CDL Chapecó e OSB capacitam empresários para vender para o Poder Público

Capacitar os empresários e lojistas para vender ao Poder Público e fomentar a economia chapecoense foi o principal objetivo do treinamento promovido pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Chapecó (CDL), em parceria com o Observatório Social do Brasil de Chapecó (OSB-Chapecó), na última semana, na sede da CDL.

Ao realizar a abertura da capacitação, o presidente da CDL Chapecó, Edson Demétrio Piana, evidenciou que a participação de empresas locais em processos licitatórios impulsiona o desenvolvimento do comércio e fomenta a economia do município. “Essa colaboração entre a CDL e o OSB é uma iniciativa importante para capacitar e incentivar os associados a participarem de licitações públicas. Temos um grande potencial de comércio com a prefeitura, que pode ser aproveitado pelas empresas de Chapecó. Nossa missão é que os comerciantes vejam novas oportunidades de mercado”, destacou Piana.

De acordo com o presidente do OSB-Chapecó, Vilmar Luiz Mattiello, ainda há preconceitos e dogmas que precisam ser superados quando se trata da venda para o Poder Público. “Trabalhamos para fomentar o comércio e a indústria local, incentivando-os a vender mais para o próprio município. Quando empresas de fora vendem para nossa prefeitura, os impostos e o valor pago saem da nossa economia. Manter esses recursos aqui fortalece a economia local e gera mais oportunidades para as indústrias e comerciantes”. Matiello complementou que o objetivo do treinamento foi de mostrar os caminhos e vantagens de participar de licitações públicas, além de oferecer o apoio necessário para que os associados possam aproveitar as oportunidades.

VANTAGENS DE VENDER PARA O PODER PÚBLICO

O vice-presidente administrativo-financeiro, Fernando Ioris, explicou que a maioria dos fornecedores para o governo são as micro e pequenas empresas. “Não são apenas as grandes empresas que podem vender para o governo. Empresas de todos os tamanhos podem participar do processo de licitação e vender seus serviços e produtos para o governo federal, estadual, municipal e autarquias”.

Segundo Ioris, as licitações para o fornecimento de produtos podem variar em escala e requisitos. “Algumas podem ser destinadas a compras menores e imediatas, enquanto outras envolvem grandes contratos de longo prazo para suprir as demandas contínuas do governo e também podem abranger apenas um ou vários itens da mesma área”, complementou.

Entre os benefícios de vender para o setor público, o vice-presidente de produtos e metodologia, Antonio Vivian, citou que os órgãos da administração pública possuem uma demanda muito alta e, com isso, as empresas atendem um grande cliente, o que pode contribuir para aumentar significativamente o faturamento. Além disso, de acordo com Vivian, o procedimento para vender é mais fácil porque antes da contratação, o órgão público já expõe claramente o que precisa. “Nos editais de licitação, há uma descrição completa dos produtos, serviços, da margem de preços e da forma como o contrato deverá ser executado”.

Vivian ainda reforçou que a possibilidade de redução dos custos com publicidade, a segurança de pagamento e os prazos bem definidos, bem como o fato de não haverem restrições geográficas, são vantagens importantes as quais os lojistas podem contar ao participarem de processos licitatórios.

A Nova lei de Licitações, segundo Ioris e Vivian, trouxe importantes mudanças para o processo de contratação pública no Brasil, onde os empresários podem se beneficiar de diversas maneiras. Entre os avanços apresentados pela mudança, os palestrantes citaram uma maior segurança jurídica, redução de burocracia, estímulo à inovação e ampliação de modalidades de contratação.

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