Gestão de inadimplência financeira norteou Curso da CDL Chapecó

       A Câmara de Dirigentes Lojistas de Chapecó (CDL) promoveu, nesta semana, no auditório da entidade, o curso Gestão de inadimplência financeira. A capacitação foi ministrada pelo palestrante Renivaldo José Sebben e visa mostrar as técnicas e estratégias ideais para uma boa cobrança eficaz. 

         Há 17 anos, Sebben desenvolve trabalhos de treinamentos empresariais e consultorias. É autor do livro Análise de crédito e cobrança, graduado em Licenciatura e possui pós-graduação em Administração/Gestão Financeira e Administrativa. Também faz parte do Programa Avançado de Gestão Bancária (PAGB) – ISAD e do Programa de Capacitação Empresarial (Sebrae-SC).

        Na opinião do palestrante, é de suma importância trabalhar esse assunto, pois os dados estatísticos que saem no Serasa e na própria federação das CDLs, alertam que o número de pessoas endividadas no Brasil é muito grande. Em Santa Catarina, são dois milhões cento e vinte mil pessoas endividadas e, destes, 5,8% não conseguem mais pagar suas contas. Em Chapecó não é diferente. “As empresas pecam muito nesse sentido, elas pensam muito no faturamento, querem aumentar a venda e, muitas vezes, não recebem. Possivelmente, as empresas vão perder esses 5,8% e o restante vai deixar de ser cliente”, frisa.

        Foram trabalhados na palestra temas como: ciclo de crédito; organização do setor; métodos de cobrança; como cobrar no pós- pandemia; princípio de pareto (produtividade); como lidar com objeções dos devedores; política de cobranças; procedimentos para cobrança; a importância e características do analista de cobrança; perfil do inadimplente; técnicas de negociação; prepare-se para a negociação; dificuldades na cobrança; cobrança por telefone e WhatsApp; cuidados na cobrança (Leis).

           “Nós reduzimos a inadimplência tanto na hora do crédito, quanto na hora da cobrança, porque cobrar não é ligar para a pessoa ou mandar WhatsApp, isso é avisar. Cobrar é negociar e é preciso saber fazer isso. É necessário conhecer técnicas e a empresa precisa dar esse suporte, fazendo uma política definindo o que que ela quer que faça”, conclui.

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