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CDL Chapecó compra 10 mil máscaras para distribuir no comércio

 

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó adquiriu 10 mil máscaras para distribuição no comércio da cidade nos próximos dias. A medida busca proteger lojistas e consumidores e prevenir a população chapecoense do contágio do novo Coronavírus. De acordo com o presidente da entidade, Clóvis Afonso Spohr, a iniciativa da CDL atende determinação dos órgãos de saúde e contribui para frear o avanço da pandemia no município, diante da reabertura do comércio autorizada nesta semana.

“A liberação das atividades do comércio era um anseio do setor para tentar repor as perdas dos dias parados, sem ter que demitir ou comprometer drasticamente o ano dos lojistas. Agora, nosso compromisso é trabalhar de forma responsável, segura e de acordo com os procedimentos e as exigências necessárias para combater o vírus. Nós também defendemos que a saúde está em primeiro lugar”, declara Spohr.

Para a distribuição das máscaras, a CDL montará tendas no centro da cidade e em alguns bairros e entregará o material aos consumidores que estiverem visitando o comércio local. Segundo o diretor executivo da CDL Chapecó, Jeancarlo Zuanazzi, além de garantir maior segurança aos comerciantes, a ação conscientizará a população sobre a importância do uso das máscaras para prevenção à Covid-19.

Zuanazzi reforça que na ação no comércio, a CDL também orientará os lojistas sobre as exigências preventivas e protetivas do decreto estadual para o retorno do setor. Entre elas estão o afastamento mínimo de um metro e meio entre as pessoas, o atendimento com capacidade reduzida em 50% e o uso de álcool em gel, luvas e máscaras.

De acordo com a portaria 244 da Secretaria de Estado de Saúde, todos os trabalhadores deverão usar máscaras de TNT ou algodão durante o seu turno de serviço, independentemente de estarem em contato direto com o público. Também, os provadores das lojas devem estar fechados e não é permitida a prova de vestimentas em geral, acessórios, bijuterias, calçados, entre outros. Nos estabelecimentos em que os clientes manuseiam roupas ou produtos de mostruários, a orientação é para que os mesmos tenham as mãos higienizadas com álcool em gel 70%, preparações antissépticas ou sanitizantes de efeito similar.

Todas essas orientações foram reunidas pela CDL Chapecó em um cartaz que será fixado em todos os estabelecimentos comerciais do município.

“Só venceremos essa crise se todos contribuirmos com as medidas necessárias. O setor só estará inteiramente bem se os consumidores e toda a população também estiverem”, sublinha Zuanazzi.

 

 

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CNDL classifica decisão de ministro do STF como retrocesso

A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) considera um retrocesso a decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), que condicionou a validade dos acordos de redução de salário e jornada de funcionários de empresas privadas, à manifestação de sindicatos.

A decisão foi tomada em uma ação contra a Medida Provisória 936/20, do governo federal, que permite, entre outras medidas, a suspensão de contrato de trabalho por até 60 dias e também a redução de até 70% do salário, com acesso do trabalhador à um benefício com base no seguro-desemprego. A decisão do ministro dificulta a aplicação prática da MP.

Para a CNDL, a MP 936/20 foi uma importante medida anunciada pelo governo federal para a manutenção de milhares de empregos em todo o País. O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó, Clóvis Afonso Spohr, cuja entidade é signatária da CNDL e da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL), afirma que a decisão pode acelerar o desemprego.

“A decisão do ministro atrasa o processo de preservação do emprego, em um momento econômico extremamente delicado e atípico. Não temos tempo para entraves jurídicos agora. Temos que manter as empresas e os empregos na melhor condição possível porque cada dia que passa é um desespero para empregados e empregadores”, sublinha Spohr.

PREJUÍZOS DO SETOR

O setor de comércio e serviços, excluindo a administração pública, gera no Brasil mais de 26,4 milhões de empregos, o que representa 57% dos postos de trabalho do País. Com as medidas de isolamento e fechamento de parte dos estabelecimentos, somente 40,4% dos negócios estão funcionando, o que leva a um prejuízo de R$ 7 bilhões por dia.

Responsável por 70% do PIB do País, o setor vem buscando junto ao governo federal soluções para a crise econômica causada pela Covid-19. As entidades alegam que o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e Renda, trazido pela MP 936/20, foi construído pelo governo federal, que ouviu todos os principais setores do Brasil, a CNDL, parlamentares e empresários.

Segundo o setor, a MP foi anunciada como principal medida para salvar empregos, mas a decisão do ministro Lewandowski a inviabiliza e gera mais insegurança jurídica para celebração de acordos individuais. “Com isso, hoje, a opção mais segura ao empregador será, infelizmente, a demissão”, afirma a CNDL, em nota de posicionamento à imprensa. O setor espera que a decisão seja revertida no plenário do STF pelos demais ministros na próxima semana.

“A MP 936/20 foi criada como uma alternativa segura para a sobrevivência dos negócios e sobretudo para a proteção do trabalhador nesse momento de pandemia. O empresário não quer demitir seus funcionários, mas precisa de medidas urgentes para mantê-los”, conclui a nota.

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CDL Chapecó pede a reabertura do comércio

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó, Clóvis Afonso Spohr, solicitou ao Governo do Estado a reabertura do comércio na próxima semana. O pedido foi feito depois do anúncio da prorrogação da quarentena por mais cinco dias em Santa Catarina. Esta foi a quarta vez que o Estado estendeu a medida de isolamento. Para o presidente, a reabertura é uma necessidade econômica e de responsabilidade social.
“Fomos surpreendidos pela prorrogação do decreto, já que esperávamos a reabertura como em outros segmentos liberados nesta semana. Nós precisamos abrir o comércio, nós temos as nossas necessidades financeiras e as nossas responsabilidades sociais. Nós somos capazes sim de fazermos uma abertura com toda a responsabilidade e exigências que o decreto estadual estabelece”, declara Spohr ao alegar que os lojistas seguirão medidas preventivas e protetivas e respeitarão limitações na reabertura dos estabelecimentos. Entre as exigências estão o afastamento mínimo de um metro e meio entre as pessoas, o atendimento com equipe reduzida em 50% e o uso de álcool em gel, luvas e máscaras.
O pedido da CDL Chapecó se refere ao comércio de rua, que já conta com o atendimento normal em alguns setores, como escritórios, autônomos, bancos, clínicas, farmácias, comércio de chocolate, profissionais liberais, autoescolas, mecânicas, revendas de veículos e lojas de materiais de construção. A entidade concorda que ainda não é momento de liberar locais e eventos de grande aglomeração de pessoas, mas aponta incoerência nas ações de retomada do setor.
“Já percebemos o comércio atuando em alguns segmentos e queremos que o setor de uma maneira geral também abra, porque só assim vamos continuar dando o dinamismo que a nossa cidade e o nosso Estado necessitam. Nós somos responsáveis, nos permitam trabalhar. Abriremos com responsabilidade e segurança”, reforça o presidente.
De acordo com Spohr, mesmo reabertos, os estabelecimentos comerciais não esperam grande movimento, já que a retomada do consumo deve ser lenta e gradativa. O presidente também destaca que a CDL Chapecó está elaborando uma cartilha de atendimento para distribuir aos 1.700 associados na cidade, com orientações sobre procedimentos e exigências a serem seguidos na reabertura das atividades.

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“Nossa principal preocupação é sobreviver à crise”

Duas certezas preocupam o presidente da Câmara de Dirigente Lojistas de Chapecó (CDL), Clóvis Afonso Spohr: a de que a possibilidade de crescimento econômico no ano já está comprometida para os comerciantes e a de que a economia local sofrerá queda, devido à crise provocada pelo novo Coronavírus no País. As afirmações do presidente estão na entrevista abaixo e revelam a apreensão do setor: Chapecó terá perdas do movimento econômico que ainda não são possíveis de mensurar.
Para enfrentar este momento crítico, que não tem data certa para terminar, Spohr cita a necessidade de os governos liberarem mais recursos para subsidiar o setor e evitar dificuldades ainda maiores neste futuro próximo. Até lá, a orientação do presidente é “respirar e persistir”.
 
Como os lojistas estão absorvendo os impactos das medidas de prevenção e combate ao novo Coronavírus?
Clóvis Afonso Spohr: O que estamos sentindo dos lojistas é uma grande apreensão, diante da dificuldade de analisar os cenários e de enxergar o fim da crise que hoje nos assusta e nos causa apreensão. Os comerciantes estão inseguros quanto ao tempo que vai durar a crise, não conseguindo dimensioná-la no momento. O que todos esperam é que as medidas econômicas anunciadas pelos Governos sejam efetivadas na prática, no que diz respeito à concessão de crédito, à prorrogação de pagamentos, carência e postergação dos contratos de financiamento, entre outros benefícios anunciados. No momento, cada um está tentando equacionar os seus problemas, mas sabendo que isso tudo terá efeito negativo em toda economia.
Quais os principais impactos para os comerciantes?
Spohr: O principal impacto é o dinheiro que não está mais entrando no caixa, o que tem deixado os comerciantes preocupados, especialmente os de menor porte, pois trabalham com um fluxo de caixa reduzido e de curto prazo. O que está havendo é um colapso na economia, cujo efeito reflete em todos os outros setores. A inadimplência e a redução do consumo são variáveis que preocupam em curto e em médio prazo. Não sabemos quando e nem de que forma o consumidor vai voltar a gastar.
Todos acataram a determinação do Governo do Estado e fecharam as portas. Isso permanece até segunda ordem? Há previsão para reabertura?
Spohr: Permanece, por enquanto. Embora o Estado já tenha flexibilizado em alguns pontos, como permitido a abertura de feiras, restaurantes de beira de estrada, padarias, peixarias e açougues, não acredito que isso será estendido a todo o comércio no momento. Nós seguimos orientando para que o setor siga a determinação do decreto estadual e permaneça fechado, contribuindo com o isolamento social necessário para o controle do Coronavírus.
Os comerciantes estão mantendo os salários e empregos dos funcionários?
Spohr: Não temos informações precisas sobre isso, apenas rumores das dificuldades que os empresários irão enfrentar nos próximos dias. Estamos a 10 dias da folha de pagamento e não está entrando dinheiro no caixa das empresas. Em relação às possibilidades de demissões, entendemos que é real, entretanto, trata-se de uma medida extrema por parte dos empresários e antes disso, outras alternativas devem ser esgotadas, como antecipar férias, dar férias coletivas, remanejar horários, trabalhar de forma remota, etc. Sem dúvidas teremos reflexos, porque não sabemos quanto tempo ainda teremos de crise.
Como o senhor avalia o pacote de medidas do Governo do Estado para amenizar os impactos às empresas?
Spohr: Até agora, as medidas gerais do governo são elogiáveis, porque não é fácil tomar decisões como estas em momento de crise tão grave. No que se refere à atividade econômica e apoio às empresas, as ações são importantes, porém ainda insuficientes diante do agravamento da situação. Vamos precisar de alternativas melhores, mais recursos disponibilizados e tolerância do governo para superarmos a crise. Isso porque, só grandes empresas, com fluxo de caixa mais alto, vão conseguir sobreviver por mais tempo, as demais já estão em situação delicada. Penso que é melhor liberar mais recursos agora para subsidiar o setor, do que ter de controlar um cenário de intensa dificuldade pós crise.
 
Se a previsão de pelo menos mais dois meses de crise se mantiver, quais os reflexos diretos na economia local?
Spohr: Se no Brasil a previsão do PIB foi reduzida de 2% para zero, não tem jeito, em Chapecó os efeitos serão semelhantes. Prevemos queda no fluxo geral do orçamento do município, um grande impacto para o setor que esperava até 4% de crescimento nas vendas no ano. A economia local vai recuar, mas acreditamos na capacidade de superação de nossa cidade e na retomada do crescimento.
Quais as ações da CDL para amenizar a crise?
Spohr: Temos várias frentes de preocupação e a primeira delas é permanecermos vivos, sobrevivermos à crise. A CDL vai continuar pressionando os governos para assegurar medidas que subsidiem o setor com aporte de recursos e medidas efetivas para aumentar crédito e prorrogar pagamentos. Essa é a principal ação da CDL. É respirar! Também estamos estudando alternativas para aliviar o orçamento dos nossos associados e em breve fazer um comunicado. Outra ação é continuar apoiando as medidas preventivas e protetivas, pedindo para que os lojistas cumpram o decreto e mantenham fechados os seus estabelecimentos. Tudo voltará ao normal, mas agora precisamos ficar em casa e reduzirmos o contágio.
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CDL Chapecó posterga mensalidades de março, abril e maio

A Câmara de Dirigente Lojistas de Chapecó (CDL) anunciou nesta quarta-feira, 25, medida para auxiliar os comerciantes associados que fecharam os estabelecimentos por determinação do Decreto Estadual 515 para prevenção e combate à pandemia do novo Coronavírus em todo território catarinense. A entidade possibilita a postergação das mensalidades de março, abril e maio para os meses de setembro, outubro e novembro deste ano, respectivamente.
De acordo com o presidente da CDL Chapecó, Clóvis Afonso Spohr, a medida dá fôlego aos lojistas que estão sem vendas desde o dia 18 deste mês. “Abrimos essa possibilidade aos associados que entenderem que a postergação contribui no momento e alivia um pouco os efeitos do isolamento social”, ressalta Spohr.
Os interessados na postergação do pagamento podem entrar em contato com a CDL Chapecó pelo telefone (49) 9 9914-1429 ou pelos e-mails financeiro@chapeco.cdl-sc.org.br e executivo@chapeco.cdl-sc.org.br e solicitar o benefício. A medida é válida exclusivamente para as mensalidades dos meses citados.
O presidente ressalta que a CDL Chapecó mantém esforços na busca por soluções e alternativas que possam contribuir e auxiliar os associados na situação difícil e prevê maior flexibilização nas atividades após a quarentena.
“Acredito que depois de cumprirmos mais esses sete dias determinados de isolamento, teremos flexibilização e mais atividades retornando à sua rotina normal. Até porque a cadeia econômica não pode ficar estagnada por muito tempo”, reflete Spohr ao destacar que o crescimento econômico no ano já pode estar comprometido para os comerciantes, o que também fará a economia local recuar.
Porém, apesar de o momento ser apreensivo, o presidente pede persistência e mantém o otimismo. “Acreditamos na capacidade de superação de nossa cidade e na retomada do crescimento. Tudo voltará ao normal, mas agora precisamos ficar em casa e reduzirmos os riscos de contágio”.