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Coronavírus: Sicredi e CDL Chapecó firmam parceria para auxiliar empresas

 

Para auxiliar no enfretamento da crise provocada pelo novo Coronavírus, a Sicredi Região da Produção RS/SC/MG e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó firmaram parceria com o objetivo de oferecer linha especial de crédito para comerciantes e empresários associados. Nesta semana, em live, o diretor executivo da CDL Chapecó, Jeancarlo Zuanazzi, e o gerente da agência Sicredi Empresarial, Anderson Fronza, apresentaram ferramentas que contribuem para fomentar as vendas e garantir estabilidade financeira aos empreendedores.

A Linha de Crédito Coopera oferece suporte aos associados na manutenção da atividade econômica, pois disponibiliza taxas reduzidas e condições diferenciadas para reduzir os impactos financeiros e aumentar o fluxo de caixa de micro e pequena empresa, com crédito limitado até R$ 100 mil por CNPJ. Os comerciantes têm até 180 dias de carência para o pagamento da primeira parcela. Essas condições especiais estão aprovadas até 30 de setembro de 2020.

A consultoria é outra facilidade oferecida pela CDL e a Sicredi. Para melhor administrar as despesas e receitas dos empreendimentos, serão produzidas planilhas de fluxo de caixa.  “Desta forma, é possível nortear os colaboradores na alocação dos recursos para identificar o essencial para cada negócio, evitando a cobrança de juros de um dinheiro desnecessário”, explica Fronza.

Outra facilidade é app “Sicredi Conecta”, uma ferramenta que funciona como vitrine virtual e permite que os associados anunciem seus produtos e serviços de maneira gratuita, segura e de fácil acesso.  O aplicativo pode ser baixado na plataforma do Google Play ou no App Store. “O propósito é desenvolver o comércio local, fazendo a ponte entre as pessoas da região que querem vender algum produto e outras que desejam comprar. É uma alternativa criativa para fomentar os negócios, agregar renda e gerar qualidade de vida”, ressalta Fronza.

O diretor executivo da CDL destacou que a inovação e a tecnologia também são indispensáveis para o enfrentamento da crise. “O e-commerce ficava em segundo plano. Com a pandemia, os empresários aderiram às redes sociais e adaptaram-se às ferramentas online. Porém, desenvolver um software necessita de muito planejamento e investimento. Por isso, o projeto também viabiliza aos empresários o comércio de produtos e serviços por aplicativo, fundamental para a retomada das atividades”, conclui Zuanazzi.

 

 

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Entidades empresariais apelam para cumprimento das medidas preventivas em Chapecó

Em coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira (28), na Cantina Cesec, os presidentes das quatro entidades empresarias de Chapecó fizeram apelo aos seus associados e à população do município para o cumprimento das medidas preventivas determinadas pelos órgãos de saúde no combate ao novo Coronavírus. As lideranças cobram maior comprometimento dos empresários, funcionários e consumidores para evitar a ampliação do contágio no município, fator que pode reforçar o isolamento e reestabelecer o fechamento dos estabelecimentos do setor produtivo.

Participaram da coletiva os presidentes da Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC), Nelson Akimoto; da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Clóvis Afonso Spohr; do Sindicato do Comércio da Região de Chapecó (Sicom), Ricardo Urbancic; e o vice-presidente do Centro Empresarial de Chapecó (CEC), Adilson Campos. Ambos reforçaram a importância de assegurar o funcionamento dos setores para evitar o agravamento da crise que já fechou empresas, demitiu 12.580 trabalhadores e reduziu em R$ 289 milhões o movimento econômico do município, conforme pesquisa divulgada pelo Sebrae na última semana. O temor das lideranças é o de que além de provocar um possível colapso no sistema de saúde, a piora da crise pandêmica também destrua a econômica chapecoense.

“Agradeço ao esforço da classe empresarial que tem se dedicado a cumprir as medidas preventivas e que está sentindo na carne a dor da crise. O momento exige responsabilidade individual e consciência coletiva. Precisamos do apoio da comunidade em geral. Não é um período de férias, é uma crise que precisa de união de todos para ser superada. A saúde e a economia dependem de um cuidar do outro, porque se não tivermos colaboração em massa, teremos mais pessoas doentes e mais mortes no município”, ressaltou o presidente da ACIC, Nelson Akimoto.

O presidente da CDL Clóvis Spohr mencionou a importância da manutenção do comércio em funcionamento, dentro das regras estabelecidas pelas autoridades sanitárias. O setor foi o mais impactado pela pandemia e teme mais prejuízos, caso o fechamento seja reestabelecido. “Desde o primeiro instante da reabertura do comércio, os lojistas estão cumprindo o decreto estadual porque entendem que, no momento, mais importante que vender é transmitir segurança. Eles são agentes de conscientização no município. Não podemos responsabilizar o setor pelo comportamento individual irresponsável”, afirmou Spohr ao destacar que a CDL criou um canal de denúncias para receber informações de descumprimento das medidas preventivas. “Obedecer às regras de higiene e isolamento não é meramente um apelo, mas obrigatoriamente uma necessidade de todos. Fechar novamente o comércio e os setores produtivos seria catastrófico”, alertou.

O Sicom também lançou um canal para denúncias com objetivo de reforçar a responsabilidade de todos no processo de retomada da saúde e da economia. Segundo o presidente, Ricardo Urbancic, os setores precisam de sustentabilidade para sobreviver à crise e o eventual fechamento das atividades pode provocar perdas irreparáveis. “Todas as entidades empresarias participam do comitê de gestão de crise no município e em nenhum momento houve pressão acima do normal para a abertura dos estabelecimentos em detrimento da saúde da população. Nos prontificamos desde o início a colaborarmos no processo de enfrentamento e estamos aqui pedindo o esforço e o comprometimento de todos para mantermos em pé a saúde e a economia de Chapecó”, frisou Urbancic.

O vice-presidente da CEC, Adilson Campos, reforçou a preocupação do setor com a manutenção das micro e pequenas empresas que estão com dificuldades para pagar as despesas diante da queda abrupta da receita e não sobreviveriam a um novo período sem atendimento. “Precisamos que toda a população tome mais cuidado, que evite aglomerações, siga as recomendações de higiene e uso de máscaras. A saúde e a economia do município dependem disso. Nós já sentimos na pele o caos do fechamento das atividades econômicas e não queremos sentir novamente”.

Os canais para denúncias de descumprimento das regras de isolamento no município são (49) 9 9118-6675 (WhatsApp do Sicom), (49) 3319-4300 (WhatsApp comercial da CDL) ou contato@cdlchapeco.com.br e (49) 3321-2818 (WhatsApp da ACIC). A população também pode ligar para a Polícia Militar no telefone 190.

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Demissões em Chapecó ultrapassam a marca de 12 mil desde o início da crise

De acordo com a sondagem, que analisou um universo de 26.364 empresas, 26,5% dos empresários de Chapecó demitiram até dois funcionários no último mês. Em relação ao faturamento, as empresas do município tiveram queda média de 61%, apontada por 89,2% dos entrevistados. O montante chega a R$ 289,899 milhões. Além disso, a pesquisa apontou que 1,27% das empresas encerraram as suas atividades na cidade. “Esse último número parece pequeno, mas representa 335 empresas que encerraram as suas atividades no município. É significativo se pensarmos que tantos empresários não tiveram outra alternativa e precisaram encerrar suas atividades em um único mês”, comenta o diretor técnico do Sebrae/SC, Luc Pinheiro.
ANÁLISE DA PESQUISA
“Os números são assustadores e mostram que o desemprego começa a fazer parte da nossa rotina. No comércio, podemos afirmar de forma simples e direta que praticamente todo o setor perdeu 70% de suas vendas no período. É um dado preocupante porque escancara a dificuldade dos empresários em manter as atividades sem a necessidade de cortes, última medida esperada”, avalia Spohr.
Diante do cenário, Spohr afirma que a pesquisa ajudará os setores a enxergarem de forma mais nítida o tamanho do problema e a tomar decisões mais acertadas. “Cabe a nós agora o discernimento e a capacidade de analisarmos esses números, avaliarmos o que temos pela frente e tomarmos as atitudes mais corretas. Precisaremos rever conceitos e reconstruir tudo”, sublinha o presidente da CDL Chapecó.
O presidente da ACIC afirma que os números de Chapecó surpreendem negativamente, pois não era possível imaginar a dimensão do impacto. “Espero que esse cenário se reverta logo, eu sou otimista quanto a isso, pois já tivemos a prova de alguns setores como as agroindústrias que estão contratando. Assim, talvez tenhamos uma retomada mais acelerada do que em outras regiões. Contudo, ainda é muito preocupante”, comenta.
PESQUISA
A sondagem considerou o universo dos pequenos negócios e das médias e grandes empresas, que compreende 855.952 negócios. Ao todo foram ouvidos 4.348 empresários de todas as regiões de Santa Catarina (189 municípios), no período de 13 a 14 de abril. A margem de erro é de 1.5 ponto percentual para mais ou para menos.
Em Chapecó entidades auxiliaram na realização da pesquisa: Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC), Câmara de Dirigentes Lojistas de Chapecó (CDL Chapecó), Centro Empresarial de Chapecó (CEC), Deatec, Simec, Simovale e Sindiplasc.
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CDL Chapecó firma nova parceria para linhas de crédito aos lojistas

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó firmou parceria com a Caixa Econômica Federal para viabilizar novas linhas especiais de crédito para os comerciantes e empresários associados. Entre as medidas disponibilizadas pelo banco, estão crédito de capital de giro para manutenção da folha de pagamento das empresas, ampliação das linhas de crédito para cadeia produtiva e fornecedores, antecipação de recebíveis de cartões com taxas reduzidas e crédito especial para micro, pequenas e grandes empresas.

As condições diferenciadas buscam ajudar os lojistas impactados pela crise do Coronavírus que estão com dificuldades financeiras na retomada do setor. Entre as medidas, estão taxas de juros a partir de 0,83% ao mês, isenção de 90 dias do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), carência de no mínimo 60 dias nas contratações realizadas e prazo de até 60 meses para pagamento nas novas contratações. Na linha especial para folha de pagamento, a Caixa financia até dois salários mínimos por empregado, com taxa de juros de 3,75% ao ano (0,3% ao mês), seis meses de carência e 30 meses para pagamento. Podem aderir, especificamente para esta operação, empresas com faturamento anual entre R$ 360 mil e R$ 10 milhões. Para quem já tem crédito contratado, a Caixa prorrogou a pausa dos financiamentos de 60 para 90 dias e reduziu taxas de juros.

Uma das novidades da parceria com a Caixa Econômica é a forma de contratação das linhas de crédito, que pode ser virtual, sem a necessidade inicial de deslocamento até as agências. Os associados da CDL podem entrar em contato direto com o gerente de uma das agências de Chapecó e solicitar a contratação via telefone ou e-mail. Todo o trâmite para documentações necessárias será virtual.

De acordo com o presidente da CDL Chapecó, Clóvis Afonso Spohr, a medida busca dar fôlego aos empresários que estão com os compromissos financeiros comprometidos devido à paralisação das atividades. As linhas de crédito podem auxiliar os lojistas a pagar impostos, fornecedores, folha de pagamento ou viabilizar capital de giro às empresas.

“São condições especiais aos lojistas para retomarem os rumos dos seus negócios e honrarem seus compromissos num momento de escassez de caixa. Toda ajuda é bem-vinda neste momento”, destaca Spohr.

O superintendente regional de varejo da Caixa Econômica, Renato Scalabrin, afirma que as medidas anunciadas buscam fortalecer todas as empresas no Estado.

Contatos da Caixa:

 

Agência Chapecó, Avenida Marechal Bormann:

(49) 3311-1000 ag0414sc02@caixa.gov.br

 

Agência Industrial, Avenida Fernando Machado:

(49) 3330-9000 – ag0580@caixa.gov.br

 

Agência Desbravador, Avenida Sete de Setembro:

(49) 2049-8700 –  ag1896sc02@caixa.gov.br

 

Agência Efapi, Avenida Atílio Fontana:

(49) 2049-6150 –  ag3592@caixa.gov.br

 

Agência Condá, Rua Rui Barbosa:

(49) 3330-2400 –  ag3831@caixa.gov.br

 

PA Justiça Federal, Rua Florianópolis

(49) 3330-9011 – ag3919@caixa.gov.br

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CDL Chapecó lamenta morte do empresário Mário Gonzaga Petrelli

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó lamenta o falecimento do empresário Mário Gonzaga Petrelli, nesta quarta-feira (22) aos 84 anos. Presidente emérito do Grupo ND e do Grupo RIC, Petrelli mantinha ampla atuação nos mercados de comunicação de Santa Catarina e do Paraná e construiu uma das maiores redes regionais do país – Rede Independência de Comunicação.

Mário Petrelli era advogado graduado pela Universidade Federal do Paraná e também atuou com sucesso no mercado segurador brasileiro. O empresário morou em Itajaí, Laguna e Florianópolis – e tinha especial apreço por Santa Catarina, dedicando grande parte de seu tempo a projetos sociais e em favor do desenvolvimento de todas as regiões do Estado.

Chapecó tem muito a agradecer pela contribuição de Petrelli no desenvolvimento social, educacional e econômico do município e de toda a região oeste.

A CDL Chapecó manifesta as condolências à família, aos amigos e aos milhares de colaboradores de suas empresas.

 

Chapecó, 22 de abril, 2020.

 

 

 

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CDL distribui máscaras nos bairros de Chapecó

De acordo com o presidente da CDL Chapecó, Clóvis Afonso Spohr, a proposta da entidade é incentivar o uso do acessório que se tornou obrigatório em todo o Estado mediante determinação dos órgãos de saúde. “A distribuição é uma forma que encontramos de contribuirmos efetivamente neste momento de enfrentamento da crise. Com a população usando as máscaras, o comércio e todos os demais setores ficam mais protegidos”, destaca Spohr.
De acordo com o diretor executivo da CDL Chapecó, Jeancarlo Zuanazzi, após a distribuição nestes bairros, a entidade avaliará o estoque e retomará a entrega em novos locais. “Contemplaremos os principais bairros, de maior movimento, respeitando nosso estoque de 10 mil máscaras. Estamos recebendo feedback positivo da população que, em muitos casos, está com dificuldade de encontrar máscaras no mercado. É uma pequena iniciativa que faz muita diferença neste momento”, ressalta Zuanazzi.
Além das máscaras, a CDL também está distribuindo aos lojistas do município 4.500 cartazes com orientações sobre as medidas a serem seguidas pelo comércio no atendimento durante a pandemia.
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Pesquisa do Sebrae/SC aponta que 406 mil catarinenses perderam o emprego

De acordo com a pesquisa, 34,45% dos empresários afirmaram terem feito em média duas demissões desde o dia 18 de março, quando passou a valer o primeiro decreto de isolamento social publicado pelo Governo do Estado. A última medição, divulgada pelo Sebrae/SC no começo do mês de abril, apontava que 19,48% dos entrevistados haviam demitido. Com isso, o número de pessoas que perderam o emprego em Santa Catarina chega a 406 mil. “Essa edição mostra um aumento significativo no número de empresários que precisaram demitir. Apesar das medidas dos Governos Federal e Estadual para estimular a manutenção dos empregos, o impacto ainda é muito significativo. São milhares de famílias catarinenses que estão sem fonte de renda”, analisa o diretor superintendente do Sebrae/SC, Carlos Henrique Ramos Fonseca.
Essa edição da pesquisa, já contempla o período em que o Governo flexibilizou a retomada de algumas atividades econômicas. Dessa forma, 34,57% dos entrevistados afirmaram que estão em atividade, mas com redução de produção. Já 26,5% estão em atividade com mudanças no funcionamento, 22,67% seguem fechadas aguardando liberação para funcionarem, 15,1% não tiveram mudanças na operação desde o início da crise, e 1,22% fecharam as portas e não voltam mais a funcionar. “Esse último número parece pequeno, mas representa cerca de 10 mil empresas que encerraram as suas atividades no Estado. É significativo se pensarmos que tantos empresários não tiveram outra alternativa e precisaram encerrar suas atividades em um único mês”, comenta o diretor técnico do Sebrae/SC, Luc Pinheiro.
As entidades que auxiliaram a realização da pesquisa foram: Associação Empresarial de Blumenau, AMPE de Blumenau, CDL Blumenau, Centro Empresarial de Chapecó, Associação Comercial e Industrial de Chapecó, CDL Chapecó, Associação Comercial e Industrial de Criciúma, CDL Criciúma, Prefeitura de Criciúma, CDL de Herval d´Oeste, AJORPEME, Acomac, CDL Joinville, ACIJ, Associação Empresarial de Lages, CDL Lages, Fiesc, Associação Empresarial de Tubarão, CDL Tubarão, Prefeitura de Tubarão, Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Videira, Aemflo e CDL de São José, Associação Comercial de São Miguel do Oeste, CDL de São Miguel do Oeste, AMPE de Itajaí, Associação Empresarial de Itajaí, CDL de Itajaí, CDL de Caçador, Associação Comercial de Caçador, AMPE de Caçador, Associação Comercial e Industrial de Florianópolis, CDL Florianópolis, Associação Comercial e Industrial do Oeste Catarinense, CDL Joaçaba, CDL Fraiburgo, Associação Empresarial de Fraiburgo, CDL Jaraguá do Sul, Associação Empresarial de Jaraguá do Sul, Apevi, CDL Florianópolis, Ampeco, ACIRP e Abrasel.
A pesquisa traz ainda o impacto da crise nas nove regiões de Santa Catarina.
No Oeste catarinense, 26% dos empresários afirmaram terem demitido ao menos um funcionário no último mês. Na primeira edição da pesquisa tinham sido 17%. Os números representam 64.813 pessoas sem emprego na região. Em relação ao faturamento, 89,2% dos entrevistados afirmaram uma queda de 50% no faturamento, resultando num total de R$ 1.5 bilhão.
Nesta edição da pesquisa, 37,94% dos empresários da Grande Florianópolisafirmaram terem demitido ao menos dois funcionários no último mês, contra 19,83% na primeira medição. O número total de pessoas que perderam o emprego é de 78.879, o maior entre todas as regiões do Estado. Em relação ao faturamento, 92,01% das empresas da região afirmaram terem tido uma queda no faturamento, cuja média é de 75,4%. O valor total é de R$ 1,8 bilhão.
Na Serra catarinense, 33,33% dos empresários afirmaram terem demitido ao menos dois funcionários no último mês, um aumento de dez pontos percentuais em relação à última medição. O total de pessoas demitidas na região é de 18.510. No faturamento, 91,67% dos empresários sofreram com uma queda média de 57%. A perda total na região é de R$ 429 milhões.
Fonte: Sebrae/SC
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CDL distribui máscaras no centro de Chapecó

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó iniciou na tarde desta sexta-feira (17), no centro da cidade, a distribuição de 10 mil máscaras adquiridas pela entidade para prevenção à pandemia do Coronavírus. Nesta primeira ação, foram entregues 2.000 máscaras de TNT a consumidores, lojistas e população em geral que passaram pela Avenida Getúlio Vargas, na altura do Banco do Brasil.

De acordo com o presidente da CDL Chapecó, Clóvis Afonso Spohr, a proposta da entidade é contribuir no combate à pandemia no município e incentivar o uso do acessório recomendado pelos órgãos de saúde.

“Essa é uma forma que encontramos de mostrarmos e praticarmos efetivamente a nossa responsabilidade neste momento de crise. Com a população usando as máscaras, o comércio e todos os demais setores ficam mais protegidos”, destaca Spohr ao ressaltar que a medida também contribui para que o setor permaneça com as atividades em andamento. “O uso do acessório é apenas um dos protocolos exigidos pelo decreto estadual e que os comerciantes estão seguindo com rigor. Não queremos retroceder na conquista que foi a reabertura do comércio, por isso temos que ser responsáveis o suficiente e demonstrarmos isso na prática”, observa.

Para a população, a iniciativa da CDL veio em boa hora. A vendedora Ilda Santin foi até a tenda montada pela entidade para garantir as máscaras para ela e os colegas de trabalho. “É uma ação muito importante, porque precisamos usar e fazer a nossa parte neste momento”, afirma ela ao contar que percebe que a maioria das pessoas adotou a recomendação. “Vejo muita gente usando e já entrando nas lojas de máscara. É o correto, porque não adianta só quem trabalha no comércio usar”, alega.

É o que também opina a jovem Andreia Devens. Ela trabalha em uma loja de artigos de cama, mesa e banho e também precisou dos acessórios que estão em falta no mercado. “Essa iniciativa da CDL é maravilhosa, porque não encontramos máscaras em lugar nenhum. A distribuição ajuda a todos”, ressalta.

Na próxima semana, após o feriado, a CDL Chapecó distribuirá o restante das máscaras nos bairros da cidade. Serão entregues no Centro, Efapi, Passo dos Fortes, Santa Maria e Explanada. A entidade informa que a distribuição será feita enquanto durar o estoque dos 10 mil acessórios.

Além da distribuição das máscaras no comércio, a CDL também entregou nesta semana 3.000 cartazes aos lojistas com orientações sobre as exigências preventivas e protetivas da Portaria 244 editada pela Secretaria de Estado de Saúde para a retomada das atividades do setor.

 

 

 

 

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Comércio de Chapecó abrirá no feriado de Tiradentes

Em termo aditivo de Convenção Coletiva de Trabalho assinado na quinta-feira, 17/04, o Sindicato dos Empregados no Comércio de Chapecó (SINDICOM) e o Sindicato do Comércio da Região de Chapecó (SICOM) acordaram a abertura do setor no feriado de Tiradentes, na próxima terça-feira, 21. A medida atende proposta da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó e do Sicom para compensar os dias parados pelo decreto estadual que fechou o comércio por quase 30 dias devido à pandemia do Coronavírus.  

O termo é exclusivo para a data e permite o trabalho de todos os empregados do comércio sem as exigências e condições adicionais previstas para os dias trabalhados em feriados. Com isso, segundo o documento, as horas trabalhadas na terça-feira serão compensadas com as horas normais não trabalhadas em outros dias, já antecipadas ou futuras, na forma da legislação vigente. Por outro lado, as empresas deverão adotar todas as medidas internas relacionadas à saúde dos empregados para evitar a transmissão do vírus no ambiente de trabalho.

Para o presidente da CDL Chapecó, Clóvis Afonso Spohr, a medida é importante para o setor no momento de retomada das atividades. “Depois de tantos dias com atividades paralisadas, um dia a mais com os estabelecimentos abertos, neste momento, conta muito tanto para as empresas quanto para seus funcionários que almejam a retomada econômica gradativa, segura e responsável”, destaca Spohr ao incentivar os empresários a abrirem seus estabelecimentos na data. “Podem abrir com segurança, sem ônus e com todos os cuidados exigidos pelos órgãos de saúde para que possamos juntos, aos poucos, movimentarmos a economia e superarmos a crise”.

O termo assinado pelas entidades sindicais não torna a abertura do comércio obrigatória, apenas autoriza as empresas a abrirem as portas sem custos adicionais.