comércio

Maioria do comércio de SC abrirá no Carnaval

FCDL/SC aponta que 54% das lojas terão expediente normal na data

Levantamento realizado pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL/SC) mostra que a maioria do comércio do estado abrirá nos dias de carnaval. Sem festividades por conta da pandemia do novo coronavírus, o Governo do Estado também anunciou que não haverá ponto facultativo por parte dos serviços públicos no âmbito estadual nos dias de carnaval deste ano.

No comércio, segundo o levantamento da FCDL/SC, em 53,76% das lojas haverá expediente normal nos dois dias. Em 17,71% dos casos, os estabelecimentos estarão fechados nos dois dias. Em 17,18%, as lojas abrem na segunda-feira (15) e fecham na terça-feira (16). E, por fim, em 11,35% fecham na segunda (15) e abrem na terça (16). A pesquisa foi realizada com 5974 empresários de 131 municípios catarinenses.

Ivan Roberto Tauffer, presidente da FCDL/SC, lembra que o carnaval não é feriado oficial e a decisão de abrir ou fechar o comércio é uma prerrogativa dos municípios, em conjunto com os Sindicatos do Varejo e órgãos públicos municipais e deve ser oficializada. Em anos com festividades na data, como os desfiles oficiais e os blocos de rua, muitas empresas e o Governo do Estado concediam ponto facultativo.

09.B

CDL defende abertura do comércio no Carnaval em Chapecó

Proposta segue decisão do poder público de não adotar ponto facultativo neste ano e busca compensar os dias parados em 2020, devido à pandemia

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó, em parceria com o Sindicato do Comércio da Região de Chapecó (SICOM) e a Associação Comercial e Industrial (ACIC), defende a abertura do setor no período de Carnaval no município (13 a 17/02). A medida segue decisão dos poderes públicos nacional e local de não adotar ponto facultativo neste ano e busca compensar os dias parados em 2020, devido à pandemia do novo coronavírus.

Em 17 estados, incluindo Santa Catarina, as folgas de segunda e terça-feira de Carnaval, além da manhã de quarta-feira de cinzas – 15, 16 e 17 – foram canceladas neste ano. A ação é um movimento para conter aglomerações e o aumento do contágio do vírus e acompanha a legislação que considera a festa um ponto facultativo, não um feriado nacional. Neste caso, estados e municípios têm autonomia para decidir sobre a folga.

Em Santa Catarina e em Chapecó, a data será tratada pelos governos como dia normal de trabalho. É o que também defendem as entidades ligadas ao setor privado. O presidente da CDL Chapecó, Clóvis Afonso Spohr, ressalta que, de acordo com orientação do SICOM, as empresas não terão ônus adicional por abrirem no período. “Entendemos que por não termos festas de Carnaval, nem ponto facultativo no município, não há razões para pararmos. Viemos de um ano difícil, de muitas perdas e queremos nos agarrar a toda e qualquer oportunidade de retomada econômica”, grifa Spohr.

Segundo o dirigente, as empresas têm liberdade para optar pela abertura e definir o seu horário de atendimento. No entanto, todas devem manter e reforçar as medidas preventivas relacionadas à saúde dos empregados e consumidores para evitar a transmissão do vírus no ambiente de trabalho.

“Depois de tantos dias com atividades reduzidas, uns dias a mais com os estabelecimentos abertos, neste momento, conta muito tanto para as empresas quanto para seus funcionários que almejam a retomada econômica gradativa, segura e responsável”, destaca Spohr ao incentivar os empresários a abrirem seus estabelecimentos no período.

“Podem abrir com segurança e com todos os cuidados exigidos pelos órgãos de saúde para que possamos juntos, aos poucos, movimentarmos a economia e superarmos a crise”.

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Suzana Spohr é a nova presidente da CDL Jovem em Chapecó

Aos 26 anos, formada em Administração, a gerente administrativa da Construtora Dimensão, Suzana Spohr, assumiu nesta semana a presidência da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Jovem de Chapecó. Ela sucede neste ano o empresário, proprietário da Maqdima Ferramentas e Equipamentos, Luiz Felipe Concatto (28), que ficou à frente da entidade em 2020.

Com a posse de Suzana e a prorrogação do mandato até 2022 do presidente da CDL Chapecó, Clóvis Afonso Spohr, pai e filha comandam juntos a entidade que conta com mais de 1.700 lojistas associados e representa o setor no município.

Ao assumir o cargo, Suzana afirmou seguir o exemplo do pai no trabalho voluntário na comunidade e pediu união e esforço do grupo para movimentar o setor no ano pós covid-19. “Sabemos que para conquistarmos sucesso pessoal e profissional precisamos abdicar de algumas coisas e dar o nosso máximo. Podem esperar o meu máximo à frente da CDL Jovem e o mesmo esforço do meu pai para fazer a CDL crescer neste ano”, destacou Suzana.

Clóvis grifou como “feliz coincidência” a divisão do comando da entidade com a filha e ressaltou a importância do trabalho social e voluntário para o desenvolvimento do município. “Fico muito feliz em vê-la assumir esse cargo, porque sei do seu talento e da sua capacidade. Quando jovens empresários agregam o trabalho social no seu cotidiano demonstram o verdadeiro espírito e propósito do ser humano. A crise mostrou que precisamos cada vez mais um do outro para criarmos resultados, vencermos desafios e superarmos dificuldades”.

NOVA DIRETORIA

Ao lado de Suzana, o novo comando da CDL Jovem conta com Fernando Henrique Alano como vice-presidente; secretário Lucca Foresti; coordenador administrativo/financeiro/jurídico André Celuppi; diretor de comunicação e eventos Adelmir Mucelin; de planejamento Matheus Pompelli; e de mobilização Ewerton Soletti. Fernando Henrique Alano e Matheus Pompelli também coordenarão o Dia de Liberdade de Impostos realizado em maio. Christiano Giordani e Ewerton Soletti estarão à frente do projeto CDL nas Escolas.

“A CDL Jovem tem programados 13 eventos para este ano, com destaque para o Dia da Liberdade de Impostos e o projeto CDL nas Escolas. Queremos que esses eventos sejam os maiores já realizados pela entidade”, afirmou o vice-presidente Fernando Henrique Alanoao apostar no controle da pandemia no País em 2021.

Ao repassar o cargo a Suzana, o ex-presidente Luiz Felipe Concatto agradeceu o esforço dos 28 membros da CDL Jovem e projetou um ano diferente para a entidade e o setor. “Em 2020 a pandemia não nos permitiu fazer muita coisa, mas conseguimos manter o grupo unido, promover encontros e reuniões virtuais e aprendermos o quanto é importante ter gestão de caixa em momentos de crises e nos adaptarmos às mudanças que surgem. Esperamos que em 2021 a CDL Jovem possa promover muitos eventos”, sublinhou.

O vice-presidente da CDL Chapecó e da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado (FCDL/SC), Gilberto João Badalotti, foi um dos fundadores da CDL Jovem no município em 2009, durante gestão do empresário Dornelles Dávi (2009/2010). O dirigente enfatizou que os jovens empresários são o futuro do setor e as novas lideranças do município. “A posse de Suzana também representa a força das mulheres na economia e no empreendedorismo local. Temos muito o que aprender e a compartilhar”, grifou.

consumo para 2021

10 tendências globais de consumo para 2021

A pandemia alterou para sempre o comportamento dos consumidores. O que valorizamos, como consumimos e onde gastamos nunca mais serão a mesma coisa. As empresas que explorarem e entenderem essas mudanças estarão um passo à frente da concorrência. Pensando nisso a Euromonitor International divulgou nesta terça-feira (19) a edição 2021 do relatório “10 Principais Tendências Globais de Consumo”.

No documento, a empresa inglesa de consultoria listou o que seria a inclinação do consumidor para os próximos anos, que, invariavelmente, passará por sentimento de resiliência e adaptabilidade, sempre em busca de um futuro melhor para si e para o planeta.

“O ano de 2021 será importante”, diz Alison Angus, head de Lifestyles da Euromonitor International. “A adaptação de estratégias a estas tendências emergentes de consumo capacitará as empresas a enfrentarem e a superarem as adversidades inesperadas”.

Abaixo, as principais tendências de consumidor pontadas pela Euromonitor  

1. Para os consumidores, as empresas não devem ser mais que do que organizações com fins lucrativos. A partir da COVID-19, aumentou a expectativa de que as corporações empresas devem proteger a saúde e os interesses da sociedade e do planeta;

2. Os consumidores têm o desejo por conveniência, pois sentem falta das comodidades que passavam despercebidas antes do abalo em seus hábitos;

3. Diante dos riscos sanitários, reuniões em espaços fechados, restrições de mobilidade e da disseminação do trabalho remoto, os consumidores procuram cada vez mais um “Oásis ao Ar Livre” para fins recreativos.;

4. Com as ferramentas digitais, os consumidores ficarão conectados em casa e voltarão com segurança para o mundo exterior quando as economias reabrirem. A realidade digital é um modelo híbrido formado pelos mundos físico e virtual, em que os consumidores podem viver, trabalhar, fazer compras e se divertir, fisicamente e online;

5. As empresas devem propor soluções que atendam ao desejo do consumidor de otimizar seu tempo, oferecendo uma maior flexibilidade, especialmente com relação a produtos e serviços acessíveis a partir da casa do cliente ou nas proximidades;

6. Os consumidores desconfiam da mídia, dos governos e desafiam a desinformação. As empresas podem realizar ações de marketing mais precisas nas redes sociais e no mundo dos games, dando voz aos consumidores e pressionando as plataformas a combaterem a desinformação;

7. A obsessão por segurança é o novo movimento pelo bem-estar. O medo do contágio e a circulação de informações sobre questões de saúde aumentam a demanda por produtos de higiene e estimulam os consumidores a buscarem soluções que não requerem contato físico a fim de evitar a exposição;

8. A pandemia reformulou o cotidiano, testando a resiliência psicológica das pessoas, limitando suas experiências e provocando choques econômicos. Os consumidores agora têm uma nova compreensão sobre si mesmos e seu lugar no mundo na busca por uma vida mais plena, equilibrada e melhor;

9. Os consumidores estão cautelosos e moderados. Os gastos com supérfluos estão diminuindo devido às incertezas no cenário econômico. A Ordem é Pechinchar e priorizar produtos e serviços de valor agregado e

alinhados às medidas sanitárias vigentes. As empresas devem fazer propostas de valor para o dinheiro, oferecendo opções acessíveis sem redução da qualidade;

10. O cliente busca um novo equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, pois a colaboração remota redefine o ambiente de escritório tradicional. Mais da metade dos consumidores globais tinham, até então, uma fronteira rigorosa entre o trabalho ou a escola e a vida pessoal. As empresas devem atender às necessidades de produtividade e de comunicação do cliente.

Por: Humberto Viana, Via CNDL

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“Entramos em 2021 mais preparados para eventuais adversidades”

Clóvis Afonso Spohr – presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Chapecó (CDL)

YouTube: https://youtu.be/3KGSa1Z6ZkE

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó, Clóvis Afonso Spohr, destaca otimismo e cautela como elementos fundamentais para encarar o novo ano e recuperar as perdas do setor provocadas pela pandemia. 

Nesta entrevista, o dirigente faz um balanço de 2020 e lança projeções para 2021, com duas certezas: a crise trouxe mudanças e inovações e o comércio da capital do oeste mostrou que é capaz de se reinventar e que está preparado para qualquer adversidade.

2020 foi um ano desafiador para todos os setores, especialmente ao comércio. Quais as lições que o ano deixa para os lojistas?

Clóvis Afonso Spohr: Eu acho que a principal lição é a nossa capacidade de nos moldarmos às novas realidades que surgem no caminho. Inicialmente não se tinha ideia do que era de fato essa pandemia, o quanto ela nos atingiria, seja na vida particular quanto comercialmente falando. Mas todos nós conseguimos de uma forma ou de outra superar, alguns segmentos com mais facilidade em função da sua atividade. Outros, que são mais focados naquilo que até hoje está restrito, tiveram necessariamente que buscar alternativas. Muitas empresas que não estavam trabalhando com tele-entregas, com vendas on-line, focados apenas nas vendas presenciais, acabaram tendo que criar novas versões do seu próprio produto. As atividades menos atingidas com restrições também tiveram que se adaptar com relação aos protocolos de segurança. O comércio de um modo geral entendeu a gravidade e os lojistas atuaram como agentes de conscientização. O setor mostrou que é capaz de se adaptar e se reinventar.

O ano de pandemia alavancou o comércio virtual. Como as lojas físicas e o e-commerce podem somar ao setor, sem necessariamente competir?

Spohr: Os formatos devem ser complementares. O setor não voltará mais ao estágio que estava antes e terá o comércio mais voltado ao virtual. O lojista precisou acompanhar a inovação, avançou em meio a necessidade, mas não perdeu o que ele conquistou com a venda presencial. O atendimento, a simpatia, a troca de energia e o contato com os consumidores continuam fundamentais. O investimento no e-commerce é uma nova oportunidade.

O que mudou no consumo? Pode-se afirmar que há um novo perfil do consumidor pós-Covid?

Spohr: Sim, o próprio comércio precisou mudar em função do consumidor, que ficou numa situação mais cômoda e mais confortável, esperando a ação do lojista. Nós mesmos, enquanto consumidores, não saímos mais de casa sem olharmos antes os smartphones, checarmos e-mails, conferirmos ofertas de produtos e serviços que nos chegam pelo celular.  É uma mudança de comportamento que a tecnologia impôs, mas isso não vai nos impedir de sairmos de casa. As ferramentas nos possibilitam mais informações, maior agilidade, inovações do mundo virtual que não podem ser ignoradas.  Porém, nós estamos ansiosos para o retorno do contato físico, da circulação de pessoas, do movimento intenso no comércio, até porque poder experimentar uma roupa, caminhar dentro da loja, receber palpites sobre os produtos desejados ou até ver um jogo de futebol no estádio, sair para jantar ou ir a um show são emoções diferentes. A forma de consumo mudou, ela foi ampliada, mas isso não quer dizer que nada será como antes. Tem momentos que você vai sair para jantar e tem momentos que vai pedir comida em casa. Não vai fazer só uma coisa ou só outra, por isso, virtual e presencial andarão lado a lado.

Essa inovação pegou o comércio do município de surpresa ou o setor já estava preparado?

Spohr: Pegou a maioria de surpresa. As grandes redes estavam bem mais preparadas para isso, através de aplicativos, sites e serviços já ofertados. O que funcionou mesmo no pequeno comércio foi a intensificação do uso do WhatsApp. A loja que não costumava manter contato virtual com clientes, passou a fazê-lo de forma mais intensa, chamando o consumidor, mandando novidades e usando mais a ferramenta para criar relacionamento. O setor precisou comunicar-se mais, usar melhor os recursos para manter-se competitivo.

Quais os segmentos do comércio que mais perderam na pandemia?

Spohr: O nosso pequeno varejo. Além dos bares e restaurantes, rede hoteleira e turismo que são segmentos à parte, as lojas de confecções, especialmente às voltadas à festas e eventos, foram as que mais sofreram. O ramo de estética e beleza, consequentemente, também foi muito atingido.

E os menos afetados??

Spohr: Supermercados e farmácias, serviços classificados como essenciais desde o início da pandemia e que não fecharam as portas em nenhum momento. Enquanto a floricultura e a loja de ferramentas, por exemplo, precisaram fechar, o supermercado pode continuar vendendo esses mesmos produtos junto com alimentos, e isso ajudou o setor a crescer.

O que esperar de 2021? O setor aposta na retomada do crescimento?

Spohr: Eu quero crer que sim, porque as primeiras informações e indicadores que a gente tem é de uma retomada com otimismo e cautela. Com a chegada da vacina e o controle da pandemia caminhamos para uma retomada gradativa. As aulas voltam, o futebol volta, as viagens, as feiras, os eventos… A cautela existe em função do aspecto político que sempre atrapalha e nos traz inseguranças.

As vendas no comércio e no varejo tiveram queda em 2020, devido à pandemia. O que é preciso fazer para recuperar as perdas, conquistar clientes e ganhar fôlego?

Spohr: Saímos fortalecidos de 2020 e entramos em 2021 mais preparados para eventuais adversidades. Esse foi o nosso maior aprendizado no ano. Outro ponto é a união da classe empresarial, que está mais colaborativa, compartilhando angústias e experiências, buscando soluções sem esperá-las dos governos. Nós já somos uma sociedade mais amadurecida, com capacidade coletiva de superação e com olhar mais voltado à cooperação e menos à individualidade. Acho que a crise nos fez olhar um para o outro não tanto como concorrentes, mas muito mais como aliados, irmãos. Esse espírito é que vai ajudar a recuperarmos as perdas e retomarmos o crescimento.

Em Chapecó, como o comércio, setor que responde por 25% dos empregos com carteira assinada, sai da crise?

Spohr: Sai fortalecido. Chapecó foi uma das cidades que menos perdeu, comparando com municípios do mesmo porte no Estado. O nosso saldo de empregos é positivo, por isso, dentro de um cenário que poderia ser bem mais grave, nós somos a cidade que talvez melhor se estabilizou e teve menos prejuízos.

Como serão as ações da CDL neste ano?

Spohr: Estamos em um processo de planejamento que depende do controle da pandemia. Queremos voltar com os eventos, visitas aos associados, organizar um Natal mais ousado neste ano, promover campanhas de maior movimentação no comércio e, diante da nova realidade, reavaliar os cursos e treinamentos ofertados pela entidade. Também fizemos melhorias na nossa sede social e temos que adaptar a CDL e todos os associados para atender à Lei Geral de Proteção de Dados que traz muitas mudanças a partir de agosto no Brasil. Será um novo ano desafiador, porém acreditamos que a partir de maio teremos uma nova versão do Brasil e da nossa cidade. Até lá, muita cautela e otimismo!

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Comércio eletrônico deve continuar crescendo em 2021

De acordo com pesquisa realizada pela Criteo, empresa global de tecnologia que fornece publicidade confiável e impactante a profissionais de marketing, 56% dos consumidores brasileiros pesquisados afirmaram que compraram em canais de e-commerce pela primeira vez durante o pico do COVID-19; além disso, 94% pretendem continuar comprando nas lojas online que descobriram nesse período. No Brasil, podemos esperar uma transformação digital acelerada.

Por necessidade, o hábito de comprar online ganhou destaque entre os consumidores brasileiros. A tendência, que antes da pandemia esperava-se que iria levar anos para acontecer no país, foi alcançada em meses. De acordo com outro estudo da Criteo, 67% descobriram pelo menos uma nova forma de consumo que pretendem continuar usando na fase pós-coronavírus. Comprar produtos pela internet, pedir comida por delivery e fazer compras por apps estão entre os principais comportamentos adotados pelos consumidores.

Com a digitalização, a Black Friday deste ano também marcou forte presença no e-commerce. Mundialmente, de acordo com os dados mais recentes da empresa de tecnologia, houve um crescimento de 139% nas compras online em relação a outubro de 2020.

“Depois de 2020, as marcas não conseguirão sobreviver se não estiverem online para contato. Se o consumidor precisar, ele deve conseguir contatar a empresa de qualquer maneira, seja de formas simples como por e-mail ou WhatsApp. Mas a presença online é essencial. E não é necessário que o comerciante venda por meio de um site tradicional, mas pode explorar outras formas – por exemplo, o social commerce”, afirma Tiago Cardoso, diretor geral para a América Latina da Criteo.

O que esperar de 2021
De acordo com estudo do Plano CDE realizado pelo Banco Pan no início deste ano, cerca de ¾ dos brasileiros com renda familiar mensal de até R$ 10 mil usam suas contas bancárias menos de uma vez por mês. Ainda assim, existe um percentual de pessoas que não têm conta em banco – mais representativo entre a população com renda mensal de até R$ 4.999.

Apesar dessa desigualdade, que pode excluir alguns consumidores do ambiente exclusivamente online fortalecido pela pandemia, novidades como o pagamento pelo WhatsApp e opções de pagamento pelas carteiras digitais facilitarão essas transações. No início da pandemia, muitas marcas brasileiras – grandes e pequenas – viabilizaram a opção de compra com um consultor pelo WhatsApp. Novas “experiências sem toque”, como os QR codes, também forçarão os varejistas a se adaptarem a esse novo comportamento de consumo, já que facilitam a experiência de compra do consumidor.

De maneira geral, o crescimento exponencial do e-commerce continuará – e a digitalização constante possibilitará uma maior participação da população brasileira neste modelo de compra online.

Novos eventos com descontos
Diante das boas experiências nas compras virtuais, com a facilidade e praticidade do comércio online, os novos consumidores digitais continuarão ativos em 2021. Ao mesmo tempo, o consumo nas lojas físicas não vai acabar, mas ficará mais focado em experiências relevantes. Segundo participantes de um estudo da Criteo, 69% dos brasileiros sentem falta de fazer compras fisicamente e o ideal para o varejo no próximo ano é saber trabalhar cada vez mais com estratégias de vendas omnichannel.

Os insights da Criteo também mostram que mais varejistas vão querer criar seus próprios eventos de compras para impulsionar as vendas em 2021 – seja online ou offline – como uma forma de alcançar o sucesso em vendas e envolvimento do consumidor.

Setor de viagem em recuperação 
Além disso, as viagens tendem a voltar gradualmente ao normal. Dados da empresa mostram que a procura por viagens aumentou 32% na semana anterior ao Dia da Criança, graças à redução das medidas de isolamento em algumas cidades. O aumento na semana de 4 a 11 de outubro foi superior aos 21% registrados no mesmo período de 2019. Além disso, na Black Friday deste ano, as companhias aéreas no Brasil tiveram um aumento de 504% no tráfego do site e 217% nas reservas de voos em comparação com as duas primeiras semanas de agosto.

“Os voos domésticos começaram a dobrar nos últimos meses e semanas. E esperamos que essa tendência continue aqui no Brasil. Com o tempo, teremos que viajar de avião, não só de carro, e certamente as pessoas vão preferir ficar por perto em vez de viajar para o exterior”, completa Tiago Cardoso.

Publicado pela CNDL

Chapecoense

Orgulho de ser Chapecoense!

Entre todas as grandes conquistas almejadas pela Chapecoense na temporada 2020, umas das principais é mostrar o orgulho de ser torcedor e fortalecer esse sentimento. Mesmo que a torcida não possa estar presente na Arena Condá, vamos colorir os quatro cantos de Chapecó com as cores do time para comprovar não apenas o orgulho, mas a força que temos quando nos unimos pelo mesmo ideal e jogamos juntos.

Queremos estampar, em cada vitrine dos comércios, o nosso amor à camisa. Estender a nossa bandeira. Contagiar toda a população com a onda verde e branca.

Por isso, convidamos todos vocês, associados, para entrarem conosco nesta campanha adquirindo bandeira, camiseta, bandeirolas e adesivo para vitrine. Os materiais poderão ser adquiridos na Loja Chape Oficial a preço de custo.

Acesse o link e preencha o formulário para fazer o pedido dos materiais: https://forms.gle/FZJ5q4J5pKbN3nre7

Vamos, juntos, mostrar o orgulho de ser chapecoense!

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Comércio inicia o ano com liquidações em Chapecó

O mês de janeiro é tradicionalmente o período de liquidações no comércio. Queima de estoque e descontos que chegam a até 80% são atrativos para o consumidor e buscam aquecer as vendas dos lojistas no início do ano. Em Chapecó, segundo projeção da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), as promoções devem aumentar em 10% as vendas no período e dar fôlego ao setor impactado pela crise sanitária.

“Tivemos um ano difícil para o setor, de perdas provocadas pela pandemia, mas, mesmo assim, fechamos dezembro de forma positiva, especialmente no e-commerce. As liquidações de janeiro são uma aposta dos lojistas para aquecer o setor, limpar estoques e iniciar bem o ano com recuperação econômica”, ressalta o presidente da CDL Chapecó, Clóvis Afonso Spohr.

O dirigente vê 2021 com mais otimismo diante da chegada da vacina e controle da pandemia. “A retomada da economia depende disso. Nossa expectativa é de aquecimento já no primeiro semestre, com recuperação gradativa durante o ano. Será um período para renovarmos a esperança, evoluirmos e superarmos os desafios. Com certeza estamos mais fortes e preparados”, projeta Spohr. 

Para os lojistas de Chapecó o otimismo não pode faltar e serve como um álibi de venda. Por isso, as promoções no comércio do município projetam bom movimento no mês inteiro.  A gerente da Pittol Calçados, Andréia Rodrigues da Costa, estima aumento de 5% nas vendas em janeiro, com liquidações em todos os setores que variam de 20% a 30%, além de parcelamento em até 21 vezes sem juros. “Fechamos dezembro com 8% de aumento nas vendas, o que nos deixou felizes pelo momento de retração vivido. A alta esperada para janeiro não é grande, mas também é positiva para iniciarmos o novo ano com maior movimento nas vendas”, aponta.

Solange Miranda, proprietária da Tigre Modas, também prevê aumento nas vendas no mês. A loja de confecções está com liquidações que variam de 20% a 50% em boa parte da seções. “As promoções de início de ano já são tradicionais e neste ano se tornam ainda mais relevantes para a retomada do setor. O consumidor só tem a ganhar com os descontos e pode iniciar 2021 com boas compras”, afirma. 

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Pandemia afeta vendas de Natal no varejo catarinense

O Natal registrou queda de 13,6% na média do Estado nas vendas no crediário, na comparação com o ano passado, aponta a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL/SC). “A segunda onda da pandemia afugentou os consumidores. O aumento do contágio fez com que muitas pessoas ficassem mais em casa e segurassem mais dinheiro devido às incertezas do cenário, a falta de alguns produtos também influenciou no resultado, contrariando as boas expectativas”, avalia o presidente da FCDL/SC, Ivan Roberto Tauffer.

Alguns setores, no entanto, registraram alta, como material de construção, móveis eletrodomésticos e supermercados. Os setores que tiveram as maiores retrações foram turismo e hotelaria e vestuário e acessórios. Por outro lado, houve crescimento de vendas on-line, por conta do isolamento social. O sucesso do comércio virtual em Santa Catarina é reflexo do cenário brasileiro. Levantamento da EbitNielsen, por exemplo, mostra que as vendas on-line do varejo brasileiro cresceram 44,6% no Natal de 2020 em relação à mesma data de 2019.

“Esperamos uma melhora para o primeiro semestre de 2021, com a chegada da vacina diminuindo o risco de novos contágios e tranquilizando um pouco mais as pessoas”, acrescenta o presidente da FCDL/SC.