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Setor econômico aponta principais demandas para Chapecó

Chapecó, 1917. O território era essencialmente rural quando os primeiros desbravadores chegaram para construir o município que completou 103 anos de história em 2020, marcados pelo desenvolvimento regional. Os primeiros comércios se confundiam com moradias, ambos de madeira, alocados em ruas de terra que seriam traçadas só a partir de 1930. O trecho que se transformou na principal Avenida da cidade, Getúlio Vargas, era ocupado pela pequena população urbana de apenas 2.633 habitantes, em 1950, os quais dividiam espaço com carroças, bois e cavalos.

Quem olha para a cidade hoje não consegue reconhecer o cenário de um século atrás. Já são mais de 220 mil habitantes, mais de 25 mil empresas, 5 mil comércios, 11,5 mil microempreendedores individuais e mais de 80 mil empregos formais. O município que era essencialmente agrícola se tornou a capital do agronegócio, o principal destino estadual de feiras e eventos, o maior exportador do Estado e a 5ª maior cidade de Santa Catarina, com o 6º melhor PIB catarinense (R$ 8,9 bilhões).

A força econômica de Chapecó, que apresenta taxa média de crescimento de 7% ao ano, acima da média estadual de 6,6%, concentra 67% do movimento no setor terciário, 30,8% no secundário e 2,2% no primário. O setor de prestação de serviços é o que mais emprega no município (41,8%) seguido pela indústria com 33,5% e pelo comércio com 25% dos empregos de carteira assinada. Os três também concentram a maior fatia do PIB municipal — 23,5% indústria, 15,1% comércio e 35,9% prestação de serviços — com potencial de consumo de R$ 7,1 bilhões, 7º maior mercado consumidor catarinense.

Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó, Clóvis Afonso Spohr, os números mostram que o setor econômico responde pelo progresso local e desencadeia o desenvolvimento dos demais indicadores municipais.

“É essa força que nos coloca hoje como referência na educação, na agroindústria, na saúde, no turismo de negócios, no comércio, na inovação e na tecnologia. Ao olharmos para trás, percebemos que progredimos muito, contamos hoje com todos os segmentos fortemente representados e não precisamos sair de Chapecó para buscarmos qualquer serviço. Quando olhamos para frente, porém, vemos novos desafios que já não são de cidade pequena, mas de grandes centros”, analisa.

QUAIS SÃO OS DESAFIOS?

Para a CDL de Chapecó, o comércio reflete as ações públicas aplicadas nos demais setores do município. “O comércio é a consequência. Infraestrutura, logística, estradas, mobilidade, acessibilidade, empregos, tudo reflete no setor, que funciona como um medidor do desenvolvimento”, afirma o diretor executivo Jeancarlo Zuanazzi. Ele defende a implantação de uma política de desenvolvimento econômico mais bem definida, com metas a curto, médio e longo prazos para atrair novos investidores e assegurar maior planejamento ao setor no município. “Deve ser uma estratégia pública, uma política de Estado, não um mero plano de governo”, observa.

Neste cenário, o presidente Clóvis Spohr afirma que a segurança, a limpeza e a iluminação públicas, além da mobilidade urbana e da manutenção da qualidade dos serviços ofertados na saúde e na educação no município, são essenciais para o fortalecimento do comércio e da economia local. “Evitar o acúmulo de lixo nas ruas causado nos finais de semana, disciplinar o uso das calçadas pelos bares, restaurantes e lanchonetes e construir um novo terminar urbano para transporte público, com mais locais para embarques e desembarques na cidade são ações importantes para o setor”, aponta.

O vice-presidente Gilberto João Badalotti e o diretor conselheiro José Carlos Benini também citam a construção de um novo parque de exposições para feira e eventos, ampliação do Aeroporto e a desburocratização no processo de abertura de empresas como essenciais para o desenvolvimento econômico. “O Parque da Efapi já está ultrapassado e o município precisa de uma nova estrutura que acompanhe seu status de capital de negócios. Somos referência em feiras e eventos e também precisamos de um Aeroporto que atenda a demanda”, ressalta Benini. “A morosidade e a burocratização para abrir novas empresas no município hoje são um entrave para a geração de empregos. É fundamental que o processo seja mais ágil e menos burocrático”, analisa Badalotti.

Como principais necessidades específicas, a entidade cobra maior fiscalização do comércio irregular de ambulantes, combate à venda de produtos falsificados e o fortalecimento do comércio nos bairros, com incentivos à abertura de empresas locais para maior descentralização econômica.

“O melhor investimento de qualquer agente público é em ações que promovam mais gestão e menos política”, grifa o presidente da CDL.

JORDANI

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O-QUE-E-ECOMMERCE

E-commerce: crescimento maior no segundo semestre

Pesquisa realizada pela Adtail Newblue e pelo E-commerce Brasil mostrou que 72% dos varejistas acreditam que no segundo semestre de 2020 haverá um crescimento de vendas ainda maior em relação aos seis primeiros meses deste ano. O comércio eletrônico encerrou o primeiro semestre com alta de 145% nas vendas, no comparativo com o mesmo período de 2019, segundo o estudo “E-commerce na Pandemia”, realizado pela plataforma Nuvemshop.

A pesquisa revela ainda que 53,1% dos entrevistados pretendem aumentar os valores investidos antes da pandemia e 19,6% devem diminuir os investimentos. “O Brasil em 2019 tinha 4% do varejo nacional online. A estimativa é que este ano a gente passe dos 10%”, explica Felipe Dellacqua, VP de vendas e sócio da Vtex, plataforma de Cloud Commerce.

Dados da Abcomm mostram ainda que o e-commerce ganhou ao menos 4 milhões de novos clientes e teve um salto de 400% na venda online de brinquedos, 200% em artigos esportivos e 80% na venda de cosméticos.

Segundo Felipe Dellaqua, antes da crise, devido ao novo coronavírus, um dos motivos que levavam muitos empresários a não migrarem para o online era o comodismo. “Se a loja física vende bem, o dono não vê motivo de abrir novo canal de vendas. Se fosse abrir, seria uma loja física nova. Mas a crise que fechou diversas lojas pelo país criou a necessidade de continuar vendendo, o que durante um período só foi possível virtualmente”, diz.

Em relação ao futuro, o especialista em e-commerce acredita que o comercio digital é mesmo um caminnho sem volta. “Com certeza, os empresários ficam no mercado online, em que eles também podem ter muitos ganhos. Muitas pesquisas dizem que essa crise viral pode voltar daqui alguns meses ou anos causando uma nova quarentena. Ninguém sabendo disso vai montar loja virtual e fechar depois. Muitas empresas que passaram por essa crise sem sofrer tanto foram empresas com canais digitais robustos. Além disso, esses empresários enxergaram o potencial de aumentar o número de clientes com operação mais otimizada e enxuta tendo faturamento maior”, comenta.

E é o que está acontecendo. Estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo mostrou que os brasileiros aumentaram suas compras online, passaram a usar meios digitais de pagamentos e devem continuar com esses hábitos de consumo no pós-pandemia. Segundo os dados, 61% dos clientes que compraram online durante a quarentena aumentaram o volume de compras devido ao isolamento social e 70% disseram que pretendem continuar comprando mais pela internet do que faziam antes da covid-19.

Para o diretor jurídico da ABComm, Guilherme Martins, houve uma evolução tecnológica muito grande nos últimos 30 anos que permitiu esse modelo atual de varejo digital em termos de segurança do processo, expansão dos meios de pagamento, acessibilidade e aspecto logístico.

“Com a pandemia, houve um cenário disruptivo sem volta. Até aqueles que não eram habituados a comprar em ambiente eletrônico se viram em alguma situação obrigados a fazê-lo. Eficiência, preço e segurança acabaram sendo determinantes para mudar essa mentalidade, atrelada à questão tecnológica e ao apoio jurídico que vem por trás disso, que é a regulamentação dos direitos do consumidor”, afirmou Martins.

Fonte: Varejo S.A

palestra

PALESTRA : Impacto da Lei Geral de Proteção de Dados nas empresas!

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD – Lei n° 13.709/2018), tem suas bases centradas nos direitos à liberdade e à privacidade, como a livre iniciativa e o desenvolvimento econômico e tecnológico do país, que são considerados fundamentais pela Constituição. Logo, em virtude dos inúmeros escândalos de vazamento de dados pelo mundo, a legislação brasileira viu a necessidade de seguir modelos de regulamentação já adotados em outros países da Europa e das Américas, estabelecendo diretrizes que impactam cidadãos e empresas.
A LGPD determina regras e padrões sobre coleta, armazenamento e tratamento de dados pessoais, o que inclui a exigência de as empresas garantirem o consentimento de usuários para processar as informações coletadas. A lei também prevê punições para eventuais abusos e define os direitos de usuários sobre os dados concedidos a terceiros, como a possibilidade de os usuários solicitarem a exclusão de suas informações pessoais de plataformas digitais de uma organização.
Sendo assim, o objetivo da LGPD é regulamentar o uso de dados pessoais, trazendo mais segurança e controle aos brasileiros sobre as suas próprias informações. Inclusive, o cidadão poderá consultar gratuitamente quais informações suas cada empresa armazena e até pedir a retirada delas do sistema.
Com a compreensão dos objetivos da LGPD, já se cria uma ideia dos principais problemas que essa legislação poderá solucionar, pois é inegável o receio quanto ao compartilhamento de dados na era atual. Além dos parâmetros determinados em lei, é importante destacar que os agentes de tratamento de dados que infringirem as disposições legais estarão sujeitos à sanções gravíssimas.
Dessa forma é de extrema importância que as organizações se prepararem e se organizem para atenderem e cumprirem as regras da LGPD, com objetivo de prevenir eventuais riscos e repararem imediatamente danos existentes.

Jamille R. Martinazzo

CDL

CDL Chapecó promove capacitação virtual sobre SPC

Para manter os treinamentos mensais aos associados durante o período de pandemia, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Chapecó (CDL) disponibiliza desde junho cursos on-line sobre o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). A medida adapta as capacitações ao formato digital para manter a rotina diante do isolamento social causado pela covid-19.

A capacitação deste mês acontece nesta quinta-feira, dia 10, às 8h30, via Live no Instagram da CDL Chapecó, com objetivo de treinar os associados para o melhor uso das ferramentas de análise de crédito. A Live terá duração de uma hora e meia e detalhará os procedimentos de consultas, registros e cancelamentos do sistema SPC, disponível para todos os 1.700 associados da entidade. De acordo com o coordenador comercial da CDL e instrutor do curso, Maurício Duarte, a capacitação prepara os funcionários das empresas associadas a explorarem todas as funcionalidades do sistema.

“Esse curso é realizado todos os meses aos associados, de forma gratuita, para treinar ou até mesmo relembrar os colaboradores das empresas sobre todos os recursos disponíveis no sistema de SPC”, sublinha Duarte. A CDL programa outros dois cursos sobre SPC até o final do ano: 6 de outubro e 10 de novembro.

De acordo com o presidente da CDL Chapecó, Clóvis Afonso Spohr, os treinamentos on-line atendem à uma necessidade do período e reverberam a responsabilidade socioeducacional da entidade. “O momento exige inovação para mantermos os serviços que contribuem para aumentar a qualificação e a competitividade dos lojistas. Somos referência na profissionalização do setor, por isso temos um compromisso permanente com nossos associados”.