobre isso, apenas rumores das dificuldades que os empresários irão enfrentar nos próximos dias. Estamos a 10 dias da folha de pagamento e não está entrando dinheiro no caixa das empresas. Em relação às possibilidades de demissões, entendemos que é real, entretanto, trata-se de uma medida extrema por parte dos empresários e antes disso, outras alternativas devem ser esgotadas, como antecipar férias, dar férias coletivas, remanejar horários, trabalhar de forma remota, etc. Sem dúvidas teremos reflexos, porque não sabemos quanto tempo ainda teremos de crise.
Como o senhor avalia o pacote de medidas do Governo do Estado para amenizar os impactos às empresas?
Spohr: Até agora, as medidas gerais do governo são elogiáveis, porque não é fácil tomar decisões como estas em momento de crise tão grave. No que se refere à atividade econômica e apoio às empresas, as ações são importantes, porém ainda insuficientes diante do agravamento da situação. Vamos precisar de alternativas melhores, mais recursos disponibilizados e tolerância do governo para superarmos a crise. Isso porque, só grandes empresas, com fluxo de caixa mais alto, vão conseguir sobreviver por mais tempo, as demais já estão em situação delicada. Penso que é melhor liberar mais recursos agora para subsidiar o setor, do que ter de controlar um cenário de intensa dificuldade pós crise.
 
Se a previsão de pelo menos mais dois meses de crise se mantiver, quais os reflexos diretos na economia local?
Spohr: Se no Brasil a previsão do PIB foi reduzida de 2% para zero, não tem jeito, em Chapecó os efeitos serão semelhantes. Prevemos queda no fluxo geral do orçamento do município, um grande impacto para o setor que esperava até 4% de crescimento nas vendas no ano. A economia local vai recuar, mas acreditamos na capacidade de superação de nossa cidade e na retomada do crescimento.
Quais as ações da CDL para amenizar a crise?
Spohr: Temos várias frentes de preocupação e a primeira delas é permanecermos vivos, sobrevivermos à crise. A CDL vai continuar pressionando os governos para assegurar medidas que subsidiem o setor com aporte de recursos e medidas efetivas para aumentar crédito e prorrogar pagamentos. Essa é a principal ação da CDL. É respirar! Também estamos estudando alternativas para aliviar o orçamento dos nossos associados e em breve fazer um comunicado. Outra ação é continuar apoiando as medidas preventivas e protetivas, pedindo para que os lojistas cumpram o decreto e mantenham fechados os seus estabelecimentos. Tudo voltará ao normal, mas agora precisamos ficar em casa e reduzirmos o contágio.
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CDL Chapecó posterga mensalidades de março, abril e maio

A Câmara de Dirigente Lojistas de Chapecó (CDL) anunciou nesta quarta-feira, 25, medida para auxiliar os comerciantes associados que fecharam os estabelecimentos por determinação do Decreto Estadual 515 para prevenção e combate à pandemia do novo Coronavírus em todo território catarinense. A entidade possibilita a postergação das mensalidades de março, abril e maio para os meses de setembro, outubro e novembro deste ano, respectivamente.
De acordo com o presidente da CDL Chapecó, Clóvis Afonso Spohr, a medida dá fôlego aos lojistas que estão sem vendas desde o dia 18 deste mês. “Abrimos essa possibilidade aos associados que entenderem que a postergação contribui no momento e alivia um pouco os efeitos do isolamento social”, ressalta Spohr.
Os interessados na postergação do pagamento podem entrar em contato com a CDL Chapecó pelo telefone (49) 9 9914-1429 ou pelos e-mails financeiro@chapeco.cdl-sc.org.br e executivo@chapeco.cdl-sc.org.br e solicitar o benefício. A medida é válida exclusivamente para as mensalidades dos meses citados.
O presidente ressalta que a CDL Chapecó mantém esforços na busca por soluções e alternativas que possam contribuir e auxiliar os associados na situação difícil e prevê maior flexibilização nas atividades após a quarentena.
“Acredito que depois de cumprirmos mais esses sete dias determinados de isolamento, teremos flexibilização e mais atividades retornando à sua rotina normal. Até porque a cadeia econômica não pode ficar estagnada por muito tempo”, reflete Spohr ao destacar que o crescimento econômico no ano já pode estar comprometido para os comerciantes, o que também fará a economia local recuar.
Porém, apesar de o momento ser apreensivo, o presidente pede persistência e mantém o otimismo. “Acreditamos na capacidade de superação de nossa cidade e na retomada do crescimento. Tudo voltará ao normal, mas agora precisamos ficar em casa e reduzirmos os riscos de contágio”.