A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó está reforçando junto aos lojistas do município a importância da intensificação das medidas preventivas e de combate ao novo coronavírus. Há mais de quatro meses adotando ações para adequar-se à nova realidade causada pela pandemia, o setor ficou quase 30 dias de portas fechadas e amargou queda superior a 50% no faturamento, além da estimativa de redução de mais de 12.500 empregos locais. Mesmo assim, o varejo tem assumido papel importante no enfrentamento ao contágio.
“Os lojistas são agentes de conscientização no município. Desde o primeiro instante da reabertura do comércio, estão cumprindo todas as determinações dos órgãos sanitários, porque entendem que transmitir segurança é fundamental para a saúde social e econômica. Obedecer às regras de higiene e isolamento é uma necessidade de todos e por isso reforçamos a atenção às medidas neste momento que requer união e cuidados redobrados”, afirma o presidente da entidade, Clóvis Afonso Spohr.
Além do distanciamento mínimo de 1,5 metro, do uso de luvas e máscaras e da higienização constante com álcool em gel 70%, o comércio também investiu na compra de termômetros para aferição da temperatura dos funcionários e consumidores, atendendo determinação local, fechou os provadores de vestuário, isolou calçados com plástico filme para prova e fixou cartazes de orientação nos estabelecimentos. Também, reduziu o número de colaboradores, afastou pessoas dos grupos de risco e adequou à capacidade mínima dos espaços para atendimento aos clientes.
“O setor está fazendo a sua parte e contribuindo no enfrentamento da crise sanitária que já prejudicou o ano da maioria dos empresários. Mas, entendemos que não há culpados, somos todos vítimas e precisamos agir, resistir e nos reinventar para superarmos juntos”, sublinha Spohr.
AÇÕES DA CDL
Para contribuir na prevenção e no combate à covid-19 no período, a CDL Chapecó distribuiu 10.000 máscaras no município, 4.500 cartazes informativos no comércio e instalou três totens com dispensadores de álcool em gel em locais públicos para uso da comunidade. São utilizados cerca de nove litros de álcool por semana pelos três equipamentos instalados no Terminal Urbano, no Centro (em frente ao Banco do Brasil) e na Efapi (em frente a Caixa Econômica).
“Nosso compromisso é trabalhar de forma responsável, segura e de acordo com os procedimentos e as exigências necessárias para combater o vírus. Só venceremos essa crise se todos contribuirmos no enfrentamento. O setor só estará inteiramente bem se os consumidores e toda a população também estiverem”, ressalta o presidente.