CDL E PROCON FARÃO OPERAÇÃO CONJUNTA PARA REDUZIR A INADIMPLÊNCIA EM CHAPECÓ

Mais de 60 milhões de brasileiros estão com dificuldade para obter crédito no comércio. Reflexo dessa situação nacional, o nível de inadimplência em Chapecó está relativamente acentuado: são mais de 47 mil consumidores com pendências de 54,5 milhões de reais no comércio local, de acordo com levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) da Câmara de Dirigentes Lojistas de Chapecó (CDL).

Para ajudar os devedores a reorganizar suas finanças e colocar as contas em dia, a CDL Chapecó em parceria com o PROCON desenvolverá nos dias 21, 22 e 23 (terça, quarta e quinta-feira), no Centro de Cultura e Eventos, o RESOLVA TUDO.

O presidente Clóvis Afonso Spohr expõe que o objetivo é colocar frente a frente credores e devedores para uma negociação objetiva e produtiva que produza resultados. “O credor precisa fazer algumas concessões para facilitar a quitação da dívida, e o devedor precisa estar disposto a limpar seu nome e recuperar a condição de consumidor sem manchas”, preleciona.

Participarão desse esforço de articulação e solução de débitos a Casan, Celesc, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Bancos comerciais, Tribunal Regional Eleitoral, Polícia Militar, Sicredi, associação de credores e todos os estabelecimentos comerciais que desejarem. Também serão ministradas palestras sobre finanças pessoais e gestão financeira.

“Os consumidores inadimplentes ficam marginalizados do processo produtivo, com efeitos negativos tanto para o mercado quanto para as famílias”, observa Spohr.

O dirigente deixa claro que o objetivo é negociar a pendência e abrir um precedente da possibilidade de benefícios ao cliente, “com simpatia, diplomacia e bom senso, que são palavras-chave na cobrança”. De qualquer maneira será necessário dialogar e negociar.

O perfil da inadimplência no Brasil – de acordo com levantamentos do SPC – é de 1% por falecimento na família, 2% de atraso no recebimento do carnê, duplicata ou boleto, 5% esquecimento, 8% comprometimento da renda, 8% redução dos rendimentos, 10% desemprego, 13% utilização do dinheiro para cobrir outras despesas, 16% atraso de salários, 24% compras para terceiros e 13% outros motivos.

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