10

Comércio mantém expectativa de aumento nas vendas

O Dia das Crianças promete movimentar as vendas no comércio em Chapecó e no Estado. Pelo menos é o que esperam os lojistas, ávidos pelo controle da pandemia e pela retomada econômica. Mesmo com dinheiro contado, menos presentes e muita pesquisa, os consumidores não deixarão o dia comemorativo passar em branco.

De acordo com pesquisa feita pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio), a data será marcada por maior cautela e restrição por parte dos consumidores, devido a retração econômica causada pela pandemia. A expectativa de gasto médio dos catarinenses é de R$ 172,96 por consumidor, valor 4,1% menor que em 2019, quando o desembolso individual foi de R$ 180,29. Os brinquedos são os presentes mais visados (47,3%), seguidos por roupas (27,4%) e calçados (6,8%).

Segundo o levantamento da Fecomércio, os consumidores também valorizarão os preços, as promoções e o atendimento na hora da compra para gastar menos e da melhor forma. Mais de 73% dos entrevistados afirmaram que farão pesquisa de preço antes de decidir o presente. A maioria levará em conta o valor do produto (29%), seguido das promoções (25,7%) e do atendimento (18,7%).

Já a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL/SC) perguntou aos lojistas as expectativas de vendas no Estado para a data. A pesquisa revela otimismo dos empresários: 78% responderam que as vendas devem ser iguais ou melhores comparadas a 2019. Sobre a expectativa de crescimento, 41,5% apontaram aumento de até 3% e 63,2% estimaram o tíquete médio de R$ 150,00.

“É um otimismo moderado que acompanha o momento. Começamos a perceber melhora nas vendas a partir de julho e aos poucos o movimento tem ganhado corpo. O Dia das Crianças gera expectativa maior por ser uma das principais datas para o setor antes do Natal”, projeta o presidente da CDL de Chapecó, Clóvis Afonso Spohr.

CHAPECÓ

Em Chapecó, conforme pesquisa do Sindicato do Comércio da Região de Chapecó (Sicom), 82% dos comerciantes entrevistados têm expectativa de aumento nas vendas, em torno de 20% em relação as vendas normais do mês anterior. A previsão de gasto na maior cidade do oeste é de R$ 214,97, acima da média esperada no Estado. Por aqui, 43,7% dos consumidores entrevistados pagarão no cartão de crédito e 49,4% comprarão nas lojas do centro.

Para atrair este público, os lojistas apostam em promoções. “Acreditamos na retomada gradativa da economia e as datas comemorativas são importantes para isso. Estamos há três meses com promoções e esperamos maior movimento dos consumidores neste mês para presentear as crianças”, destaca a proprietária da Loja A Caçulinha, Marilita Bernardes. Para ela, melhor que a data, só o retorno das aulas na cidade.

Clóvis Spohr ressalta que o Dia das Crianças contempla um segmento mais específico – de brinquedos – porém um público bem abrangente. “A maioria tem uma criança para presentear, seja filho, sobrinho, neto, afilhado, primo ou outro grau de parentesco. Ver a felicidade estampada no rosto deles não tem preço. Esperamos boas vendas e uma excelente data para o setor”.

????????????????????????????????????

Setor econômico aponta principais demandas para Chapecó

Chapecó, 1917. O território era essencialmente rural quando os primeiros desbravadores chegaram para construir o município que completou 103 anos de história em 2020, marcados pelo desenvolvimento regional. Os primeiros comércios se confundiam com moradias, ambos de madeira, alocados em ruas de terra que seriam traçadas só a partir de 1930. O trecho que se transformou na principal Avenida da cidade, Getúlio Vargas, era ocupado pela pequena população urbana de apenas 2.633 habitantes, em 1950, os quais dividiam espaço com carroças, bois e cavalos.

Quem olha para a cidade hoje não consegue reconhecer o cenário de um século atrás. Já são mais de 220 mil habitantes, mais de 25 mil empresas, 5 mil comércios, 11,5 mil microempreendedores individuais e mais de 80 mil empregos formais. O município que era essencialmente agrícola se tornou a capital do agronegócio, o principal destino estadual de feiras e eventos, o maior exportador do Estado e a 5ª maior cidade de Santa Catarina, com o 6º melhor PIB catarinense (R$ 8,9 bilhões).

A força econômica de Chapecó, que apresenta taxa média de crescimento de 7% ao ano, acima da média estadual de 6,6%, concentra 67% do movimento no setor terciário, 30,8% no secundário e 2,2% no primário. O setor de prestação de serviços é o que mais emprega no município (41,8%) seguido pela indústria com 33,5% e pelo comércio com 25% dos empregos de carteira assinada. Os três também concentram a maior fatia do PIB municipal — 23,5% indústria, 15,1% comércio e 35,9% prestação de serviços — com potencial de consumo de R$ 7,1 bilhões, 7º maior mercado consumidor catarinense.

Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó, Clóvis Afonso Spohr, os números mostram que o setor econômico responde pelo progresso local e desencadeia o desenvolvimento dos demais indicadores municipais.

“É essa força que nos coloca hoje como referência na educação, na agroindústria, na saúde, no turismo de negócios, no comércio, na inovação e na tecnologia. Ao olharmos para trás, percebemos que progredimos muito, contamos hoje com todos os segmentos fortemente representados e não precisamos sair de Chapecó para buscarmos qualquer serviço. Quando olhamos para frente, porém, vemos novos desafios que já não são de cidade pequena, mas de grandes centros”, analisa.

QUAIS SÃO OS DESAFIOS?

Para a CDL de Chapecó, o comércio reflete as ações públicas aplicadas nos demais setores do município. “O comércio é a consequência. Infraestrutura, logística, estradas, mobilidade, acessibilidade, empregos, tudo reflete no setor, que funciona como um medidor do desenvolvimento”, afirma o diretor executivo Jeancarlo Zuanazzi. Ele defende a implantação de uma política de desenvolvimento econômico mais bem definida, com metas a curto, médio e longo prazos para atrair novos investidores e assegurar maior planejamento ao setor no município. “Deve ser uma estratégia pública, uma política de Estado, não um mero plano de governo”, observa.

Neste cenário, o presidente Clóvis Spohr afirma que a segurança, a limpeza e a iluminação públicas, além da mobilidade urbana e da manutenção da qualidade dos serviços ofertados na saúde e na educação no município, são essenciais para o fortalecimento do comércio e da economia local. “Evitar o acúmulo de lixo nas ruas causado nos finais de semana, disciplinar o uso das calçadas pelos bares, restaurantes e lanchonetes e construir um novo terminar urbano para transporte público, com mais locais para embarques e desembarques na cidade são ações importantes para o setor”, aponta.

O vice-presidente Gilberto João Badalotti e o diretor conselheiro José Carlos Benini também citam a construção de um novo parque de exposições para feira e eventos, ampliação do Aeroporto e a desburocratização no processo de abertura de empresas como essenciais para o desenvolvimento econômico. “O Parque da Efapi já está ultrapassado e o município precisa de uma nova estrutura que acompanhe seu status de capital de negócios. Somos referência em feiras e eventos e também precisamos de um Aeroporto que atenda a demanda”, ressalta Benini. “A morosidade e a burocratização para abrir novas empresas no município hoje são um entrave para a geração de empregos. É fundamental que o processo seja mais ágil e menos burocrático”, analisa Badalotti.

Como principais necessidades específicas, a entidade cobra maior fiscalização do comércio irregular de ambulantes, combate à venda de produtos falsificados e o fortalecimento do comércio nos bairros, com incentivos à abertura de empresas locais para maior descentralização econômica.

“O melhor investimento de qualquer agente público é em ações que promovam mais gestão e menos política”, grifa o presidente da CDL.

02

Em Caxambu do Sul: empresários e entidades se unem para formar Núcleo de Dirigentes Lojistas

Com auxílio da Câmara de Dirigentes Lojistas de Chapecó (CDL) e do Sebrae/SC, empresários de Caxambu do Sul estão unindo esforços para criar até novembro deste ano o Núcleo de Dirigentes Lojistas do município. A estrutura funcionará como uma extensão da CDL e atuará na capacitação, oferta de serviços e orientações dos empreendedores locais do setor.

Para criação do Núcleo, o município precisa alcançar 15 empresas associadas, nove a mais das que dispõe atualmente. Em Caxambu, de acordo com dados do Sebrae/SC, são 293 empresas: 133 microempresas (ME), 136 microempreendedores individuais (MEIs), 8 empresas de pequeno porte (EPP) e outras 16 não enquadradas.

De acordo com o coordenador comercial da CDL, Maurício Duarte, a criação do Núcleo dará mais autonomia aos lojistas do município que hoje estão na base de associados da entidade de Chapecó. A implantação da estrutura é o primeiro passo para a fundação da CDL local.

“Para criar uma CDL é preciso ter 40 empresas associadas, conforme regulamenta o estatuto da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado (FCDL). Até alcançar este número, o município pode unir 15, criar o Núcleo e atuar localmente de maneira mais organizada e independente”, explica Duarte.

Além de Caxambu do Sul, os municípios de Cordilheira Alta, Planalto Alegre e Guatambu também estão subordinados à CDL Chapecó. “A partir do momento em que o município consegue criar a estrutura do Núcleo, passa a ter capacidade de ofertar cursos, desenvolver projetos, angariar recursos e assessorar de forma mais próxima os empresários locais”, detalha Duarte.

De acordo com a analista técnica do Sebrae/SC e gestora do programa Cidade Empreendedora na região Oeste, Carolini Demeterko, os empresários locais contam desde junho deste ano com os serviços prestados pela Sala do Empreendedor, que disponibiliza consultorias gratuitas e capacitações aos empreendedores, além de auxílio na abertura, alteração e fechamento de empresas.

01

Semana Brasil: entidades aderem à campanha para movimentar o comércio em Chapecó

Se comparado ao setor agrícola, o mês de setembro seria para o comércio o período de entressafra, o tradicional intervalo entre o fim de uma colheita e o início de mais um plantio. O nono mês do ano é um dos mais baixos em vendas para os lojistas, justamente por ser período de troca de estação, meio termo entre frio e calor, extremos estes que sempre atraem mais consumidores e movimentam de forma acentuada o comércio.

A primavera deste ano vem acompanhada da pandemia do novo coronavírus, situação que exige ainda mais esforço e criatividade dos empresários para gerar vendas. Diante do cenário desafiador, as entidades empresariais de Chapecó se uniram para estimular a comercialização do setor no período. Juntos, Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC), Sindicato do Comércio da Região de Chapecó (Sicom), Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Chapecó (Sihrbasc) e o Chapecó Convention e Visitors Bureau promovem a campanha Semana Brasil, de 3 a 13 de setembro. Durante os 11 dias, todas as empresas ligadas às entidades estarão identificadas com cartazes da campanha e ofertarão descontos especiais em produtos e serviços em todo o comércio do município.

De acordo com o presidente da CDL Chapecó, Clóvis Afonso Spohr, a proposta é fortalecer o setor e contribuir para a retomada da economia e dos empregos no município. A Capital do Oeste conta com mais de 25 mil empresas e mais de 5 mil estabelecimentos comerciais que empregam mais de 80 mil trabalhadores com carteira assinada. “Só o comércio é responsável por 25% dos empregos formais, ou seja, 20 mil empregos. Queremos incentivar os lojistas, dentro de sua realidade, a promoverem descontos, prazos ou melhores condições de pagamento para atraírem mais consumidores e girarem a economia. Desta forma, conseguimos manter os empregos e superarmos juntos a crise sanitária que atingiu em cheio todos os setores”, destaca Spohr.

O presidente da ACIC, Nelson Eiji Akimoto, ressalta que a Semana Brasil é um programa nacional que as entidades de Chapecó aderiram para aquecer a economia e fortalecer as empresas. “Sabemos que todos estão em crise, mas precisamos estimular o movimento econômico, auxiliar as empresas no que for possível para que encarem esse momento como uma oportunidade e usem a criatividade para reinventar os negócios”.

O presidente do Sihrbasc, Gustavo Giacomazzi Gisi, sublinha que o esforço coletivo fará toda a diferença no período. “Todos os setores passaram por momentos difíceis nos últimos meses, mas acreditamos que com ações como esta a nossa retomada será rápida e conseguiremos voltar aos patamares que tínhamos antes da pandemia”.

O atendimento às medidas de segurança determinadas pelos órgãos de saúde no enfrentamento da pandemia é destacado pelo presidente do Sicom, Ricardo Urbancic. “Nosso estímulo às vendas obedece às normas de prevenção, atitude que todos os setores abraçaram desde o início. Sabemos da importância de mantermos as empresas com as portas abertas e, para isso, precisamos da colaboração de todos para realizarem compras seguras e com responsabilidade”.

Para o público regional que tem o comércio de Chapecó como referência, a presidente do Convention Bureau, Branca Rubas, afirma que a campanha trará um diferencial em ofertas e promoções e movimentará todos os setores, incluindo bares e restaurantes. “Participar como parceiros dessa campanha é uma maneira de apoiarmos nossos associados e movimentarmos a cidade, o que é fundamental para nossa economia”.

 

Entidade distribuiu 10 mil máscaras no município.

CDL Chapecó reforça importância de medidas preventivas no comércio

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó está reforçando junto aos lojistas do município a importância da intensificação das medidas preventivas e de combate ao novo coronavírus. Há mais de quatro meses adotando ações para adequar-se à nova realidade causada pela pandemia, o setor ficou quase 30 dias de portas fechadas e amargou queda superior a 50% no faturamento, além da estimativa de redução de mais de 12.500 empregos locais. Mesmo assim, o varejo tem assumido papel importante no enfrentamento ao contágio.

“Os lojistas são agentes de conscientização no município. Desde o primeiro instante da reabertura do comércio, estão cumprindo todas as determinações dos órgãos sanitários, porque entendem que transmitir segurança é fundamental para a saúde social e econômica. Obedecer às regras de higiene e isolamento é uma necessidade de todos e por isso reforçamos a atenção às medidas neste momento que requer união e cuidados redobrados”, afirma o presidente da entidade, Clóvis Afonso Spohr.

Além do distanciamento mínimo de 1,5 metro, do uso de luvas e máscaras e da higienização constante com álcool em gel 70%, o comércio também investiu na compra de termômetros para aferição da temperatura dos funcionários e consumidores, atendendo determinação local, fechou os provadores de vestuário, isolou calçados com plástico filme para prova e fixou cartazes de orientação nos estabelecimentos. Também, reduziu o número de colaboradores, afastou pessoas dos grupos de risco e adequou à capacidade mínima dos espaços para atendimento aos clientes.

“O setor está fazendo a sua parte e contribuindo no enfrentamento da crise sanitária que já prejudicou o ano da maioria dos empresários. Mas, entendemos que não há culpados, somos todos vítimas e precisamos agir, resistir e nos reinventar para superarmos juntos”, sublinha Spohr.

AÇÕES DA CDL

Para contribuir na prevenção e no combate à covid-19 no período, a CDL Chapecó distribuiu 10.000 máscaras no município, 4.500 cartazes informativos no comércio e instalou três totens com dispensadores de álcool em gel em locais públicos para uso da comunidade. São utilizados cerca de nove litros de álcool por semana pelos três equipamentos instalados no Terminal Urbano, no Centro (em frente ao Banco do Brasil) e na Efapi (em frente a Caixa Econômica).

“Nosso compromisso é trabalhar de forma responsável, segura e de acordo com os procedimentos e as exigências necessárias para combater o vírus. Só venceremos essa crise se todos contribuirmos no enfrentamento. O setor só estará inteiramente bem se os consumidores e toda a população também estiverem”, ressalta o presidente.

06

Lojistas intensificam vendas online e condicionais em Chapecó

A crise sanitária da covid-19, desencadeada em março no Brasil, atingiu em cheio todos os segmentos da economia nacional e foi ainda mais danosa para quatro setores: comércio, turismo, eventos e transporte. Desde o início da pandemia, o varejo total no Brasil teve redução de -28,9% no período acumulado, com queda recorde registrada em abril: -16,8%. Porém, os dados econômicos de maio e início de junho mostram ligeira recuperação econômica, uma injeção de ânimo para empresários e comerciantes que têm buscado estratégias para salvar o ano.

Em Chapecó, o comércio tem se adaptado à nova realidade imposta pela pandemia, com atendimento às medidas de prevenção e reorganização da rotina e do planejamento anual. Enquanto aguarda o retorno gradual do consumo, o setor está apostando em duas formas de compensar a ausência de clientes nas lojas: vendas online e condicionais.

A empresária Rosângela Pacheco (Stilo Vip/Nakisska) intensificou o uso das redes sociais para atrair clientes na sua loja de confecções voltada ao público feminino. Com posts que indicam looks completos e vídeos de combinações de roupas no Instagram, o estabelecimento alcançou vendas em todo o Brasil, com destaque para novos clientes da região e de fora do Estado como em Minas Gerais, Salvador e Bahia.

“Já usávamos as redes sociais, mas de forma menos acentuada. A pandemia nos acordou para a necessidade do melhor uso da internet, que tem compensado um pouco as vendas neste período”, destaca Rosângela ao contar que a crise sanitária reduziu em 30% as vendas em maio, número melhor que o nacional apresentado pelo setor de vestuário no período: -70%. A chegada do frio deixa a empresária otimista para a melhora em junho e julho e o lançamento da nova coleção de verão 2021 – a partir de setembro – é a grande aposta para a real retomada do consumo.

VENDAS CONDICIONAIS

Outra opção que os lojistas estão encontrando para facilitar as vendas no período é a condicional. Rosângela entrega pessoalmente as peças a domicílio, encomendadas pelas clientes na cidade. Solange Miranda, da Loja Tigre Modas, tem serviço diferenciado de motoboy. Ela anuncia os produtos nas redes sociais e envia as peças selecionadas para os clientes interessados. A estratégia tem garantido vendas no período de retração.

“São facilidades que ajudam no momento em que as pessoas estão receosas em sair de casa. Além disso, estamos melhorando as condições de pagamento, concedendo descontos e criando promoções para atrair clientes”, relata Solange. Ela conta que a loja também teve queda nas vendas no período e que o frio deve aquecer o setor nos próximos meses. “Está difícil, tivemos prejuízos, mas não podemos desanimar, porque vai passar e as coisas vão melhorar”, projeta ela ao apontar os aprendizados deixados pela pandemia. “Precisamos ter um bom planejamento sempre e com os pés no chão, evitando estoque muito grande de produtos”, aconselha.

Ter fluxo de caixa e estar preparado para eventuais problemas são as lições da crise para a empresária Vera Maria De Marco Mascarello (Verità Moda). Ela atua no segmento de lingerie e moda praia e também sentiu os impactos da pandemia, apesar de pijamas, roupões, chinelos e roupas íntimas venderam bem no período de isolamento social e de home office. Mesmo assim, março e abril registraram queda de 30% nas vendas. A loja também apostou nas vendas condicionais, com entrega a domicílio, intensificadas pela maior exposição dos produtos na internet.

“Reforçamos o uso das redes sociais, mandamos fotos por WhatsApp, levamos as peças até a casa dos clientes e agendamos atendimento. Em maio as vendas reagiram, especialmente pelo fato do nosso segmento atender as necessidades do público que está trabalhando em casa”, ressalta Vera ao destacar que a estratégia atendeu à clientela regional.  Para ela, o principal aprendizado do momento está na gestão dos negócios. “Empresário tem que ter fluxo de caixa. Essa é a lição para qualquer crise”.

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó, Clóvis Afonso Spohr, reforça que o setor está buscando estratégias para amenizar os impactos da crise e destaca a capacidade de resiliência e superação dos empresários locais.

“Desde o início da crise, os nossos lojistas não estão medindo esforços para cumprir as medidas preventivas, garantir segurança e contribuir na conscientização da população no município. Acredito na capacidade de resiliência e no poder de superação dos empresários que, mesmo diante das dificuldades impostas, estão buscando alternativas para manter seus negócios e os milhares de empregos que geram. A retomada da economia será lenta, mas ela virá”, ressalta.

 

14

Dia dos Namorados desafia comércio em meio à pandemia

O Dia dos Namorados será diferente neste ano. A pandemia do novo coronavírus impede a lotação de restaurantes, a movimentação intensa no comércio e, em muitos casos, até o encontro dos casais para celebração da data. As dificuldades impostas pela crise sanitária têm impacto direto no comércio local que se prepara para queda no movimento enquanto busca alternativas para atrair clientes.

De acordo com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó, o setor prevê queda entre 15% e 20% nas vendas deste ano, diante da redução do consumo. A projeção segue tendência registrada pelo varejo no Dia das Mães e na expectativa para o inverno. Embora negativo, o número reflete a nova realidade econômica e desafia os lojistas a reinventarem as formas de venda.

“A expectativa é boa dentro da nova realidade. O comércio está tirando proveito do e-commerce, com mais oportunidades de vendas, sugestões de presentes, cardápios e promoções online. Essa é a versatilidade gerada, com possibilidade de reinvenção das empresas”, analisa o presidente da CDL, Clóvis Afonso Spohr. Segundo ele, o frio da estação também pode colaborar para as vendas.

MERCADO

O gerente e proprietário da loja de vestuário Piana Magazine, Edson Piana, também prevê queda nas vendas para a data, porém um aumento no consumo em relação ao registrado pela empresa em maio.

“No mês passado tivemos redução de 27% nas vendas e esperamos a retomada das compras para o Dia dos Namorados, especialmente por parte dos consumidores mais jovens, nosso principal público”, relata Piana ao destacar que além do atendimento presencial de acordo com as normas de saúde e segurança, a loja também está agendando com clientes fidelizados atendimento e consulta às mercadorias. “O cliente nos liga, pede se tem determinado produto, enviamos fotos e ele agenda horário para retirada”, detalha o empresário.

RETOMADA

Tanto a CDL quanto os próprios lojistas reconhecem que a retomada da economia será lenta e gradual. O movimento no comércio está abaixo do esperado, reflexo da queda inevitável do consumo provocada pela pandemia.

“Alguns consumidores não estão comprando por não sentirem necessidade, diante da ausência de festas e eventos. Outros estão consumindo menos porque tiveram redução na renda, mas a cada semana mais clientes estão comprando porque estão se adaptando à compra segura ”, analisa Edson Piana.

“São desafios que enfrentamos na nova realidade. Esperemos que em 30 a 60 dias tenhamos passado pela situação mais grave e possamos retomar o movimento econômico. Será lento, mas devemos sempre olhar para frente e aprendermos com o passado”, acrescenta o presidente da CDL.

CDL

CDL Jovem promove Dia da Liberdade de Impostos em Chapecó

As tradicionais ofertas com descontos que chegam até 70% em todo o comércio não farão parte da campanha do Dia de Liberdade de Impostos neste ano em Chapecó. A data que marca o consumo de produtos isentos de impostos para conscientizar a população sobre a pesada carga tributária no Brasil será celebrada no dia 4 de junho e terá ações e debates educativos na maior cidade do oeste catarinense.

A decisão é da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó, juntamente com a CDL Jovem e atende recomendações sanitárias de prevenção e combate à Covid-19, especialmente a de evitar aglomerações. Em todo o País, devido à pandemia, a campanha será online e por delivery neste ano. De acordo com o presidente da CDL Jovem, Luiz Felipe Concatto, Chapecó também não seguirá a estratégia do e-commerce, medida que restringiria a participação do varejo local.

“Como não são todas as empresas que atuam com vendas na internet, a campanha acabaria privilegiando alguns setores e não teria o mesmo resultado. É um ano para resgatarmos o caráter educacional da data, de conscientização sobre a necessidade de simplificarmos ou reduzirmos a carga tributária no Brasil e de aplicarmos bem os recursos arrecadados”, observa Concatto.

SENSIBILIZAÇÃO

Em 2019, o Dia da Liberdade de Impostos teve a adesão de mais de 100 empresas no município, possibilitando descontos entre 60% e 70% nos principais produtos de consumo. Para este ano, se não fosse pelo coronavírus, a campanha abrangeria mais de 200 lojas, recorde de participação com o dobro de ofertas.

“Promoções levam os consumidores às lojas e esse deslocamento provoca aglomerações, algo que não podemos incentivar em meio a uma pandemia. O momento não nos permite inovar. Deixaremos isso para o ano que vem”, destaca o presidente da CDL Jovem.

A preocupação com a saúde no município que lidera o número de casos confirmados de Covid-19 no Estado é reforçada pelo presidente da CDL, Clóvis Afonso Spohr. “Diante da situação, seria imprudente e inconsequente lançarmos campanha para gerar filas e aglomerações. Iria na contramão do compromisso assumido pela CDL. O momento é o de mantermos as portas do comércio abertas”, justifica Spohr.

O vice-coordenador da CDL Jovem no Estado, Luiz Antônio Zanoni, ressalta que a recomendação aos lojistas é informar os consumidores sobre o assunto. “A nossa campanha em 2020 será institucional para fortalecermos a marca deixada pelo Dia de Liberdade de Impostos, que em todos os anos mostra o quanto poderíamos economizar ou ampliar nosso poder de consumo se não fosse a carga excessiva e burocrática de tributos”, reforça.

O Dia de Liberdade de Impostos é realizado pela CDL Jovem Nacional há 14 anos e mostra na prática o tamanho e o peso dos impostos no cotidiano dos brasileiros. Na data, os lojistas assumem o pagamento dos tributos de cada item, sem repassar a cobrança aos consumidores, que acabam pagando o preço de custo dos produtos.

CARGA TRIBUTÁRIA PESA AOS BRASILEIROS

De janeiro a maio, quase R$ 1 trilhão em impostos foram pagos pela população brasileira, em 73 tipos de tributos – impostos, taxas e contribuições – federais, estaduais e municipais. O custo anual tributário no País corresponde a um terço das riquezas geradas pelos trabalhadores e pelas 20 milhões de empresas em operação no Brasil. Em Santa Catarina, a arrecadação de impostos ultrapassa R$ 34 bilhões nestes primeiros cinco meses do ano, o que corresponde a 3,91% do total pago no País. Em Chapecó, o montante até o momento é superior a R$ 115 milhões arrecadados.

O presidente da CDL Chapecó destaca que 40% das horas trabalhadas são destinadas ao pagamento de impostos, uma das mais elevadas cargas tributárias do mundo. “A data da campanha marca exatamente o período utilizado pelos brasileiros (cinco meses) só para pagar impostos. Quase metade dos 365 dias trabalhados no ano. É muito tempo”, avalia Spohr.

Para o presidente da CDL Jovem, a carga tributária brasileira apresenta três grandes problemas: é elevada, complexa e não é bem aplicada.  A análise se refere à quantidade de impostos, à burocracia fiscal devido à diferenciação de alíquotas em cada estado e município e à má aplicação dos recursos arrecadados.

“Neste momento de pandemia, percebemos o quanto esse recurso bem investido faria a diferença para a saúde, na compra de respiradores e na estruturação de leitos de UTI. Hoje se gasta muito com o funcionalismo público e não sobra para os setores básicos”, afirma Concatto ao sugerir a simplificação tributária e a maior transparência dos gastos como soluções ao País. “Se pudéssemos ter uma alíquota única para todos os produtos no Brasil inteiro, conseguiríamos reduzir a quantidade de impostos e, consequentemente, o preço pago pelos consumidores. Sabemos que essa conscientização é um trabalho de formiguinha”, projeta.

Luiz Antônio Zanoni complementa a avaliação do presidente. “As empresas sofrem com os impostos que incidem sobre o varejo e que afetam diretamente no preço de venda, mas não deixam de pagar. Por outro lado, veem os recursos serem desviados e não corresponderem à destinação correta. Nesta crise, quantas empresas contribuintes tiveram que fechar as portas antes de receber algum incentivo? ”, questiona.

 

Confira os impostos cobrados em alguns alimentos, bebidas e setores:

 

Pão Francês: 16,86%

Arroz: 17,24%

Feijão: 17,24%

Fermento: 38,48%

Pizza: 36,54%

Manteiga: 33,77%

Cerveja garrafa: 42,69%

Vinho importado: 69,73%

Champagne: 59,49%

Cachaça: 81,87%

Água mineral: 43%

Leite: 16%

Energia elétrica: 48%

Comunicação: 38%

Passagem aérea: 23%

Hospedagem: 30%

Perfume: 78%

Fonte: IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação)

 

 

06

CDL Chapecó pede flexibilização na exigência de medidores de temperatura

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó manifestou apoio às medidas estabelecidas pelo Decreto Municipal 38.877 que define novas regras de combate e prevenção à Covid-19. Entre as novas exigências estão o fechamento de praças, parques e espaços públicos e o uso de aferidores de temperatura na entrada de todos os estabelecimentos comerciais do município.

Em documento assinado pelo presidente da CDL, Clóvis Afonso Spohr, a entidade afirma que as novas determinações permitem a continuidade das atividades “não essenciais” e evitam o agravamento da situação econômica do comércio local. A CDL alerta que um novo fechamento do setor no município elevará o número de desempregados e pode ocasionar o encerramento de forma imediata e definitiva de muitas empresas.

Ao mesmo tempo em que considera importantes as medidas anunciadas, a entidade sugere ao Poder Público Municipal maior flexibilização no uso de aferidores de temperatura corporal pelos estabelecimentos. Mediante a dificuldade em encontrar os aparelhos no mercado nacional, a CDL solicita a alteração no Decreto da obrigatoriedade para uma recomendação de uso. “Estamos fazendo contato com fornecedores para auxiliar os associados na compra dos aparelhos, porém o produto está em falta no mercado, o que dificulta o cumprimento do Decreto no prazo estipulado de 20 dias. Por isso, solicitamos essa modificação no documento”, explica Spohr.

O presidente da CDL ressalta que o setor tem cumprido todas as normas estabelecidas pelos órgãos de saúde desde o retorno das atividades no dia 13 de abril e destaca que os lojistas estão desempenhando a função de agentes de conscientização no município. “Sabemos que a redução da propagação do Coronavírus será resultado de uma ação massiva de nossa sociedade. Todos precisam fazer a sua parte para superarmos juntos”, sublinha.

logo-cdl

Entidades de Chapecó avaliam impacto da crise econômica

Aumento dos índices de desemprego, queda no faturamento de todas as atividades econômicas, dificuldades no acesso ao crédito para capital de giro e o fechamento de empresas. Infelizmente esse é o cenário catarinense em função da crise econômica provocada pela pandemia do novo Coronavírus. Nesta semana, com o objetivo de identificar os desafios do setor empresarial e propor alternativas para a manutenção das atividades, o Sebrae/SC, a Fiesc e a Fecomércio divulgaram a 3ª edição da pesquisa que apresenta os impactos da pandemia na economia do Estado.

Os resultados foram analisados, nesta quinta-feira (14), durante reunião virtual com representantes de entidades empresarias da região oeste. Participaram da live o diretor técnico do Sebrae/SC Luc Pinheiro, a gerente de mercado do Sebrae/SC Soraya Tonelli, além dos gerentes regionais do Sebrae/SC, dos representantes de Associações Comerciais e das Câmaras de Dirigentes Lojistas do meio oeste, oeste e extremo oeste do Estado e de profissionais da imprensa regional.

ANÁLISE DA PESQUISA

O presidente da Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC), Nelson Akimoto, afirma que a pesquisa apresenta um cenário de uma grande crise econômica, que anuncia sérios problemas sociais pelo número de demissões registradas. “É difícil prever quando tudo isso vai passar, mas precisamos desde já pensar e agir para uma retomada imediata. Precisamos de um cenário que permita a sobrevivência dos negócios, salvando um CNPJ se salva muitos CPF´s. O acesso ao crédito é o ‘oxigênio’ que o mercado precisa, o ‘alimento’ é o conhecimento que descobre oportunidades na crise”, enfatiza Akimoto.

Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó, Clóvis Afonso Spohr, a pesquisa reforça a crise sentida pelo setor e agrava a preocupação dos trabalhadores. “Os números estão numa crescente negativa maior que imaginávamos. A situação está se transformando em outra pandemia, a da falta de trabalho”, analisa.

Spohr destaca que os dados revelam uma realidade assustadora e afirma que as incertezas em relação ao futuro têm deixado empresários e funcionários apreensivos. “A situação é muito preocupante, especialmente por não sabermos de fato o que teremos lá na frente. O número de trabalhadores com contrato suspenso e com redução de salário pode agravar o quantitativo de demissões. Ou seja, podemos ter um contingente muito maior de desempregados”, projeta.

Em relação às linhas de crédito para auxiliar o setor, o presidente cita a necessidade de mais ações efetivas dos Governos. “O setor produtivo precisa ser socorrido pelos governantes. Precisamos definitivamente de ajuda, não tem outra maneira de superarmos. A gente sabe que não há culpados para a crise, mas as vítimas estão sendo todos os cidadãos”.

De acordo com o presidente do Centro Empresarial Chapecó (CEC), Cidnei Barozzi, os resultados da pesquisa são preocupantes em vista do elevado número de 530 mil demissões no Estado e de 114 mil empresas inoperantes, o que mostra as dificuldades enfrentadas pelo setor produtivo diante dos reflexos da crise do Coronavírus.

Barozzi enfatiza que essas consequências, juntamente com os efeitos na saúde pública, abrangem pequenas, médias e grandes empresas indistintamente e levam também às preocupações pós-Covid-19. “Este é um momento de enfrentamento muito especial quanto à preservação da saúde, mas paralelamente a isso precisamos também nos preocupar sobre o que será feito depois de debelada a pandemia. É certo que já foram tomadas medidas do ponto de vista da economia, mas a perspectiva que temos, com base em indicativos de instituições renomadas, é de uma recessão significativa neste ano, na faixa dos 5% a 6%. Daí, ao mesmo tempo em que tratamos convenientemente a saúde, precisamos prever o que fazer para preservar emprego e renda”, avalia.

Segundo o presidente do Sindicato do Comércio da Região de Chapecó (Sicom), Ricardo Urbancic, os números da pesquisa são impactantes e demonstram redução sem precedentes da atividade econômica, com o fechamento de empresas e a diminuição dos empregos que demorarão muito para ser repostos. “Essa situação irá demorar para ser revertida, pois após a pandemia ser controlada o tempo será longo para a reabertura de empresas, o reestabelecimento dos negócios e a possível recontratação de funcionários. Ou seja, se os números são preocupantes agora, indicam cenário ainda mais difícil no futuro”, enfatiza.

Urbancic comenta que para o enfrentamento do quadro indicado pela pesquisa, na economia, a desburocratização e a simplificação de regras permitem maior agilidade, o que agora é fundamental. “A oferta de crédito deve ocorrer com juros decentes para superar este momento difícil sem comprometer as empresas num futuro próximo. É impraticável a taxa Selic a 3% ao ano e juros para as empresas a 0,89% ao mês. O Governo tem que fazer chegar aos empresários linhas de crédito muito próximas à Selic e com período de carência para iniciar os pagamentos de, no mínimo, seis meses”, argumenta.

Com relação à saúde pública, Urbancic expõem que cabe ao Governo fornecer o que se comprometeu: leitos de hospital (UTI e enfermaria) para atender os casos necessários. “O Governo cria uma série de regras para a população e a iniciativa privada. Deve, então, cumprir com a sua parte”, finaliza.

PESQUISA

Para a pesquisa, foram ouvidos 2.547 empresários, de todas as regiões de Santa Catarina, entre os dias 4 e 6 de maio. A margem de erro é de 1.9 ponto percentual para mais ou para menos. Em Chapecó, entidades auxiliaram na realização da pesquisa: ACIC, CDL Chapecó, CEC e Sicom.

De acordo com a sondagem, que analisou o universo dos pequenos negócios e das médias e grandes empresas, cerca de 530 mil pessoas perderam seus empregos desde o início da crise provocada pela pandemia da Covid-19. Em relação às demissões, 41,4% dos entrevistados afirmam ter demitido desde o início da crise. Na última medição, feita em abril, o percentual era de 34,45%.

Essa edição da pesquisa também ouviu os empresários sobre a adoção das medidas previstas na MP 936/20. A suspensão temporária do contrato de trabalho foi adotada por 24,7% das empresas, e a redução proporcional da jornada de trabalho e salários foi adotada por 22% das empresas catarinenses. Com isso, 408 mil catarinenses estão em regime de suspensão do contrato de trabalho e 462 mil tiveram a sua jornada de trabalho e salário reduzidos.

Em relação ao faturamento, 91,3% dos entrevistados apontam queda nas vendas internas, e dos que exportam, 73,9%. A perda total de faturamento representa 56,5% total do esperado para o período. Estima-se que a perda total de faturamento das empresas catarinenses já soma R$ 16,2 bilhões.

O momento crítico faz com que muitas empresas busquem crédito para se manterem ativas. A pesquisa apontou que desde o início da crise, 49,2% dos empresários buscaram crédito, porém somente três em cada dez tiveram acesso. Dos que não tomaram crédito, 34,2% alegaram juros altos, 31,1% falta de linhas para o seu perfil empresarial, 29,9% falta de garantia e 9,6% falta de avalista.